sexta-feira, 29 de abril de 2011

A IMPORTÂNCIA DE SE TER METAS

Esse não parece ser um assunto relacionado as postagens que compõem este blog, mas já há algum tempo venho pensando sobre metas e realizações e decidi compartilhar com os seguidores e leitores deste blog algumas conclusões a que cheguei sobre esse assunto tão importante não só no mundo corporativo, mas em todas as áreas da nossa vida.
Ninguém precisa ser especialista em Programação Neurolinguística (PNL) para saber algumas regras básicas para alcançar o sucesso. Quem não sabe aonde quer ir, não vai a lugar algum. A maioria das pessoas acorda, vai ao trabalho, volta para casa e vai dormir sem parar para pensar e planejar suas vidas. Depois ficam desapontadas quando não conseguem realizar os seus sonhos. As pessoas ficam reclamando da vida, achando que tudo está difícil. E não poderia ser diferente. Para ter sucesso na vida, a primeira coisa a fazer é ter metas bem definidas. Se você não sabe o que quer, como vai saber se conseguiu? De repente já até consegui e nem percebeu!
Meta é um objetivo pré-estabelecido em que nos propomos a conquistar. Determinar uma meta é algo que facilita o avanço das pessoas e também ajuda a manter uma espécie de "estatística" de melhorias, algo muito útil para quem estuda misticismo.
Todo fim de ano é a mesma coisa. As pessoas fazem suas metas de ano novo, definem o que querem fazer e o que querem deixar para trás. Muitos querem conseguir um novo emprego, encontrar um novo amor, comprar a casa ou o carro dos seus sonhos, parar de fumar, perder peso e muito mais. Infelizmente, a maioria dessas metas desaparece nos primeiros meses do ano novo, assim como se dissipam a fumaça dos fogos e a espuma do champagne usados na comemoração.
É imprescindível que você defina suas metas e comece a trabalhar em direção daquilo que você quer. Estabeleça metas de curto, médio e longo prazo. A meta representa o que você quer. Avalie sua situação atual na vida, o que está acontecendo com você e pergunte-se: onde eu quero chegar? O que eu quero alcançar na vida? O que quero conseguir? Você precisa saber onde está e onde quer chegar. O seu estado atual e o seu estado desejado.
O seu estado atual é onde você está. O que você tem. Os seus recursos atuais devem ser ajustados, em direção aos recursos de que você precisará para alcançar a sua meta.
Decidido o que quer atingir, alcançar ou realizar, pergunte-se se o que você quer é possível de realizar. Se a sua meta está no tamanho proporcional à sua realidade. Metas que sejam alcançáveis, que dependam de você. Essa auto-analise é necessária e muitas vezes acaba nos mostrando que estamos sendo o principal motivo do nosso fracasso. A auto-sabotagem é mais comum do que se pensa, fazemos planos para a conquista de nossas metas trabalhando de Sol a Sol reunimos todas as condições para a realização de nossos projetos e quando falta um passo apenas um passo, o fantasma da menos valia aparece para nos assombrar; “quem é você para querer conquistar montanhas tão altas?” E eu pergunto; que é você para não sê-lo? A vítima e o coitadinho de nada lhe servem para alcançar as glórias de Deus.
Pergunto também o quanto à meta depende exclusivamente de você. Quando a meta depender de outras pessoas, trace um plano de ação que torne a ajuda das pessoas um benefício para elas. Metas que dependem de outras pessoas, podem ser ou não realizadas. As pessoas podem ou não está em condições de oferecer os recursos de que você precisa, podem querer ou não querer contribuir e podem ou não concordar em cooperar. Quanto mais sua meta depender exclusivamente de suas capacidades, maiores as chances de realização.
Estando claro que é possível, pergunte-se em quanto tempo é possível alcançar a meta estabelecida. Estabeleça metas para um mês, um ano, dois anos, cinco anos e dez anos.
As metas de um mês são aquelas fáceis de conseguir, para as quais você já possui a maior parte dos recursos. São aquelas pelas quais você já trabalhou muito, já percorreu mais da metade do caminho. Preferencialmente são suas antigas metas quem sabe até de dez anos. Algumas vezes uma meta de curtíssimo prazo aparece em seu caminho. São situações emergenciais que ás vezes precisamos contornar, como a pintura da nossa casa.
Digamos que você traçou uma meta de cinco anos: comprar um carro que hoje custa cinqüenta mil reais. O tempo passou e você entrou nos três meses finais. Você já conseguiu quarenta mil reais, e sabe que nesse período de três meses, você não poderá receber esses dez mil reais que estão faltando. O que fazer? Você continua trabalhando para que nesses três meses que faltam você consiga o restante do dinheiro? No final do prazo você poderá fazer duas coisas: financiar o restante o que não conseguiu juntar, ou comprar um carro um pouco mais barato. Mas afirme para você mesmo que está comprando aquele carro como uma mercadoria de troca para o carro dos seus sonhos, e determine em quanto tempo você vai trocá-lo pelo carro dos seus sonhos. Mas em qualquer caso, lembre-se de ficar feliz e agradecer às pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para a realização do seu sonho, até mesmo o vendedor. Agradeça sinceramente. “A gratidão é uma energia que atrai coisas boas para quem à expressa”.
Estabeleça algumas metas de longo prazo para a sua vida. Não fique preocupado se são grandes demais. Deixe que elas venham à sua cabeça. Apenas trabalhe no presente, no dia-a-dia. Trabalhe e acredite.
Estabeleça metas para o amor, relacionamento, amizade, família, lazer, diversão, viagens. Metas financeiras, a compra de carro, da casa própria. Metas profissionais, Iniciar uma nova empresa, fazer um pós-doutorado. Metas para a saúde. Acordar cedo todos os dias exercitar-se. Metas místicas, aquele assunto que ficou pra trás, mas faz parte da caminhada espiritual que você escolheu, exercícios de desenvolvimento dos chacras, viagem astral etc. Lembre-se que a caminhada de dez quilômetros começa com o primeiro passo dado na direção certa.
Da mesma maneira, você precisa iniciar de alguma forma. Tudo depende da sua maneira de encarar as coisas. Recentemente vi o depoimento de um nadador que estava determinado a atravessar as águas geladas do Canal da Mancha. Ele já havia feito várias tentativas frustradas. Todas às vezes ele chegava até a metade da travessia. Nesse ponto ele fitava a distância à frente e dizia "oh meu Deus, ainda falta outra metade!". Esse modo de pensar o fazia desistir. Contratou um especialista em motivação que o orientou no sentido de dizer "já atravessei metade, agora só falta a outra metade". Essa simples mudança no modo de pensar foi suficiente para o nadador conseguir ultrapassar aquele limite até então intransponível para ele.
Ao pensar nas suas metas, pense no que é realmente importante para você. O que você quer conseguir no período de dez, quinze, vinte anos. O que você quer ver ao olhar para trás, quando você estiver, com 80, 90 anos? Imagine-se com 90 anos de idade e veja, sinta, ouça internamente o que você realizou. Estabeleça essas metas, deixe-as no fundo da sua mente, alimentando o seu sonho, a sua fantasia. Permita-se sonhar.
Organize suas metas por área de atuação. Tenha metas em relação ao amor, amizade, o que eu quero alcançar no aspecto amoroso, sentimental? Quero casar, ter filhos, passar tempo com os amigos?
O que eu desejo em relação ao lazer, diversão? Desejo viajar? Que tipos de viagens desejo realizar? Aonde desejo me hospedar? Quanto custa uma viagem desse tipo? Se custar muito caro, devo colocá-la como uma meta de médio a longo prazo. Se já disponho dos recursos financeiros, posso começar a fazer todos os planejamentos para a realização imediata, colocando-a como meta de curto prazo, dependendo da minha prioridade mais imediata.
Meta financeira: o que eu desejo em relação ao aspecto financeiro. O que eu quero realizar. O que quero comprar? De quanto precisarei para fazer aquela viagem dos meus sonhos?
Metas profissionais: o que desejo alcançar na minha carreira até 2020? Desejo fazer um MBA, um mestrado, doutorado?
Metas místicas: Reler os livros que não consegui compreender. Reler as monografias atrasadas. Me aprofundar nas meditações, incluir ou não uma oração de abertura e encerramento. Não se preocupe com a seqüência de realizações. O importante é que você tenha metas. Não se preocupe. Apenas se ocupe.
Ocupe o seu pensamento com o que deseja realizar, não com o que quer evitar. Por exemplo. Não quero mais ser pobre, não quero mais sofrer. Não quero mais morar nessa casa. Pense: quero morar em um lindo condomínio. Quero morar em uma bela casa, grande, bonita, confortável, iluminada, ampla, arejada, com jardim, biblioteca para os meus livros, onde eu possa receber os meus amigos. Pense nesses termos. Não pense no que você quer evitar. Pense naquilo quer deseja realizar.
Mas não fique parado esperando as coisas caírem do céu. Como disse John Lennon, "a vida é o que acontece enquanto estamos ocupados fazendo planos". Ao estabelecer as suas metas comece a trabalhar imediatamente para fazer acontecer. Convença-se de que sua meta é importante. Se não conseguir convencer a si mesmo não conseguirá convencer aos outros. Trabalhe com afinco e determinação e não pare enquanto não chegar lá.

domingo, 24 de abril de 2011

SÃO PACÔMIO

São Pacômio, que tem seu dia comemorado em 9 de maio, nasceu em Thebaid no Egito, e morreu em Tabennisi no Egito no dia 15 de maio de 348 .
Pacômio era filho de pais pagãos e convocado par ao exercito de Tebas com 20 anos e provavelmente ajudou o Imperador Maximinus em sua guerra contra Licinius e Constantino.Quando a unidade chegou em Thebas os oficiais notando a relutância dos recrutas eles os aprisionaram. Eles foram levados Nilo abaixo como virtuais prisioneiros sob terríveis condições.
Mas os soldados eram alimentados e tratados com bondade pelos cristãos de Latopolis enquanto eles eram embarcados através do Nilo e Pacômio ficou impressionado com isto. Quando o exército debandou após a derrubada de Maximinus ele voltou a Khenoboskion ( Kasr-as-Sayd).
A bondade dos cristãos levou Pacômio a indagar sobre sua fé e ele passou a ser um dos cristãos nas catacumbas e em 314 DC ele recebeu o batismo.
Pacômio desejava ser um homem fiel e servir a Deus com perfeição e desejava também ser um exemplo aos demais. Ele conheceu um eremita chamado Palaemon e pediu para ser seu seguidor. Eles viviam de uma forma muito austera ganhando dinheiro para ajudar os pobres e para a sua própria subsistência e freqüentemente oravam a noite. Pacômio não usava vinho nem óleo em sua comida até mesmo na Páscoa e freqüentemente orava noites inteiras. Andava descalço sobre pedras para lembrar do sofrimento de Cristo na cruz.
Um dia em 318 enquanto caminhava no Deserto de Tabernnisi a margem do Nilo, ao norte de Thebas Pacômio ouviu uma voz dizendo que ele deveria construir um monastério naquele local. Ele também experimentou uma visão na qual anjos dirigiam a sua vida religiosa.
Os dois eremitas construíram uma casa juntos, em 320. O primeiro seguidor de Pacômio foi o seu irmão João, que escreveu a primeira regra para os monges e em pouco tempo eles estava com 100 monges.
Pacômio escreveu a primeira regra de comunhão para monges e foi uma inovação para os monges eremitas. O seu estilo de vida era severo mas menos rigoroso que os monges eremitas típicos. Seu hábito era uma túnica de linho com um capuz que impedia de ver o outro monge enquanto ele comia e o silencio era imperativo.O silencio era observado a todo tempo. Ele usava em seus ombros uma pele de cabra chamada de Melotes.Os monges aprendiam a bíblia diariamente e se juntavam diariamente para as orações.Os trabalhos de cada um eram proporcionais a sua força.
Eles recebiam a Sagrada Comunhão no primeiro e no ultimo dia da semana. Os noviços eram testados com maior severidade antes de serem admitidos, receberem seus hábitos e proferirem seus votos.
A sua regra influenciou São Basil e São Benedito (criador da Ordem dos Beneditinos). 32 passagens da Regra Beneditina são baseadas nas regras de São Pacômio.
Pacômio passou 15 anos sem se deitar e às vezes tirava um descanso sentado em uma rocha. Ele dispensava o sono porque queria empregar seu tempo nos exercícios do Amor Divino. Desde a sua conversão ele nunca comeu uma refeição completa. O santo com o maior cuidado confortava e recebia em sua comunidade os doentes e nunca rejeitou nenhum muito doente ou fraco . O santo monge deseja levar almas para o céu e o fervor o levada ao caminho da perfeição.
Ele abriu 6 outros monastérios e um convento para irmãs no lado oposto do Nilo (mas nunca as visitava) e 336 viviam em Pabau, perto de Thebas o que mais tarde ficou maior e mais famoso que o de Tabennisi. Ele era um excelente administrador e agia como Superior Geral.
As comunidades se dividiam em casas conforme o que faziam tais como padeiros, agricultores e costureiros. Os produtos dos Mosteiros eram vendidos em Alexandria. Por causa de sua vida como militar ele transferia monges de uma casa para outra, para o bem do todo, como se fosse um general . Havia os superiores locais e diácono responsável por cada casa. Todas estas autoridades se encontravam a cada ano na Páscoa e em Agosto para rever os feitos anuais e planejar o ano seguinte.
Pacômio construiu uma igreja para pobres pastores e agia como reitor, mas ele recusava ordenar ou apresentar seus monges para serem ordenados embora permitia que padres servissem em sua comunidade.Pacômio também tinha um enorme sendo de justiça. Embora o dinheiro recebido era destinado aos pobres, quando um dos procuradores vendia algo por um preço mais alto que ele já havia ordenado, ele mandava que o dinheiro fosse devolvido aos compradores e castigava o procurador por avareza.
O autor de sua Vita nos consta que o santo tinha o dom das línguas. Embora nunca tivesse aprendido Latim ou Grego ele podia falar fluentemente ambas.
Pacômio também é creditado com vários milagres. Curava varias doenças ou aflições mas com uma cláusula ou condição: “somente se fosse para o bem de sua alma”.
O seu discípulo predileto, São Theodorus, que após a sua morte o sucedeu como Superior Geral tinha uma perpétua dor de cabeça. Pacomio quando pedido para orar pela sua cura respondeu: “Embora abstinencia e oração são de grande mérito, a doença sofrida com paciencia tem mérito ainda maior”.
Pacômio foi um oponente do Arianismo e por esta razão foi denunciado no Concílio de Bispos em Latopolis, mas foi completamente inocentado.
Embora nunca sido ordenado ele era muito respeitado e foi visitado por Santo Athanasius em 333 DC. Na época de sua morte havia 3000 (algumas fontes dizem 7000) monges em nove Mosteiros e dois Conventos para mulheres. Ele morreu em uma epidemia em 348 DC. Foi uma das maiores figuras da história do monasticismo.
Na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como um eremita segurando as tábuas de suas regras; ou é mostrado com anjos trazendo para ele as regras monásticas; ou tentado pelo demônio; ou com São Palaemon; ou caminhando entre serpentes.

CHACRA BÁSICO OU KUNDALINEO E SUAS FUNÇÕES


Nome: Muladhara
Localização: Base da Coluna
Cor: Vermelho
Elemento: Terra
Nota Musical: Dó
Mantra: Lam
Nº de pétalas: 4

Funções: Sobrevivência, existência terrena, ligações com o mundo material, energia física.
Disfunções: Raiva, apego, materialismo, culpa, vergonha, vícios, vidência, morte, dor etc.
Órgãos: Rins (deficiência renal), coluna vertebral, ossos, dentes, intestino grosso, ânus, reto, próstata, anemia (deficiência de ferro), excesso de peso, pressão baixa, fadiga, pouca tonicidade muscular, problema de circulação, desequilíbrio na temperatura do corpo, leucemia e tensão nervosa.
O chacra básico situa-se na base da coluna vertebral entre o ânus e os órgãos sexuais, bem na linha da cintura pélvica. Esse chacra representa a ligação do ser humano com o planeta Terra, com o mundo material e físico. O chacra básico está vinculado a nossa existência terrena, nossa sobrevivência. Relaciona-se com o nível da consciência que nos permite sobreviver no mundo, com tudo o que é material, sólido e corporal, como também com nossa energia física e com nossos desejos de viver no mundo físico.
No que diz respeito a este chacra, muitos tabus foram criados pelas varias religiões e filosofias do Oriente. Ele é o responsável pelos nossos instintos no que se refere a luxúria, erotismo e sexualidade. Isso faz dele o único chacra que tem comunicação direta por contato com qualquer ser da mesma espécie, mas de polaridade diferente, ou seja, ao juntar-se com o outro de mesma natureza, mas de sexo contrário, efetua uma intercomunicação de energias sexuais e forças de complementação entre macho e fêmea. Representa nos atributos do iniciado (quando desenvolvido) algo muito superior ao conceito e sexo do materialista, ou ainda, no simbolismo da psicanálise.
Grande parte dos distúrbios nervosos, inclusive mentais, é de responsabilidade de mau funcionamento do chacra básico. Se funciona mal pode transformar a vida num pequeno “inferno” pessoal que termina se refletindo nas pessoas com que vivemos e nos relacionamos.
No corpo, é direcionado para os órgãos reprodutivos; suas glândulas correspondentes são os ovários na mulher, e os testículos e próstata no homem. Bloqueios nesse chacra resultam em sintomas físicos como doenças relacionadas como os fluidos corporais (laringe, linfa, saliva, bílis) ou com órgãos processadores desse líquido (rins, bexiga, glândulas linfáticas).
De todos os chacras, o mais perigoso de ser despertado prematuramente é o chacra básico, pois sem garantia de um bom desenvolvimento espiritual, o homem que o abrir, perde-lhe o domínio ante o primeiro descontrole emotivo ou mental em prejuízo alheio, pois sua ira, desejo de vingança ou maus pensamentos são quase que imediatamente concretizados sobre as vítimas em mentalização. É uma energia violenta e agressiva embora criadora, que perdido o controle chega a atingir maleficamente o perispirito, trazendo enormes distúrbios nervosos.
Rasputin e Hitler tiveram seu chacra básico desenvolvido e a sua força aplicada apenas para o mal. Mas posso citar, Mestres de Luz que alcançaram o crescimento espiritual com o desenvolvimento do chacra básico: Jesus, Buda, Crisna, Teresinha de Jesus, Francisco de Assis, Antônio de Pádua, Guandi, etc; cujo potencial foi utilizado pra a felicidade de seu semelhante pela glória de Deus e o bem da humanidade.
Fontes de pesquisa:
Grupo Científico Ramatis - Apostila de Desenvolvimento Mediúnico
Reiki Universal - Johnny De Carlli
Reiki Sistema Ocidental - João Eduardo Fialho e Rosângela Barletta
Mãos de Luz - Barbara Ann Brennan

terça-feira, 12 de abril de 2011

OS CHÁCRAS E SUAS FUNÇÕES

Chácras significa literalmente roda ou disco giratório. Seu desenvolvimento varia de indivíduo para indivíduo e seu estudo é muito importante porque nos dá a chave de todos os fenômenos místicos ou metafísicos.
Cada chácra corresponde a contraparte psíquica de uma glândula, de um plexo ou de um órgão do corpo físico, são frutos de choques de correntes etérias superiores e do éter físico, em sua ascensão. Neste sentido eles não têm consistência anatômica e, portanto não podem ser comprovados por meio de instrumentos científicos, seja por radiografia ou por qualquer outro aparelho. É exatamente por essa razão que a maioria dos cientistas nega sua existência. Mas verificando mais detalhadamente a natureza dessas pesquisas, posso dizer que alguns desses cientistas fizeram pesquisas aprofundadas nesse campo e aplicaram ao ser humano o método Kirlian. Esse método consiste em fazer eletrografias de diferentes pessoas, dos pés à cabeça. Essas fotografias revelaram zonas “radiantes”, especialmente no lugar onde se situam os centros psíquicos. Essas zonas não provam por si mesmas a natureza psíquica desses centros, porém indicam que são a sede de uma atividade vital muito marcante e que emitem energia muito sutil, nesse caso a energia veiculada pelo nosso sistema nervoso autônomo. O fato de nenhum microscópio poder revelar esses chacras no plano físico não significa absolutamente nada. Nenhum microscópio já descobriu, nem descobrirá a diferença que existe entre os nervos motores e os nervos sensoriais condutores de todas as nossas sensações físicas e psíquicas. Contudo basta usar a lógica para demonstrar que essa diferença existe.
O corpo físico recebe energias dos alimentos, e do ar transformando-se num instrumento pelo qual tomamos consciência do mundo dos sólidos, líquidos e gasosos, por intermédio dos cinco sentidos. E corpo psíquico, um corpo de energia formado por átomos de matéria etéria, segundo os ensinamentos rosacruzes é o intermediário entre o corpo físico e a nossa alma.
Nas criaturas espiritualizadas os chácras, são resplandecentes e tem luz viva com se fossem pequenos sóis, com um diâmetro que varia de cinco a quinze centímetros. Nos recém-nascidos, eles não passam de minúsculos círculos, movendo-se lentamente e apresentando-se fracamente luminosos.
Sobre a função dos chácras podemos definir em primerio lugar que cada um deles acumula a essência contida no ar, seja captando diretamente do ambiente, ou fixando-a na nossa respiração. Após sermos impregnados com essa essência, eles a transmite a todos os órgãos e parte do nosso corpo por intermédio da divisão ortossimpática do sistema nervoso autônomo, fornecendo-lhe assim a polaridade positiva da força vital.
Cada um dos chácras trocam energia entre si, desse modo, quando dizemos que estamos nos sentido mais abertos, estamos dizendo a verdade. Todos os chácras são pontos de abertura por onde entram e saem energias. Somos como esponjas nesse oceano de energia que nos cerca. Como essa energia está sempre associada a uma forma de consciência sentimos a energia que trocamos em termos de visão, audição, sentimento, sensação, intuição ou conhecimento direto. E o fato de ficarmos abertos significa duas coisas. Primeiro a metabolização de grande quantidade de energia através dos chácras. Segundo significa deixar entrar e de certo modo, manipular toda a consciência associada a energia que flui através de nós.
Tendo um papel fundamental na manutenção da saúde, os chácras geram energia psíquica indispensável a todas as funções do nosso ser. É importante abri-los e aumentar o fluxo de energia, porque quanto mais energia fluir mais nos tornamos sadios. A doença é causada por um desequilíbrio ou obstrução do seu fluxo.
A obstrução de fluxo ou falta dele no nosso corpo psíquico causa doença. Isso também distorce nossas percepções e deprime nossos sentimentos interferindo na serenidade de nossas experiências de vida.
A um fato que preciso insistir para que fique bem claro, é preciso tempo para se desenvolver os chácras e levá-los ao máximo de sua eficácia. Também quanto a isso você não deve dar crédito aos cursos e workshops que garantem uma abertura total dos mesmo em alguns meses ou em apenas um final de semana. É preciso uma longa preparação para alcançar o seu desenvolvimento pleno. O objetivo prioritário de qualquer pessoa no campo da espiritualidade não é desenvolver poderes paranormais. Esses poderes são secundários quanto à nossa evolução, pois o domínio da vida repousa acima de tudo no despertar de nossas faculdades espirituais, ou seja, despertar as virtudes de nossa alma, como a humildade, a tolerância, compaixão e fé. Na realidade, são essas virtudes que todo o buscador deve apreender e expressar em seu comportamento, pois é nelas que reside o fundamento de nossa existência e o objetivo para o qual fomos criados.
Se é verdade que o desenvolvimento dos chácras é secundário em comparação com o despertar de nossas faculdades espirituais, também é verdade que esse desenvolvimento tem grande importância no plano místico. Mas a atividade combinada desses centros permite expandir nosso campo de consciência e estabelecer laços com o mundo invisível. E graças a eles podemos perceber os fenômenos extra-sensoriais como a aura e viagem astral. Por tanto é importante despertá-los, pois fazem parte integrante do homem e são para ele um meio privilegiado de se iniciar á sua própria natureza divina.
Nos ensinamentos rosacruzes os chácras são conhecidos como centros psíquicos e essa terminologia não difere em nada as suas funções ou localização no corpo do inidivíduo.
Nas próximas semanas postarei mais informações sobre cada um dos sete chacras principais e suas funções.
Fontes de pesquisa:
Ordem Rosacruz – AMORC
Mão de Luz – Bárbara Ann Brennan
Grupo Científico Ramatis – Apostila de desenvolvimento

SANTO AGOSTINHO

“O último dos antigos” e o “primeiro dos modernos”, santo Agostinho foi o primeiro filósofo a refletir sobre o sentido da história, mas tornou-se acima de tudo o arquiteto do projeto intelectual da Igreja Católica.
Aurélio Agostinho, em latim Aurelius Augustinus, nasceu em Tagaste, atualmente Suk Ahras, na Argélia, em 13 de novembro de 354, filho de Patrício, homem pagão e de posses, que no final da vida se converteu, e da cristã Mônica, mais tarde canonizada. Agostinho estudou retórica em Cartago, onde aos 17 anos passou a viver com uma concubina, da qual teve um filho, Adeodato. A leitura do Hortensius, de Cícero, despertou-o para a filosofia. Aderiu, nessa época, ao maniqueísmo, doutrina de que logo se afastou. Em 384 começou a ensinar retórica em Milão, onde conheceu santo Ambrósio, bispo da cidade.
Cada vez mais interessado pelo cristianismo, Agostinho viveu longo conflito interior, voltou-se para o estudo dos filósofos neoplatônicos, renunciou aos prazeres físicos e em 387 foi batizado por santo Ambrósio, junto com o filho Adeodato. Tomado pelo ideal da ascese, decidiu fundar um mosteiro em Tagasta, onde nascera. Nessa época perdeu a mãe e, pouco depois, o filho. Ordenado padre em Hipona (391), pequeno porto do Mediterrâneo, também na atual Argélia, em 395 tornou-se bispo-coadjutor de Hipona, passando a titular com a morte do bispo diocesano Valério. Não tardou para que fundasse uma comunidade ascética nas dependências da catedral.
Em sua vida e em sua obra, santo Agostinho testemunha acontecimentos decisivos da história universal, com o fim do Império Romano e da antiguidade clássica. O poderoso estado que durante meio milênio dominara a Europa estava a esfacelar-se em lutas internas e sob o ataque dos bárbaros. Em 410 santo Agostinho viu a invasão de Roma pelos visigodos e, pouco antes de morrer, presenciou o cerco de Hipona pelo rei dos vândalos, Genserico. Nesse clima, em que os cismas e as heresias eram das poucas coisas a prosperar, ele estudou, ensinou e escreveu suas obras.
Pensamentos. As obras mais importantes de santo Agostinho são De Trinitate (Da Trindade), sistematização da teologia e filosofia cristãs, divulgada de 400 a 416 em 15 volumes; De civitate Dei (Da cidade de Deus), divulgada de 413 a 426, em que são discutidas as questões do bem e do mal, da vida espiritual e material, e a teologia da história; Confessiones (Confissões), sua autobiografia, divulgada por volta de 400; e muitos trabalhos de polêmica (contra as heresias de seu tempo), de catequese e de uso didático, além dos sermões e cartas, em que interpreta minuciosamente passagens das Escrituras.
No pensamento de santo Agostinho, o ponto de partida é a defesa dos dogmas (pontos de fé indiscutíveis) do cristianismo, principalmente na luta contra os pagãos, com as armas intelectuais disponíveis que provêm da filosofia helenístico-romana, em especial dos neoplatônicos como Plotino. Para pregar o novo Evangelho, é indispensável conhecer a fundo as Escrituras, que só podem ser bem interpretadas através da fé, pois apenas esta sabe ver ali a revelação de verdades divinas. Compreender para crer e crer para compreender, tal é a regra a seguir.
Baseado em Plotino, santo Agostinho acha que o homem é uma alma que faz uso de um corpo. Até naquele conhecimento que se adquire pelos sentidos, a alma se mantém em atividade e ultrapassa o corpo. Os sentidos só mostram o imediato e particular, enquanto a alma chega ao universal e ao que é de pura compreensão, como os enunciados matemáticos. Mas se não é através dos sentidos, por qual via a alma consegue alcançar as verdades eternas? Será através do sujeito particular e contingente, ou seja, o homem que muda, adoece e morre?
Tudo indica que, se o homem mutável, destrutível, é capaz de atingir verdades eternas, sua razão deve ter algo que vai além dela mesma, não se origina no homem nem no mundo externo, mas em Deus. Portanto, Deus faz parte do pensamento e o supera o tempo todo. Desse modo só pode ser achado e conhecido no fundo de cada um, no percurso que se faz de fora para dentro e das coisas inferiores para as coisas superiores. Ele não pode ser dito ou definido: é o que é, em todos os tempos e em qualquer lugar (é clara, nessa concepção, a influência de Platão, que santo Agostinho assume em vários pontos de sua obra).
Outra contribuição decisiva é sua doutrina sobre a Santíssima Trindade. Para Agostinho a unidade das três pessoas é perfeita: não se podem separar, nem uma se subordina à outra, como defenderam Orígenes e Tertuliano, mas a natureza divina seria anterior ao aparecimento das três pessoas; estas se apresentam como os três modos de se revelar o mistério de Deus. A alma, para santo Agostinho, se confunde com o pensamento, e sua expressão, sua manifestação é o conhecimento: por meio deste a alma — ou o pensamento — se ama a si mesma. Assim, o homem recompõe nele próprio o mistério da Trindade e se vê feito à imagem e semelhança de Deus: se ele ama e se conhece dessa maneira, ele conhece e ama a Deus, conseqüentemente mais interior ao ser humano do que este mesmo.
O famoso cogito de Descartes (“Penso, logo existo”), em que a evidência do eu resiste a toda dúvida, é genialmente antecipado por santo Agostinho em seu “Se me engano, sou; quem não é não pode enganar-se”. Ele valoriza, pois, a pessoa humana individual até quando erra (o que, neste aspecto, não a torna diferente da que acerta). Talvez por isso dê o mesmo peso à parte humana e à parte divina no que diz respeito à encarnação do Cristo.
A salvação do homem, na teologia agostiniana, é algo completamente imerecido e que depende tão só da graça de Deus; graça que, no entanto, se manifesta aos homens por meio dos sacramentos da igreja visível, católica. Importantes para a salvação, esses sacramentos compreendem todos os símbolos sagrados, como o exorcismo e o incenso, embora a eucaristia e o batismo sejam os principais para ele.
Da mesma forma que concebe a natureza divina, santo Agostinho concebe a criação, idéia pouco tratada pelos gregos e característica dos cristãos. As coisas se originaram em Deus, que a partir do nada as criou. Pois o que muda e se move, o que é relativo e passa ou desaparece requer o imutável e o absoluto, essência do próprio Deus, que criou as coisas segundo modelos eternos como ele mesmo. Assim, o que o platonismo chamava de lugar do céu passa a ser, no pensamento agostiniano, a presença de Deus. Tudo o que existe no mundo foi criado ao mesmo tempo, em estado de germe e de semente. Como estes existem desde o início, a história do mundo evolui continuamente, mas nada de novo se cria. Entre os seres da criação existe uma hierarquia, em que o homem ocupa o segundo lugar, depois dos anjos.
Santo Agostinho afirma-se incapaz de solucionar a questão da origem da alma e, embora tão influenciado por Platão, não acha a matéria por si mesma condenável, assim como não encara como castigo a união da alma com o corpo. Não seria este, como se disse tanto, a prisão da alma: o que faz do homem prisioneiro da matéria é o pecado, do qual deve libertar-se pela vida moral, pelas virtudes cristãs. O pecado leva o corpo a dominar a alma; a religião, porém, é o contrário do pecado, é a dominação do corpo pela alma, que se orienta livremente para Deus, assistida pela graça.
Uma das mais belas concepções de santo Agostinho é a da cidade de Deus. Amando-se uns aos outros no amor a Deus, os cristãos, embora vivam nas cidades temporais, constituem os habitantes da eterna cidade de Deus. Na aparência, ela se confunde com as outras, como o povo cristão com os outros povos, mas o sentido da história e sua razão de ser é a construção da cidade de Deus, em toda parte e todo tempo. A obra de santo Agostinho, em si mesma imensa, de extraordinária riqueza, antecipa, além disso, o cartesianismo e a filosofia da existência; funda a filosofia da história e domina todo o pensamento ocidental até o século XIII, quando dá lugar ao tomismo e à influência aristotélica. Voltando à cena com os teólogos protestantes (Lutero e, sobretudo, Calvino), hoje é um dos alicerces da teologia dialética. Santo Agostinho morreu em Hipona, em 28 de agosto de 430. E nessa data, 28 de agosto, é festejado como doutor da igreja.
Creio porque é absurdo - Santo Agostinho
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...