Não precisa ser perfeito, mas que não
seja medíocre. Não precisa ser Grau 33; basta ser Mestre Maçom, precisa gostar
de aprender e ter imensa vocação para ensinar, principalmente por seus
exemplos. Não precisa ser eloqüente tribuno, mas deve falar, calar e agir certo
nos momentos certos. Precisa saber sorrir e não ter pejo de chorar pela
infelicidade e dor alheia. Deve conhecer e reconhecer suas limitações e fazer
de tudo para superá-las.
Procura-se
um Venerável, com disposição indomável para combater, sem tréguas, o vício, a
corrupção, o crime, o lucro fácil e suas próprias ambições pessoais. Que seja
sempre encontrado ao lado dos enfermos, fracos e famintos de pão e justiça. Que
respeite seu próximo independente de cor,
posição
social, credo ou idealismo político. Que respeite e preserve a natureza e os
animais.
Procura-se
um Venerável, para amparar e ouvir seus irmãos, guardando como segredo de
confissão, suas fraquezas, mas enaltecendo para todos suas virtudes. Precisa
gostar e conhecer, profundamente, Liturgia e Ritualística, combatendo o
obscurantismo, a intolerância, o fanatismo, as
superstições,
os erros, as más lendas e invencionices maçônicas.
Procura-se
um Venerável, que não encerre os trabalhos por “Um só Golpe de Malhete” para
não golpear a egrégora da Loja. Que faça Pompas Fúnebres para os irmãos que
partiram para o Oriente Eterno, que faça adoção de Lowtons, Loja de Mesa,
Confirmação de casamento e Sessões Magnas Cívicas com a presença de profanos
para difundir o ideal maçônico e que respeite a
soberana
decisão da Loja e dos altos corpos Maçônicos.
Procura-se um Venerável, não precisa
ter alto status, mas tem que estar despido de todas as vaidades. Que seja
ponte-de-união entre Lojas, Irmãos e Profanos, e nunca espinho-de-discórdia.
Pode já ter sido enganado, mas não pode nunca ter enganado. Deve saber perdoar
e saber pedir perdão.
Procura-se um Venerável, não precisa
ser financeiramente rico, mas não pode ser espiritualmente pobre. Precisa ser
puro de sentimentos e deve ter como o grande ideal de sua vida a Maçonaria.
Deve prestar auxílio aos Irmãos visitantes e fazer com que os mesmos se sintam
como se estivessem em suas lojas.
Procura-se um Venerável, para
incentivar a presença e o trabalho filantrópico das Cunhadas e Sobrinhas. Que
se preocupe com a educação Profana e Maçônica dos sobrinhos de hoje que deverão
ser Maçons do amanhã.
Procura-se
um Venerável, que não dê o valor a parâmetros luxuosos. Que goste mais de
encargo do que de cargos e pompas, mas que desempenhe com abnegação e
fidelidade todos os encargos de tão nobre cargo. Que ao término do seu mandato
prefira ser Cobridor Externo, em vez de Venerável de Honra.
Pode ser
eleito pela primeira vez e admite-se até que o reeleito não tenha sede de
perpetuar-se no poder.
Procura-se um Venerável, que, imitando
o apóstolo Pedro, seja e ensine a seus Mestres a serem pescadores de homens no
mundo profano.
Procura-se um Venerável, que gosta de
ser chamado de irmão e que realmente sinta em seu coração toda a vibração e
plenitude do que é ser um verdadeiro irmão.
Procura-se um Venerável, que não viva
preso às lendas e histórias da Maçonaria do passado, mas que escreva a mais
bela página da Maçonaria do presente.
Procura-se um Venerável, que nos abrace
por T.’. V.’. T.’., sorrindo, chorando ou enxugando nossas lágrimas, para
termos a inabalável certeza de que a Maçonaria é realmente, a imaculada Escada
de Jacó que eleva o homem da Pedra Bruta à presença da mente cósmica universal.
P.S. – Os interessados que julgarem
aptos para tão árduo encargo e nobre missão, por favor, apresentem suas
aspirações, plataformas de trabalho e comprovantes de boas atividades
maçônicas, na Ordem e no mundo profano no Saco de Propostas e Informações da
Loja.
Colaboradores:
Ir(*)
Mensagem escolhida pelo Ir.’. JOSÉ ROBSON GOUVEIA FREIRE, M.’.I.’., Membro
ativo da A.’.R.’.L.’.S.’. Libertadores das Américas n° 3380, com o objetivo de
renovar nosso sentimento e compromisso maçônicos e fraternos por ocasião das
eleições para Venerável Mestre e demais cargos administrativos das Lojas
Simbólicas.
TFA; Fernando Paiva
Nenhum comentário:
Postar um comentário