quinta-feira, 24 de novembro de 2011

MISTICISMO - FINALIDADE, METAS E CRENÇAS


As finalidades, metas e crenças são premissas básicas no dentro da senda mística. Premissas essas que tiveram pouca ou em algumas questões nenhuma mudança com o passar do tempo. Além disso, visto que o misticismo está fundamentado na experiência pessoas, vamos manter o termo “indivíduo” em mente.
A meta fundamental do misticismo, em seu sentido mais amplo, é a evolução do homem, do mais baixo ao mais elevado nível de “consciência consciente” de si mesmo, em relação a seu ambiente em geral e seu relacionamento para com o Ser Divino, o Deus, Cósmico ou Grande Arquiteto do Universo.
As crenças misticas são poucas, flexíveis e temporárias, motivo pelo qual acredito eu que é  preciso crer sim, mas também conhecer. O verdadeiro místico não costuma ter crenças, e sim que sabe ou não sabe. Esta afirmação parece muito rígida porém não é bem assim. O misticismo rosacruz por exemplo, não é religião, mas é religioso em natureza e essência; é não-sectário, e não obstante, requer uma crença básica em alguma forma de Deidade, alguma Inteligência Cósmica e principalmente em algum conceito de Deus, por isso dizemos, “Deus do nosso coração, Deus da nossa compreensão”.
O místico almeja a compreensão, a iluminação, para viver em harmonia com a vida; ele busca encontrar seu verdadeiro lugar, pretendendo conhecer e cumprir sua missão, e não poupa esforços para aproveitar o máximo de seus estudos de modo que sua missão possa produzir os melhores frutos, independentemente do que ele conceba ser essa missão. Despendendo esforços conscientes, evitando ao máximo perder quaisquer oportunidades de substituir suas crenças por conhecimento verdadeiro. Ele está numa constante busca da verdade, onde quer que possa encontrá-la, e está sempre aprimorando seus conceitos sobre a verdade a luz de uma iluminação interior maior.
A finalidade do misticismo é dupla; espiritual e material. A finalidade espiritual é a elevação da consciência do homem de modo a se aproximar ou atingir o que ele pode chamar de Consciência Cósmica. Esta, por sua vez, dificilmente, pode ser definida, dado seu caráter pessoal, sendo considerada frequentemente um estado de sublime consciência ou despertar de uma unidade com Deus e com toda a Sua criação levando-o a um sentimento de sublime felicidade e paz profunda.
A finalidade material do misticismo reside na aplicação de verdade imparciais e comprovadas às tribulações da humanidade, individual ou coletivamente. Quando as duas finalidades, a material e a espiritual, coincidem e trabalham juntas em harmonia, experimentamos uma grande mudança em nosso senso de valores, mudança essa que nos distancia da forte predominância de valores materiais para os frequentemente negligenciados, restritos, e desprezados valores espirituais, acredito que esse seja o verdadeiro sentido do tão falado e pouco compreendido “Casamento Alquímico". Em outras palavras, o homem descobre que o equilíbrio harmonioso entre os valores espirituais e materiais, embora não receba muita consideração de sua parte, é o mais eficaz remédio para seus problemas e tribulações.
Um dos extremos, que ocorre com a maioria das pessoas, é o pensamento de que só os valores materiais é que constam e que os valores espirituais não devem receber atenção.
O outro extremo é praticado por alguns ascetas sob forma de auto-renúcia, onde o aspecto material é reprimido quase à inexistência.
Ambos os extremos parecem irrealísticos ao místico. A predominância de um sobre o outro constitui falta de equilíbrio. O estabelecimento de um equilíbrio cooperativo entre os valores espirituais e materiais, que possam ser aplicado às necessidades do gênero humano como um todo, é a meta fundamental do misticismo, constituindo, pois a sua finalidade.

sábado, 5 de novembro de 2011

RITO DE YORK (EMULAÇÃO) EXPLICADO


Por Anatoli Oliynik Gr. Sec. Geral Adj. para o Rito de York do G.O.B.

O Rito de York é o rito mais antigo e o mais praticado em todo o mundo. Estima-se que cerca de 85% dos maçons o praticam. A Grande Loja de Londres juntamente com as Grandes Lojas da Escócia e Irlanda, fundadas em 1717, 1725 e 1736, respectivamente, constituem as três mais antigas do mundo. Na Inglaterra não havia denominação para Rito tal como é hoje (Escocês, Francês, Adonhiramita etc). Poder-se-ia dizer que, para os ingleses, rito é um procedimento, uma prática e não uma denominação especifica. Até 1717 as lojas maçônicas eram livres, isto é, não havia uma obediência que as aglutinassem. Com a fundação da Grande Loja de Londres algumas lojas inglesas passam a se subordinar a uma obediência central.

Na cidade de York as lojas maçônicas continuaram independentes até 1751, quando surge uma Grande Loja rival denominada Grande Loja da Inglaterra ou Grande Loja de York. Com a rivalidade entre as duas Grandes Lojas, a denominação Rito de York começa a tomar corpo. Na verdade, ainda não se trata de um rito, mas sim do procedimento adotado pelos maçons de York que divergiam em alguns poucos pontos dos procedimentos adotados pelos maçons de Londres. Com isso a denominação acaba se consagrando. Na prática, não havia diferenças ritualísticas acentuadas que pudessem ser caracterizadas nos procedimentos ritualísticos da Grande Loja de Londres e Grande Loja de York.

Na realidade trata-se de um mesmo procedimento, praticado tanto pelos "Antigos" quanto pelos "Modernos". Rito de York ou Emulation Rite é o rito mais próximo da maçonaria operativa, anterior a 1717. Em 1813 ocorre a união entre as duas Grandes Lojas rivais inglesas que deu origem a Grande Loja Unida da Inglaterra, cujo procedimento maçônico passa a denominar-se Emulation Rite [Rito Emulação].

Portanto, por força do Act of Union firmado pelas duas Grandes Lojas rivais, a denominação Rito de York deixa de existir, pelo menos formalmente. A nova denominação foi adotada para que não ficasse caracterizado que a Grande Loja de Londres submeteu-se a Grande Loja de York cujo rito, até a época da união, denominava-se "Rito de York". Atualmente, há 157 Grandes Lojas no mundo, das quais a Grande Loja Unida da Inglaterra reconhece 107. Isso não implica dizer que as 50 Grandes Lojas não reconhecidas, sejam consideradas espúrias ou irregulares - simplesmente, não são reconhecidas.

É difícil precisar, exatamente, o número de lojas maçônicas no mundo. Sabe-se que há, aproximadamente, 50 mil Lojas em jurisdições reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra.

A Inglaterra com cerca de 48 milhões de habitantes e perto de 700 mil maçons, é a maior jurisdição, com 8.578 Lojas. Na Capital - LONDRES - , com 7 milhões de habitantes na área metropolitana, existem cerca de 1.648 lojas maçônicas, com 150 mil maçons, aproximadamente.

Os E.U.A. possuem 50 Grandes Lojas, com aproximadamente, 15 mil lojas maçônicas e 4 milhões de maçons. Com 50 jurisdições os Estados Unidos contam com cerca de metade de todas as Grandes Lojas reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra, Irlanda e Escócia.

Dos 4 milhões de maçons dos Estados Unidos, 3 milhões são do Rito de York, ou seja 75%. Entretanto, é oportuno frisar que o Rito de York praticado nos Estados Unidos difere do Emulation Rite praticado na Inglaterra. O Emulation Rite, na Inglaterra, não possui graus filosóficos. Nos E.U.A., o Rito de York é constituído pelos 3 graus simbólicos e 4 graus filosóficos.

Estas não são as únicas diferenças. Existem outras de ordem ritualística. Recomenda-se pois, não fazer comparações entre ambos os ritos. No Brasil, as lojas maçônicas federadas ao Grande Oriente do Brasil adotam a linha inglesa ou seja, o Emulation Rite apesar do uso da denominação "Rito de York" que acabou se consagrando. Entretanto, existem muitas lojas ligadas a outras obediências que praticam o "iorques" ou seja, uma mistura entre o Rito de York (linha americana) e o Escocês que acaba resultando numa verdadeira barbárie ritualística.

O total de maçons no mundo, em números exatos, é difícil de ser calculado, porque as informações não são completas, mas estima-se que 5.500.000 praticam o RITO DE YORK, ou seja: 85%. Há, naturalmente, erros mas que não afetam o resultado final. ALGUMAS COMPARAÇÕES COM O RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO Não tem no Rito de York: A Palavra Semestral; Cadeia de União. (não deve ser formada em hipótese alguma). Sessões Especiais (todas são regulares). Câmara de Reflexões. Espadas dentro da loja (o único que usa a espada é o G.E.).

Bolsa de Propostas e Informações. Passos para entrada na loja. Cartão de visitante (quando o visitante exige, o M.L. solicita que o Irm. Sec. encaminhe uma carta diretamente à loja do visitante, informando a visita). Altar dos Juramentos (não há altares na loja, as mesas do M.L., P.V. e S.V., são retangulares e chamadas de Pedestais). Transmissão da Palavra Sagrada. Cálice da Amargura (na iniciação). Consagração pela Espada e o Malhete. Espada Flamejante. Prova dos Elementos. Tríplice abraço. Os três pontinhos; (deve ser abolido, das abreviaturas e também das assinaturas). Diferença de nível entre o Or. e Oc.. Separação física entre o Or. e Oc. (grade). Os cargos de: Orador, Chanceler, Experto, Porta Estandarte e Porta Espada. Corda de 81 nós. Candidatura para o cargo de Mestre da Loja (não há disputa pelo cargo, há uma linha de sucessão).

Nenhum assunto administrativo pode ser discutido em loja aberta; Nenhum candidato é reprovado no escrutínio secreto em loja aberta. (os candidatos são avaliados e pré-aprovados em reunião administrativa). Não se usam, no Rito, as palavras: Balaústre ou Peça de Arquitetura. Usa-se: ATA, EXPEDIENTE ou PALESTRA, CONFERÊNCIA. ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO RITO DE YORK Há somente um livro de ATAS para todos os graus - todas as ATAS são escritas, lidas e aprovadas no Primeiro Grau. O Ritual não deve ser lido em loja. É todo memorizado. Somente o P.M.I. pode permanecer com o Ritual aberto, pois ele funciona como ponto para ajudar um Irm., num esquecimento ocasional. Os cargos eletivos são somente três: o M.L., o Tes. e o Guardião. Na sessão anterior a da eleição, um Irm., secundado por outro, (toda proposta feita em Loja Aberta, tem que, necessariamente, ser secundada por outro Irm., caso contrário, não será considerada). propõe o nome do M.L. e solicita que este indique o nome do Tes. e do Guardião. Estes portanto, serão os nomes que serão eleitos na sessão seguinte. É da tradição do rito, não haver disputa de cargos em hipótese alguma. A linha de sucessão deve ser respeitada, para que a harmonia e a união entre os irmãos seja mantida.

Os demais cargos são de livre escolha do M.L.. Todas as reuniões de Loja Aberta são regulares, a saber: (a) Iniciação; (b) Passagem; (c) Elevação; (d) Instalação do Mestre da Loja (e) Dedicação do Templo. Não existe a denominação de sessões magnas, econômicas etc. As perguntas feitas pelo M.L. aos Candidatos à Passagem ou Elevação, são feitas na mesma sessão da respectiva cerimônia, e suas respostas não são apreciadas pela Loja, isto é, são sempre aprovados. Não é permitido o uso do Balandrau para os membros da Loja. O traje é preto ou escuro e gravata preta longa ou combinada com o terno quando escuro. Aos visitantes é permitido o uso do balandrau (desde que não sejam do Rito).

O M.L. é o único que pode falar sentado na Loja. Os demais, falam de pé e à ordem e com o passo. As batidas são t., em todos os Graus, a diferença é no ritmo. Não há maçonaria Filosófica no Rito. Haverá, sempre, uma cadeira vaga à esquerda do M.L., (para quem olha para o Pd.) destinada ao Grão-Mestre ou seu Adjunto. Nenhum Oficial tem direito de reclamar promoção quando entra na linha de sucessão. A linha de sucessão: (1) Guarda Interno; (2) Segundo Diácono; (3) Primeiro Diácono; (4) Segundo Vigilante; (5) Primeiro Vigilante; (6) Mestre da Loja. Em nenhuma procissão é permitido que algum Irm. ficar entre o M.L. e seus VVig..

Se houver uma ODE de abertura ou música apropriada, deve ser cantada ou executada antes de abrir a Loja - Se houver uma de encerramento, depois da Loja fechada. (não usar música durante os trabalhos em Loja Aberta).

No primeiro ou segundo levantamento, se houver alguma mensagem oficial ou Decreto do Grão-Mestre para ser lido, o D.C. pede aos IIrm. que fiquem de p. e à ordem. O M.L. não se levanta para apresentar os instrumentos de trabalho em qualquer grau - nem na preleção após à iniciação. Numa visita o M.L. só deve oferecer o malhete ao Grão-Mestre, ou Adjunto - a nenhum outro. Na explanação da T.D., no Segundo Grau, todos os Oficiais permanecem em seus lugares. Quando o M.L. está ausente, deve ser substituído pelo P.M.I., se presente. Se o M.L. tiver que se ausentar por uns tempos, deve escolher entre os P.Ms. quem deve substituí-lo. (isso significa que o P.V. só substitui o M.L. em caso de impedimento definitivo e somente nestes casos).

Na Procissão de saída, o P.M.I. não deve ir atrás, ou ao lado do M.L.. Não há lugar certo para ele, que é um dos P.Ms., simplesmente. O P.M.I. não é um Oficial da Loja. As comissões que constam dos Estatutos, têm a finalidade de atender aos regulamentos do Grande Oriente do Brasil (são estranhas para o Rito de York). Na verdade, o Rito tem duas comissões - a de Inventário, composta por dois membros escolhidos pelo M.L. para verificação e controle dos bens da Loja - a de Auditagem, com dois membros, para darem parecer ao Relatório apresentado pelo Tes., para ser votado no dia da instalação do novo M.L.. (O Tes. deve distribuir aos membros da Loja, cópia do Relatório, antes da reunião, a fim de que todos possam tomar conhecimento do mesmo, antes da votação. Deve ser aprovado por unanimidade. - O Tes. deve merecer o máximo de confiança, como todos os outros membros da Loja).

Não há ordem para levantar-se ou sentar-se, nas reuniões. Salvo as exceções que constam do Ritual. Toda vez que o M.L. se levanta, todos se levantam e sentam-se depois que ele se sentar, sem necessidade de ordem. O único que pode falar sentado na Loja é o M.L. - Todos os demais falam de pé, com Pas. e Sn. Para falar não é necessário pedir ao M.L., basta levantar-se com Pas. e Sn. e aguardar a ordem para falar - Não há uma ordem estabelecida para concessão da palavra. Pode falar um Irm. do Or. depois outro de qualquer lugar da Loja, isto é, não há precedência - A palavra pode ser concedida a um Aprendiz ou Companheiro, depois que um Mestre ou P.M.I., ou qualquer autoridade tenha feito uso da palavra, salvo do Grão-Mestre Geral, Estadual ou Adjunto que falam por último. A MARCHA A marcha é sempre iniciada com o pé esquerdo. Nas Cerimônias (Iniciação, Passagem e Elevação) é obrigatório o esquadramento da Loja. Fora das Cerimônias não há um sentido obrigatório de caminhar na Loja.

O Maçom não pode caminhar sozinho na Loja, terá que ser, sempre, conduzido pelo D.C., nas sessões regulares e pelos Diáconos, nas Cerimônias. SAUDAÇÕES ÀS AUTORIDADES As saudações às autoridades são feitas, logo após a Loja aberta, pelo D.C.. No caso ele vai ao centro da Loja e diz: "Irmãos, acha-se presente em nossa reunião o (cita o cargo do Irm. - Soberano, Eminente) Irmão F. ... Peço-vos que fiqueis de pé (inclusive o M.L.) e o saudemos com "n" Sns., guiando-vos por mim - À Ordem IIrm." Os IIrm. ficam à Ordem com o Pas. e o D.C. começa a fazer os Sns. (aquele em que a Loja esta aberta - geralmente no Primeiro Grau). O D.C. dá o Pas., coloca o bastão encostado no ombro direito, ele e todos juntos fazem o sinal e cortam batendo com ruído a mão direita na coxa direita, tantas vezes quantas o rank ao homenageado exigir, de acordo com o regulamento.

Autoridade Nº de Vezes

Grão-Mestre Geral 11

Grão-Mestre Geral Adjunto; - Presidente AFL, STJ e Medalha D. Pedro II 9

Grão-Mestre Estadual; - Gr. Sec. Geral; - Garante de Amizade; - Pres. Assembléia Legislativa 7

Deputado Federal, Grão-Mestre Adjunto Estadual; - Gr. Sec. Estadual 5

Membros do Conselho Estadual, Deputado Estadual; Past Master e Mestre de Loja 3

A LOJA A Loja por ter uma personalidade jurídica, passa a ter, virtualmente, dois Estatutos: Um, como Sociedade Civil para fins administrativos; Outro, da sociedade fraternal, para fins maçônicos baseados nos velhos preceitos. As leis maçônicas são de ordem moral e estão restritas à Instituição. Assim sendo, devem cingir-se, estritamente, à ritualística e à liturgia, sem gerar conflitos - vale dizer - sem colidir com a boa hermenêutica das leis civis. É tradição do Rito de York que os assuntos administrativos não sejam discutidos em Loja Aberta, porque são assuntos atinentes à Sociedade

Civil e a Loja não deve ser perturbada com discussões. Na reunião administrativa todos votam, inclusive os aprendizes e companheiros, pois é uma reunião da Sociedade Civil. Em Loja Aberta, votam, somente, os Mestres, de acordo com os regulamentos (a votação é uma exigência do GOB). No Rito de York há uma forma especial para votação nas eleições. Todos os Irmãos votam, exceto os membros honorários - vide linha de sucessão. Os envelopes utilizados para correspondência de uma Loja do Rito de York não podem conter identificação (timbre da Loja, endereço e outros). Nenhuma correspondência pode ser identificada pelos profanos, como Maçônica. ADMINISTRAÇÃO DA LOJA A administração de uma Loja Regular do Rito de York, consiste: Oficiais compulsórios (*) Mestre da Loja ** Primeiro Vigilante Segundo Vigilante Secretário Tesoureiro ** Primeiro Diácono Segundo Diácono Guarda Interno Guarda Externo ** (*) Estes oficiais são indispensáveis para composição e funcionamento de uma loja do Rito de York (Emulation Rite). Destes, apenas 3 (**) são eletivos. Os demais são de livre escolha do M.L. e por ele nomeados. Oficiais auxiliares (**) Capelão Diretor de Cerimônias Organista Esmoler Ass. do Diretor de Cerimônias Assistente do Secretário Mordomo Administrador da Caridade Administradores (**) Estes oficiais são facultativos e complementam a administração de uma loja do Rito de York. Todos eles são de livre escolha do M.L. e por ele nomeados. Obs.: Os cargos de Capelão, Diretor de Cerimônias, Secretário e Tesoureiro, devem ser exercidos, preferencialmente, por Past Masters. O Guarda Externo, obrigatoriamente por um Past Master. Cargos Eletivos: - Mestre da Loja; - Tesoureiro e - Guarda Externo. Todos os demais cargos, sem exceção, são de livre escolha do Mestre da Loja e por ele nomeados. REUNIÕES DA LOJA A Loja deve ter, no mínimo, três reuniões mensais: 1 (uma) de Loja Aberta - ritualística; 1 (uma) de Administração - para assuntos da Sociedade Civil; 1 (uma) de Instrução*. ( * ) As reuniões de Instrução são reuniões de ensaio dos rituais da Loja (Primeiro Grau, Segundo Grau, Terceiro Grau, Iniciação, Passagem, Elevação, Instalação de Mestre da Loja e Dedicação do Templo). Portanto, não são semelhantes as instruções realizadas pelo R.E.A.A. Estas, no Rito de York, são denominadas: Palestras ou Conferências e só podem ser realizadas no Descanso da Loja. Ordem dos Trabalhos: Abertura e apresentação da Carta-Patente (O M.L. mostra-a ao Tes. sem falar); Leitura e confirmação da ATA da sessão anterior; Recebimento de Cartas e Comunicações. Agenda (assuntos do dia); Levantamentos 1º) Para assuntos do GOB; 2º) Para assuntos do G.O. Estadual e da Loja; 3º) Para assuntos pessoais. 7. Encerramento. Obs.: A Ordem dos Trabalhos, por não fazer parte do ritual, não exige rigor na sua estruturação. Pode apresentar pequenas variações tais como: a Agenda pode ser distribuída nos três levantamentos. Por exemplo: 1º Período: para assuntos da ordem maçônica universal e do Grande Oriente do Brasil; 2º Período: para assuntos do Grande Oriente Estadual e da Loja, além do expediente da secretaria; 3º Período: para assuntos pessoais e da bem-querença entre os irmãos. A REUNIÃO A critério da Loja, o início da reunião pode ser precedido de uma procissão, para a entrada do M.L. e seus Vigilantes. Se houver autoridade, G.M.G. ou G.M.E., haverá uma procissão especial e será obrigatória. A entrada de autoridades se dará depois da Loja aberta e após a leitura e confirmação da ATA e a saída, antes do encerramento. Nessa procissão, pode ser cantada uma ODE de abertura ou executada uma peça musical apropriada (gênero clássico). Antes da procissão todos os IIrm. já estão em Loja, em seus respectivos lugares, inclusive os visitantes não graduados. O D.C. pede a Loja que se levante para a entrada do M.L. (não precisa usar o Sn.). Após o encerramento há uma procissão para a saída do M.L. e seus Vigilantes, os P. Ms., no Or. podem ser convidados pelo D.C. para acompanharem - Pode, também, ser cantada uma ODE de encerramento ou executada peça musical apropriada. COMITÊ DE ASSUNTOS GERAIS Ninguém pode lançar-se candidato. No caso do P.V. não poder assumir, o Comitê de Assuntos Gerais composto de todos os P. Ms. da Loja e mais dois Ms. Ms. sob a direção do M.L., indicará o próximo Mestre a ser eleito e os demais Oficiais a serem eleitos ou nomeados pelo próximo Mestre da Loja. O COMPORTAMENTO EM LOJA Depende dos IIrm., da devoção que demonstrem em seus trabalhos, fazer de sua Loja um exemplo, onde transpire um envolvente magnetismo e se pratique um dos mais sublimes ideais maçônicos: A FRATERNIDADE. Os IIrm. devem assistir assídua e pontualmente as reuniões e se considerarem muito honrados por pertencerem ao quadro da Loja. devem manifestar profunda reverência para com a Ordem; devem ter alta consideração para com a Loja; devem saber que depende da sua ajuda, a plena magnetização do templo e a conservação desse magnetismo; devem estar conscientes de que são a própria alma da Maçonaria; E mais, que com o seu trabalho e comportamento, façam com que a loja se torne uma loja modelo, totalmente eficiente em seus trabalhos, de sorte que alguém que a visite possa impressionar-se pelo bom trabalho feito e pela força de sua atmosfera magnética.
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