Existe certa dualidade no sentimento de orgulho, algumas vezes pode ser uma satisfação pela capacidade de realizar algo ou sentimento de dignidade pessoal. Em outras circunstâncias ele é visto como uma atitude negativa como, por exemplo, ter orgulho no sentido de arrogância de se sentir melhor que o outro. Deste modo o orgulho é visto como o primeiro dos sete pecados capitais. Se sentir superestimado, acreditar ser o melhor, estar acima de, ou ser mais importante. Vejo muitas pessoas expressando essas atitudes principalmente no campo profissional. Acredito que toda essa auto-importância esconde uma necessidade grande de ser compreendido e aceito, escondendo uma auto-estima deficiente, e para não se sentirem inferiores essas pessoas utilizam do orgulho exacerbado para constantemente se alto afirmarem. O orgulho sem dúvida nenhuma é o arquiinimigo do perdão. Ainda não percebemos o quanto o rancor nos corrói a alma e apodrece nosso coração. Dificultando mais ainda a retirada do véu da ignorância, castigo que nos turva a visão gloriosa da face de Deus.
Quem de nós está livre de ser tomado pelo ímpeto e pela certeza de estar fazendo a coisa certa acabamos ferindo aquela pessoa com quem convivemos? Seja numa resposta “atravessada” ou numa atitude grosseira contribuímos de alguma forma com a divisão ou o isolamento da amizade. Passado algum tempo, já com a “cabeça fria”, percebemos o nosso erro. Ferimos pessoas ou até mesmo nos ferimos.
Refletir sobre o nosso ato nos ajuda a perceber o momento em que agimos precipitadamente; e dessa reflexão vem o remorso, sentimento que nos prepara para o pedido de desculpas. Reconhecer que fomos precipitados nos argumentos, significa, muitas vezes, humilhar-se e se fazer pequeno, reconhecer que errou. Perdoar ou liberar perdão não é ter “amnésia” sobre o ocorrido, mas sim, disponibilizar-se a restabelecer o relacionamento abalado pelo engano. Quantas vezes agimos errado pensando que estamos agindo certo? Do remorso ao perdão há distância é de um fio de cabelo, mas há espaço suficiente para dar guarita ao orgulho. Sentimento este que nos tentará convencer de que o ato de se desculpar ou reconhecer seu erro é atitude dos fracos. Por outro lado, infelizmente, há pessoas que não aceitam as nossas desculpas. Preferem desistir da amizade em vez de crescer e amadurecer por meio de situações apresentadas pela vida. Insistem em manter a irredutibilidade e a prepotência, que pensam possuir, em vez de dar o passo que romperá com os elos da corrente que as prendem. Talvez querendo cumprir a lei do “olho por olho, dente por dente”, esperam pelo melhor momento para a revanche. Enquanto isso desperdiçam tempo e amargam seus dias, remoendo o que já está resolvido para aquele que se dispôs a se desculpar. A vida é muito curta para se gastar o precioso tempo com comportamentos que não trazem a sustentabilidade de nossas convivências. Pedir ou conceder perdão não nos exige mais do que podemos agüentar. Quem sofre de orgulho passa os dias tentando provar aos outros o quanto é importante e que deve ser adorado pelas “galerias” como diria Carlos Castanneda.
Refletir sobre o nosso ato nos ajuda a perceber o momento em que agimos precipitadamente; e dessa reflexão vem o remorso, sentimento que nos prepara para o pedido de desculpas. Reconhecer que fomos precipitados nos argumentos, significa, muitas vezes, humilhar-se e se fazer pequeno, reconhecer que errou. Perdoar ou liberar perdão não é ter “amnésia” sobre o ocorrido, mas sim, disponibilizar-se a restabelecer o relacionamento abalado pelo engano. Quantas vezes agimos errado pensando que estamos agindo certo? Do remorso ao perdão há distância é de um fio de cabelo, mas há espaço suficiente para dar guarita ao orgulho. Sentimento este que nos tentará convencer de que o ato de se desculpar ou reconhecer seu erro é atitude dos fracos. Por outro lado, infelizmente, há pessoas que não aceitam as nossas desculpas. Preferem desistir da amizade em vez de crescer e amadurecer por meio de situações apresentadas pela vida. Insistem em manter a irredutibilidade e a prepotência, que pensam possuir, em vez de dar o passo que romperá com os elos da corrente que as prendem. Talvez querendo cumprir a lei do “olho por olho, dente por dente”, esperam pelo melhor momento para a revanche. Enquanto isso desperdiçam tempo e amargam seus dias, remoendo o que já está resolvido para aquele que se dispôs a se desculpar. A vida é muito curta para se gastar o precioso tempo com comportamentos que não trazem a sustentabilidade de nossas convivências. Pedir ou conceder perdão não nos exige mais do que podemos agüentar. Quem sofre de orgulho passa os dias tentando provar aos outros o quanto é importante e que deve ser adorado pelas “galerias” como diria Carlos Castanneda.
Há também o outro tipo de orgulho. O de reconhecer os próprios feitos e considerá-los como um ato de justiça para consigo mesmo. Ele deve existir como forma de elogiar a si próprio, dando forças para evoluir e conseguir uma evolução individual, rumo a um projeto de vida mais amplo e melhor. Não é errado você se admirar e demonstrar publicamente este sentimento, esse tipo de orgulho é a confirmação natural de nossos sentimentos, nossas conquistas e alegrias, ou seja, um sentimento positivo, para consigo e com o próximo. Mas orgulho em excesso pode se transformar em vaidade, ostentação, soberba, sendo visto apenas como uma emoção negativa: a Arrogância.
Não percamos tempo monopolizando picuinhas, ressentimentos ou retendo perdão. Se uma situação especial nos faz refletir levando-nos ao ato da reconciliação, peçamos o perdão e perdoemos. Situações mal resolvidas afetam outras áreas de nossa vida. Talvez por isso existam ainda alguns problemas não “equacionados” em nossas vidas, pois, esses, são reflexos dos fragmentos dos “elos” que deixamos se perderem ao longo do caminho.
Perdoemos então, pois o orgulho sem dúvida nenhuma é destruidor da luz.
Que a Divina Sabedoria nos ilumine sempre.
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