
Aos quinze anos entrou para um o colégio dos cônegos regulares de Santo Agostinho (Lisboa) e, em apenas nove meses, aprofundou tanto o estudo da Sabrada Escritura que chegou a ser chamado de “arca do Testamneto”, por Gregório IX. Impressionado pelo fato de cinco franciscanos terem sido martirizados no Marrocos, onde evangelizavam infiéis, Fernando decidiu seguir seus passos, ingressando para o convento franciscano de Santo Antônio de Coimbra, tomando também para si o nome do patrono e santo abade (Antônio Olivares).
Era um pregador culto e apaixonado, conhecido pela sua devoção aos pobres e pela habilidade para converter heréticos.
Ele combatia vigorosamente do púlpito as injustiças e desordens sociais, a exploração dos pobres pelos usuários e a má vida de certos setores do clero. Viajou em muitas regiões da Itália setentrional e, por três anos, andou pelo sul da França, onde se encontrava o foco das heresias. Voltando para a Itália (1227), atingiu o ágüe em sua última pregação, em Pádua, na Quaresma de 1231, tratando predominantemente de temas sociais.
Ele combatia vigorosamente do púlpito as injustiças e desordens sociais, a exploração dos pobres pelos usuários e a má vida de certos setores do clero. Viajou em muitas regiões da Itália setentrional e, por três anos, andou pelo sul da França, onde se encontrava o foco das heresias. Voltando para a Itália (1227), atingiu o ágüe em sua última pregação, em Pádua, na Quaresma de 1231, tratando predominantemente de temas sociais.
O "Livro dos Milagres" (escrito entre 1367 e 1374) afirma que o santo morreu em Pádua, aos 36 anos. Era o verão de 1231. Ele pediu para ir a Camposampiero, a 18 Km da cidade, um eremitério doado pelo conde Tiso VI, grande amigo e benfeitor dos frades. Ali, o santo lusitano encontrou repouso e tranqüilidade, apesar dos problemas decorrentes de uma asma e hidropisia (médicos modernos também acreditam que ele tinha diabetes). Nesse eremitério, havia uma grande nogueira. Não se sabe o motivo ou o significado, se simbólico ou não, mas Frei Antônio pediu ao Conde Tiso que lhe construísse uma cela em cima da nogueira. Aí, nesta cela-ninho, ele teria tido a visão do Menino Jesus. Ficou nesse local poucas semanas e, no dia 13 de junho, morreu no Conventinho de Arcella, periferia de Pádua.
Sua fama de pregador e milagroso era tanta que, dez meses após sua morte, foi elevado às honras dos altares e mais tarde recebeu o título de Doutor da Igreja. Seu sepulcro, na Basílica de seu nome em Pádua, é um centro de peregrinações.
Sua Basílica é o principal monumento de Pádua e uma das principais obras-primas de arte do mundo. Foi iniciada em 1232, possui 115 de metros de comprimento, 38 metros de altura chegando a 68 com a torres, é rodeada por 8 cúpulas e o seu interior é construído em forma de cruz latina.
Em 1981, com a autorização de João Paulo II, foi efetuado um reconhecimento do corpo de Santo Antônio, após 750 anos de sua morte. O primeiro reconhecimento, em 1263, revelou seus restos mortais em excelentes condições, recolhidos numa pequena urna.
Foi encontrado também o aparelho vocal intacto: a língua e as pregas vocais, assim como, os restos da túnica que estavam ao lado dos ossos e as duas caixas antigas com panos da época.
Ele é o santo padroeiro da cidade de Pádua e, em 1934, o Papa Pio XI proclamou-o segundo padroeiro de Portugal, a par de Nossa Senhora da Conceição. Depois, em 16 de Janeiro de 1946, o Papa Pio XII juntou o seu nome à lista dos Doutores da Igreja Católica.
(foto da Basília de Santo Antônio, em Pádua, Itália)
fonte: www.santoantonio.org.br
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