O primeiro resultado de meditação persistente e diária é penetrar, romper o campo falso e limitado da nossa consciência. Passamos a ver as pessoas e as coisas como elas realmente são e não como gostaríamos que fossem. (o que a psicologia chama de projeção).
Esse estado de rompimento dura apenas alguns segundos a princípio: parece um lapso de consciência momentânea, mas com a persistência na prática diária se torna uma experiência familiar a ponto de gerar em todos nos nossos corpos sutis uma harmonização tão profunda que pode ser percebida no dia a dia.
Ao nos familiarizarmos com alguma prática de meditação nossa consciência se torna expandida, harmoniosa e luminosa. É preciso ter cuidado para não cair no sono ou permitir que a mente vagueie. Percebe-se um "Eu" mais desperto, mais consciente do momento presente e com mais controle sobre a mente e as emoções.
Pode-se manter a calma, ser capaz de reagir de forma mais efetiva e realista diante das situações de crise, o que dificilmente ocorre antes da pratica da meditação. Melhora a capacidade de concentração, esforço e visualização de problemas e soluções; se é capaz de pensar por si mesmo e alcançar discernimentos espontâneos quando necessário; se é capaz de abordar problemas emocionais com menos preocupação e estática mental. Na medida em que se desenvolve esse novo “Eu”, as faculdades mentais começam a se esclarecer e funcionar no momento da consciência expandida. O efeito pode ser descrito como uma aquisição de extremo autocontrole e inteligência expandida.
O nível elevado de consciência alcançado pelo praticante se torna permanente, pois esse tipo de crescimento interior que ativa e traz a tona o que estava inconsciente ou supraconsciente para o campo da consciência expandida. Isso quer dizer que mesmo que o meditador possa desenvolver sua consciência em níveis muito elevados e algum tempo depois abandona a prática, os efeitos que ela tenha produzido permanecem como um alicerce em construção para práticas mais avançadas. Assim, uma vez que o meditador estiver firmemente estabelecido em suas práticas terá uma melhor compreensão da sua realidade atual e poderá no futuro adotar outras.
Depois que a meditação começar a produzir efeitos duradouros, não importa se o praticante está inclinado a adotar práticas avançadas, ele se tornará consciente cada vez mais dos seus “Eus” ou corpos sutis de uma forma superior, a ponto de parecer receber orientações de forma telepática, que nunca obriga, não fala por palavras, mas que existe como voz interior. Ela surge oitavas por oitavas de “Eus” expandidos, ou a um estado mental que permite o acesso ao subconsciente. Nos ensinamentos Rosacruzes ele é conhecido como Mestre Interior, a nossa fonte de orientação revela realidades sutis e espirituais ao coração do meditador em um novo nível de efeitos ocasionado com a seqüência de meditações. Nesse nível a uma harmonização com outros tipos de consciência (não necessariamente humanas) através do seu Mestre Interior, além do despertar do sono para o sono lúcido que trabalha a consciência tanto a noite quando o corpo descansa e durante o dia refinando os cinco sentidos ampliando as expressões das faculdades físicas. Uma radical intensificação da experiência emocional, fazendo o meditador participar algumas vezes de iniciações místicas mesmo não estando ligado a alguma Instituição.
Finalmente a medida que intensifica suas práticas harmonizando e elevando seus corpos sutis, a meditação se torna contínua sem a necessidade de se sentar ou fechar o olhos. Nesse nível o meditador não busca mais respostas ou orientações do Mestre Interior, pois ele já está reintegrado aos oitavas superiores do Criador e toma o seu lugar como Co-trabalhador com o Deus do seu coração e da sua compreensão, já existe um diálogo íntimo com Consciência Cósmica onde ele capta as grandes verdades da existência e tem acesso aos mistérios da criação visível e invisível. Ele trabalha pelo bem maior de todos os seres com os quais tem empatia. Gradualmente, faz contato telepático com irmãos desenvolvidos, que alcançaram pelo esforço contínuo as oitavas alcançadas pelo meditador fazendo em conjunto trabalhos superiores de forma coordenada e orientados por uma Consciência Superior – A Consciência Cósmica.
Dicas para uma boa meditação
Dicas para uma boa meditação
· Escolha um lugar sereno onde você possa sentar-se de maneira confortável e com a coluna ereta. Pode ser numa cadeira ou no chão com as pernas cruzadas. Sentar-se sobre uma pequena almofada ajuda a manter as costas eretas. Use roupas que não apertem nem incomodem.
· Acender um incenso ou colocar uma música bem suave pode ajudar a criar um clima de tranqüilidade no início. Depois de algum tempo, pode ser que você prefira dispensá-los.
· Evite meditar quando estiver com sono ou muito cansado. Você se sentirá frustrado por não conseguir se concentrar e desanimará de sua prática diária. Um bom horário para meditar é pela manhã, quando estamos mais tranqüilos e descansados. Porém, isso também é individualizável. Se você sentir que consegue melhores resultados à noite, escolha esse horário.
· Comece com dez minutos diários. Coloque um relógio para despertar após esse tempo, assim sua mente não poderá sabotá-lo fazendo-o acreditar que já se passaram muito mais que dez minutos.
Não se mova durante esse tempo. O corpo é como um pote e a mente é a água dentro dele. Mover o recipiente faz com que a água também se mova e, lembre-se, o que você quer é que sua mente permaneça quieta e imóvel.
· A atenção deve estar voltada para o objeto da meditação (a respiração, um símbolo, etc.) sem que isso necessite de grandes esforços. Caso você disperse, reconduza sua atenção suavemente ao objeto escolhido.
· Qualquer coisa que aconteça estará bem. Se houver um monte de pensamentos desfilando pela sua cabeça, se você tiver vontade de chorar ou de rir, se você achar que nunca vai conseguir se concentrar, tudo bem. Apenas continue sentado e, sempre que possível, volte a sua atenção para o objeto sobre o qual está meditando.
Fonte das dicas para um boa meditação: http://www.yogasite.com.br/yogasite/meditaca.
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