tag:blogger.com,1999:blog-17872842138959873842024-03-13T09:44:37.344-03:00POR ENTRE OS PILARESOs pilares são a melhor representação figurativa da Lei dos Contrários ou Lei da Dualidade. Tudo na vida é dual, Belo-Feio, Positivo-Negativo, Guerra-Paz. Essas forças atuam em nossas vidas para testar a nossa fé e as nossas habilidades em lidar com o conjunto de experiências que chamamos de vida e o equilíbrio dessas referidas forças nos levarão ao coração de Deus, pois certamente estaremos caminhando por entre os pilares. (Renato Cardoso)Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.comBlogger108125tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-29791177128257208662018-12-11T13:30:00.001-02:002018-12-11T13:31:27.814-02:00ELEMENTOS INTRODUTÓRIOS DA INICIAÇÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-SFcPwXKlybs/XA_YFYMs_II/AAAAAAAAA58/eVrgv5XB8Uon3OA-_btK3lE9stYvUCVAQCLcBGAs/s1600/iniciacao02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="333" data-original-width="400" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-SFcPwXKlybs/XA_YFYMs_II/AAAAAAAAA58/eVrgv5XB8Uon3OA-_btK3lE9stYvUCVAQCLcBGAs/s320/iniciacao02.jpg" width="320" /></a></div>
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<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Por Gary L. Stewart, Imperator da CR+C</em></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A iniciação é o aspecto e a causa essencial da elevação da consciência às sublimes realidades objetivas dos estados superiores — àquele estado transcendente de percepção onde o Ser Verdadeiro funciona de acordo com o grau de seu despertamento e em um plano de existência que permite o serviço sem restrições. Ela opera em um dos diversos planos, cada um com sua própria realidade objetiva, sua própria criação, que pode ou não ter paralelo com aquelas realidades objetivas do mundo com o qual estamos acostumados. Nosso ponto individual de trabalho depende somente do grau de nosso despertamento e do nível particular de realidade objetiva no qual fomos iniciados.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Até certo ponto, a natureza de nossas iniciações é escolhida por nós mesmos, embora, talvez, não somente como resultado de uma escolha intelectual. É nossa sinceridade interior, nossa atitude e nossa pureza de motivo que determinam em que nível funcionamos. É fácil perceber que nosso intelecto não pode tomar essas decisões por si só. Mais exatamente, ele serve meramente para nos auxiliar a nos harmonizarmos com o Deus Interior de onde se origina nosso desabrochar para atingirmos um ponto de verdadeira iniciação de verdadeira escolha.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A Confraternidade da Rosa+Cruz é uma ordem iniciática e ritualística em que o Caminho que escolhemos utiliza a técnica esotérica iniciática tradicional que se desenvolveu a partir do sistema arcano que foi compreendido no alvorecer da consciência. O sistema Tradicional flui de uma corrente sem começo ou fim. Essa corrente não foi criada; está sempre presente. Nosso processo de iniciação retira o iniciado de sua realidade objetiva individual e abre um portal para o estudante através do qual cada iniciado deve voluntariamente passar por seu próprio desejo. A manifestação exotérica da iniciação não conferirá a esse iniciado nada além de uma escolha. E tal escolha deve ser feita pelo iniciado a partir do coração. Uma vez que a escolha é feita e o iniciado verdadeiramente começa a fluir com a corrente disponível, a iniciação cumpriu seu propósito. Suas ferramentas não são mais necessárias e o iniciado deve então se preparar para a próxima iniciação, em sintonia com a corrente escolhida.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O propósito deste artigo não é o de discutir nossos símbolos ou rituais, ou aquilo que eles devem transmitir. Mais exatamente, este artigo é uma introdução aos elementos da iniciação na qual as ferramentas do ritual físico tradicional e o mundo psíquico podem ser utilizados para despertar nosso verdadeiro propósito de espiritualidade.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Quando dizemos que a CR+C é uma ordem iniciática e ritualística, estamos dizendo que através de nossa metodologia reconhecemos o Caminho sempre presente que é estruturado em um sistema hierárquico. Não me refiro a uma hierarquia exotérica de oficiais que lideram a Ordem e guiam seu propósito, mas sim a uma hierarquia esotérica que transcende a personalidade. Se um membro da Ordem ou um de seus oficiais é ou não parte dessa hierarquia é irrelevante. Na verdade, todo o conceito da idéia popular de mestres ou personalidades iluminadas nada mais faz que depreciar o trabalho que eles idealizam. Por quê? Porque tais mestres nada mais são que a criação e personificação da compreensão limitada das pessoas que os criam.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Na assim chamada “Nova Era”, que é referência para nossos tempos da mesma forma que períodos anteriores foram conhecidos como “A Reforma” e a “Era do Iluminismo”, encontramos muitos que alegam ser canais exclusivos das personalidades de mestres que, pela primeira vez na história da humanidade, estão se revelando a nós com o propósito de salvação. Como isso difere das hostes de santos medievais trazidas a nós pela igreja? Ou dos deuses dos gregos e de outros povos? Como pode a humanidade hoje ser tão arrogante a ponto de pensar que, pela primeira vez na história, seremos salvos pela interação pessoal de mestres, deuses ou santos?</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Não estamos em uma “Nova Era”, da mesma forma que nunca realmente estivemos em qualquer outra “era”. Estamos simplesmente em uma era que sempre esteve presente. Como em séculos passados, as pessoas estão agora se voltando com interesse renovado para ideais mais elevados, mas a maioria delas não está colocando sua fé em uma personificação para guiá-las para a iluminação.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Eis uma cilada que só a iniciação pode ajudar a evitar. É verdade que hoje muitas pessoas estão sinceramente canalizando mestres. Mas esses mestres não são da hierarquia esotérica. O que está sendo canalizado nada mais é que as crenças criadas personificadas pela consciência coletiva daqueles que acreditam. Aqueles que são proficientes em viajar nos reinos astral ou psíquico comprovarão o fato de que podem se encontrar face a face com o deus Apolo ou com o Mestre Kuthumi. Mas só um iniciado pode verdadeiramente diferenciar entre aquilo que é real e aquilo que é uma manifestação criada. Uma manifestação criada possui vida, possui personalidade, mas não possui nenhuma substância espiritual. E tocar a verdadeira hierarquia esotérica requer o reconhecimento dessa substância e a ascensão àquele nível de manifestação.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O plano astral não é tão diferente do plano físico, exceto que a matéria como a compreendemos não está presente. Conseqüentemente, nossa percepção dentro do mundo astral vê uma condição de natureza mais etérea, que é muito mais fácil de criar em forma visível. Muito daquilo que é de natureza positiva, quando visto nesse reino astral, são pessoas materializadas de uma maneira que não pode ser feita no plano físico. Devemos também lutar com traços negativos de medo e ódio que também se manifestam nesse reino. Juntos, eles formam um mundo paralelo que ainda contém engano e ilusão. Muitas pessoas acreditam que ao terem uma experiência nesse reino conseguiram atingir o que buscavam por encontrarem suas crenças lá personificadas. Mas se essas pessoas tivessem verdadeiramente experimentado uma iniciação, elas primeiramente ficariam muito desapontadas ao descobrir que aquilo que freqüentemente achavam ter atingido nada mais era que uma parte delas mesmas. Mesmo assim, se foram sinceras, a verdadeira beleza da iniciação desabrocharia e seu desapontamento daria lugar a um estado exaltado de compreensão ao saber que um véu foi removido e que a verdadeira hierarquia esotérica dos mestres está um pouco melhor compreendida.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O problema hoje em nosso mundo, no que diz respeito a assuntos esotéricos, é que a iniciação não está presente como um sistema real na advocacia da “Nova Era”. Somente a iniciação pode nos levar além das limitações e dos enganos físicos e psíquicos. Ao mesmo tempo, devemos nos conscientizar de que uma iniciação não é física ou psíquica, embora métodos físicos ou psíquicos sejam utilizados. Uma iniciação verdadeira é puramente espiritual. Ela ocorre a partir do interior de cada indivíduo como resultado de seu próprio preparo e presteza, sendo inspirada e acelerada por um ritual físico que às vezes se associa a uma experiência psíquica. Vejam as alegações de diferentes organizações e indivíduos. Quantos utilizam o processo iniciático? Não concordamos que, quando nossos olhos estão abertos, a maioria das alegações de espiritualidade são crenças pessoais formadas a partir do intelecto? Mesmo aquelas poucas organizações que declaram utilizar a técnica iniciática criam suas iniciações para adequá-las às suas idéias preconcebidas.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
É imperativo que nos divorciemos dessas armadilhas. Caso contrário, seremos culpados de auxiliar as forças destrutivas à natureza. Existem hoje apenas algumas poucas estirpes de ordens iniciáticas prontamente disponíveis a todos os estudantes sinceros. Somente o verdadeiro iniciado pode encontrar qualquer uma delas. Mesmo assim, elas estão abertas somente a um número limitado. Há também outras escolas que servem à verdadeira hierarquia esotérica, mas sua técnica difere um pouco da linhagem iniciática; mesmo assim, somente um iniciado as compreenderá e elas também são muito poucas e reclusas.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Por que este estado de coisas existe? Duas Guerras Mundiais, tecnologia materialista, nacionalismo e intolerância religiosa têm todos sido fatores que contribuem para isso. Mesmo a partir dos “iluminados da Nova Era” encontramos uma atitude predominante, relativa à iniciação, que está enterrada na filosofia da Nova Era. Essa atitude pode ser melhor parafraseada nas palavras de um “místico” moderno ao promover determinada escola dizendo que, de acordo com os mestres, a era das ordens iniciáticas está ultrapassada, que sua técnica não mais se aplica ao mundo de hoje e que deve ser substituída por uma nova ordem e uma nova técnica que correspondem e vão ao encontro do estado já elevado de consciência atingido pela humanidade.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Tal declaração é o cúmulo da arrogância e revela a ignorância acerca da corrente iniciática. Fazer tal alegação em nome da hierarquia esotérica é, entre outras coisas, um absurdo. Os iniciados que partiram antes de nós, que transcenderam os planos conhecidos e que nos guiam através de seus ideais nunca poderiam fazer tais alegações, porque foi a técnica iniciática que os levou até onde hoje estão. Nicholas Roerich disse uma vez que era possível que um iniciado evoluísse além da escola de pensamento que pela primeira vez o introduziu aos mistérios. De fato, espera-se que isso venha a acontecer. Mas ele também declarou que o iniciado sempre se lembraria com carinho e reverência daquilo que o guiou no Caminho.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O que é, então, essa técnica iniciática que é nosso dever proteger? E o que ela ensina? Em um estágio elementar, a iniciação é simplesmente um começo, como assim subentende a derivação da palavra latina “initium”. A iniciação é o início de um novo estado ou condição abrindo-se para um novo caminho. Há três classes tradicionais de iniciação que consideraremos: (1) comum, (2) rara e (3) prejudicial.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O profano é considerado um prisioneiro cego das trevas que vagueia pelos diversos reinos do engano, ilusão e erro. Se o profano for sincero, por fim encontrará uma iniciação que realmente o coloca em uma nova condição livre das mentiras e preconceitos. Em uma palavra, essa pessoa se torna iluminada e é reconhecida como um iniciado, tornando-se, por meio disso, mais forte e mais poderoso. Um novo caminho é aberto ao iniciado e a Verdade Cósmica é revelada através do simbolismo, uma chave a ser utilizada para desvelar os mistérios ocultos ao mundo profano.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A conseqüência da iniciação é ao mesmo tempo uma possibilidade e um dever de utilizar a luz recém adquirida em nome da humanidade — uma possibilidade no sentido que o iniciado pode se recusar a cruzar o portal; e um dever, no sentido que, se o cruzar, o iniciado deve se tornar um foco de radiação da luz. O iniciado deve se livrar de todo egoísmo e interesses egocêntricos. Se esses grilhões forem quebrados, a emissão de luz é ao mesmo tempo amor, energia e poder.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A natureza desse poder é uma transmissão do iniciador para o iniciado por indução mental, o que cria uma nova condição mental ou percepção. O iniciador pode ser outra pessoa ou pode ser simplesmente a Natureza, mas o ato da iniciação cria um equilíbrio dentro do iniciado reconhecido como harmonia. Uma vez atingida a harmonia, o poder torna-se percebido e, por meio disso torna-se permanente. Aquilo que é feito não pode ser desfeito. O iniciado percebe que não pode nunca mais voltar para o mundo profano. Mas ao mesmo tempo, não há garantia de que o iniciado permanecerá no Caminho. É por isso que é extremamente importante que a ligação com o iniciador original seja mantida e que todas as viagens futuras sejam feitas de forma progressiva. Negar o iniciador original é negar o Trabalho. Desta forma, lembramo-nos das palavras de Roerich, como mencionado previamente.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A ligação ou a linhagem do iniciador ao iniciado é uma transmissão de poder através de uma cadeia ininterrupta de iniciados que são, essencialmente, veículos humanos da Luz. Geralmente, um ritual especial acompanha tal transmissão e seu propósito é o de desencadear uma corrente de assistência celestial causando a harmonização com forças espirituais que ajudam o iniciado a destruir, pelo fogo, suas qualidades profanas. Um verdadeiro ritual de iniciação em muito ultrapassa uma simples dramatização. Uma dramatização somente tocará as emoções e o intelecto. O ritual tocará a essência espiritual e trará à existência a assistência espiritual através de um despertamento.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Quando um verdadeiro ritual de iniciação ocorre, ele é acompanhado pela responsabilidade do iniciado em manter a transmissão do poder espiritual através da obrigação de irradiá-lo a partir do interior de seu ser. Há também a obrigação de cada iniciado de se certificar que a Luz seja perpetuada e transmitida às gerações sucessivas, assegurando assim a continuidade da técnica. No entanto, ainda é possível ao iniciado afastar-se da linhagem e utilizar o poder para fins egoístas. Se isso for feito neste estágio, não estamos lidando com um indivíduo que é simplesmente ignorante acerca da Luz, mas com alguém que conscientemente serve às Forças das Trevas.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O verdadeiro propósito desse tipo de iniciação é servir à humanidade para garantir que a Luz seja irradiada em meio às trevas. Podemos ver, de fato, que as obrigações e responsabilidades do iniciado são grandes e também percebemos que a importância de uma linhagem iniciática continuada e ininterrupta é de suma importância para que o poder da Luz cresça e transcenda as limitações do iniciado individual. O indivíduo pode dar as costas à Luz, mas a cadeia iniciática e a linhagem centenária de iniciados criam uma condição que supera o indivíduo, pois não pode ser destruída pelos fracassos de uma pessoa, seja ela quem for. Nenhuma pessoa isolada ou grupo pequeno de pessoas têm a força para desfazer o que foi feito. Isso se torna uma força e um poder da Luz que não pode ser desviado. Eis por que é tão absurdo ouvir a alegação que as ordens iniciáticas estão obsoletas e eis por que é tolice pensar que uma criação completamente moderna da “Nova Era” pode substituir um sistema que tem funcionado e prestado um grande serviço por incontáveis séculos.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O sistema da CR+C é o tipo de cadeia iniciática que acabamos de discutir. O sistema só pode ser obstruído caso a maioria dos iniciados se torne negligente quanto às suas obrigações e responsabilidades. Mesmo assim, bastaria somente um iniciado verdadeiro para reviver o Trabalho.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A segunda forma de iniciação é extremamente rara, e é talvez a fonte de todas as ordens iniciáticas, em que o recipiente da iniciação a recebe diretamente através de uma osmose espiritual, e não através de um iniciador humano. Indivíduos tais como Pitágoras, Raymond Lully e Louis Claude de Saint Martin são exemplos disso. A validade de suas iniciações pode ser provada através de certos sinais que representam certos segredos Cósmicos que são revelados por tais indivíduos através de suas obras ou das ordens que eles deram origem. A iniciação rara será coberta em maiores detalhes num artigo separado.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O terceiro tipo de iniciação que consideraremos é a iniciação prejudicial ou iniciação negativa. Há dois tipos delas: aquelas criadas pelas influências destrutivas de um ser humano que utiliza a técnica iniciática para atingir fins egoístas e, segundo, aquelas iniciações produzidas pelas ações da ignorância e do engano, às quais comumente nos referimos como Forças das Trevas. O iniciado das Forças das Trevas é aquele que se harmoniza com as criações astrais da cobiça e do ódio e desse modo nunca adentra os planos espirituais. São, na verdade, ilusões, mas ao mesmo tempo uma força que deve ser levada em consideração em nosso nível de manifestação.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: Merriweather; font-size: 14px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 25.2px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A Luz Espiritual não conhece as trevas, mas para receber a Luz precisamos transcender as trevas e atingir o nível da Luz. Devemos, através da iniciação, deixar as trevas para trás através de nossos próprios esforços. Não podemos levar as trevas conosco ao nos aproximarmos da Luz. A Luz não virá a nós se permitirmos que as trevas estejam presentes. Eis por que os mestres não canalizam através de médiuns em nosso plano de existência.</div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-38423197580455073882018-09-09T23:56:00.001-03:002018-09-09T23:56:48.957-03:00O QUINTO PORTAL - OS OITO PORTAIS DO CAMINHO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Sq5z6YLyIO8/W5XdFrp-CJI/AAAAAAAAA5k/XD4JygBzPsYLXKKtFXSOS4bBRq12hMEggCEwYBhgL/s1600/quinto-portal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="343" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-Sq5z6YLyIO8/W5XdFrp-CJI/AAAAAAAAA5k/XD4JygBzPsYLXKKtFXSOS4bBRq12hMEggCEwYBhgL/s320/quinto-portal.jpg" width="182" /></a></div>
<h4 class="post-title" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: Montserrat, HelveticaNeue, "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, "Lucida Grande", sans-serif; font-size: 22px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 1.4; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px; position: relative; text-align: justify; transition: color 0.25s ease-in-out 0s; vertical-align: baseline;">
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<div class="the-content" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: "Source Sans Pro", HelveticaNeue, "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, "Lucida Grande", sans-serif; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Por Yoskhaz</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
No meio da tarde, depois de procurar por quase todo o mosteiro, fui encontrar o Velho, como carinhosamente chamávamos o monge mais antigo da Ordem, no refeitório. Ele se entretinha com um pedaço de bolo de aveia e uma caneca de café enquanto conversava com o cozinheiro. Ambos eram homens bem-humorados e cheios de histórias interessantes para contar. Quando me viu fez um aceno para eu me sentar com eles. Raimundo, um brasileiro natural do Ceará, tinha percorrido o mundo a bordo de um navio mercante até sossegar, há tempos, na cozinha do mosteiro, localizado nas montanhas dos Pirineus. Ele era muito querido por todos na Ordem, seja pela sua simpatia, seja pelos dotes culinários. Raimundo contava uma aventura vivida no Vietnã. De folga do serviço quando o navio atracou, procurou por uma igreja por sentir um grande desconforto na alma, o qual não conseguia identificar o motivo. Sem conhecer a cidade portuária, andou a esmo pelas ruas até se deparar com um templo budista. Como os portões estavam abertos, entrou. Subiu a escadaria e encontrou um grande salão. Estava vazio. O perfume dos incensos, uma música suave que se misturava ao som do silêncio, tornavam o lugar acolhedor. Sentou-se e rezou. Como vinha de uma família sem hábitos religiosos, nunca aprendera a rezar. Assim, rezou ao seu modo, conduzido pela pureza do coração. Como sentia uma vontade inexplicável de “conversar além das coisas do mundo”, perdeu-se nas horas. Quando terminou um monge budista que o observava se aproximou. O monge budista se declarou encantado com a aura clara de Raimundo. Disse que a pureza da sua prece tinha iluminado o templo e agradeceu por isto. O cozinheiro confessou estar se sentindo bem melhor do que quando ali entrara. Meteu a mão no bolso, tirou algum dinheiro e entregou ao monge budista. Disse que deveria ter como destino a manutenção do templo, pois achava importante que aquele lugar fosse conservado para que outras pessoas pudessem se beneficiar, assim como acontecera com ele. O monge budista, que nada pedira, arqueou os lábios em sorriso e acenou com a cabeça em agradecimento. Raimundo acrescentou que aquele dinheiro era também com a intenção de obter algum merecimento do Alto, pois quase nada entendia sobre esses assuntos. Neste instante, sem perder a serenidade, o monge budista lhe devolveu o dinheiro. Disse que não podia aceitar; que Raimundo não ficasse zangado nem o levasse a mal. Mas ali não era um mercado de trocas; era um templo. Um local de conexão com o sagrado que habita em todos nós. Explicou que a caridade era uma linda virtude, desde que isenta de qualquer interesse, seja material, ainda que espiritual. Argumentou que devolvia o dinheiro para o bem do próprio Raimundo, pois a caridade ligada a qualquer recompensa se torna um empecilho à jornada cósmica do benfeitor.<span id="more-2530" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Interrompi para dizer que o monge budista tinha sido deselegante e rigoroso. O cozinheiro ponderou que, embora tivesse ficado desorientado, aquele fato o ajudou a entender bastante sobre a caridade, uma das vertentes da misericórdia; o perdão é a outra. Falou que a partir daquele fato pôde iniciar o entendimento de como se relacionar com Deus, o Universo, o Reino dos Céus, o Infinito, o Grande Mistério ou qualquer outro nome usado nas várias tradições místicas.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Olhei para o Velho a procura da sua opinião. Ele sorriu e explicou: “A misericórdia é uma virtude pouco entendida em suas variantes. Assim como o perdão, a caridade possui vários degraus. Entendê-los é primordial para se conhecer a misericórdia em toda a sua amplitude.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Muitos praticam a caridade como compensação espiritual aos seus maus feitos; nestes casos ela é vazia por absoluto. Em verdade, estão à procura de perdão por eventuais erros. Outro erro. Por se tratar de perdão, não há nada para se comprar nem para se vender. Metafisicamente a ideia de negociar o perdão é simplesmente absurda.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Outros praticam a caridade como tentativa de, em troca, obter favores materiais. Uma barganha ridícula. Algo como, ‘eu socorro aos necessitados e, em contrapartida, Deus me ajuda’. Muitos agem assim como se estivessem diante de um balcão de favores e interesses. A decepção será enorme.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Há os perdidos. São aqueles que negociam a caridade no ‘mercado futuro de ações’. Prometem que ajudarão a um orfanato caso acertem na loteria ou fiquem milionários em seus negócios. Ou seja, imaginam Deus como um menino ingênuo. Pedem muito e, se forem atendidos, colaborarão com uma parte. Apenas uma parte. Somente os tolos imaginam que algo assim possa se tornar um ato de caridade. Nunca serão levados a sério.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Existem os sombrios. Fazem a caridade por orgulho ou vaidade. Seja para se sentirem maiores diante dos outros, seja para serem admirados em sociedade. Sempre dão um jeito de divulgar ‘a boa ação’, não raro, se valendo de falsa humildade. Uma esmola que de jeito nenhum se caracterizará como caridade por sua desprezível motivação. Um ato rasteiro jamais se considerado uma virtude.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Não esqueçamos dos medrosos. Atendem aos necessitados por terem medo de serem castigados pelos Céus. Não fazem por amor, mas por temer a perda dos bens materiais que possuem em virtude de suposto ‘castigo divino’. Serão ignorados. Esqueça a ideia de castigo. Não existe virtude nem evolução pelo medo. Deus nos quer corajosos e conscientes do amor existente em cada uma das nossas escolhas.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Incautos todos, praticam a caridade na expectativa de iludir a si ou aos bons espíritos quanto aos verdadeiros sentimentos que animam o seu coração. Acreditam que a casca impedirá o caroço de se revelar. Enganam-se ao pensar que nas Terras Altas alguém se ilude com a aparência sem prestar atenção à essência.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O Velho fez uma pausa para bebericar o café. Aproveitei para falar que, embora nunca tenha me ocorrido a desfaçatez de propor algum tipo de barganha através da caridade, todas as vezes que a pratiquei foi para ver a alegria do beneficiário ou com o intuito de me sentir melhor. O Velho me olhou, sorriu e elogiou: “Uma bela e nobre atitude!” O meu ego vibrou. Mas por pouco tempo, pois, em seguida, ele ponderou: “Se não fosse por algum desses motivos, de ver a alegria do outro ou de se sentir melhor, você teria feito a caridade?” Mesmo sem entender a profundidade da pergunta, confessei que não.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O bom monge argumentou: “Praticar o bem para se sentir melhor, embora tenha inegável valor, ainda nos deixa aquém do último degrau e mais amplo sentido da caridade. Quando fazemos isso incorremos em dois perigos. Um deles é, inconscientemente, na qualidade de benfeitor, se sentir em estágio acima do beneficiário pelo mero fato de o socorrer, como se o poder material significasse superioridade espiritual. São conhecidas as histórias de anjos maltrapilhos a esmolar para revelar o coração dos homens. O ato de ajudar para se sentir melhor, em análise profunda, representaria apenas um bom exercício para um ego ainda desalinhado à alma na procura pelo pedaço que lhe falta. Busca fora aquilo que adormece dentro.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“É comum usar o socorro a alguém para completar algo que nos falta. Dentro de nós. ‘Dou amor para receber amor’. O vazio afetivo e a desordem emocional terminam por fazer que as pontas se troquem. O benfeitor, em verdade, é o beneficiário da caridade por ele praticada. Assim, o fim termina em si mesmo.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“O outro perigo ocorre em ocasiões nas quais o benfeitor está desprovido do melhor entendimento quanto à caridade. São situações onde ocorrem algumas decepções. É comum o beneficiário não agradecer a ajuda recebida. Pelo contrário, se sente ainda mais miserável por não conseguir suprir as próprias necessidades, por viver em dependência. Não consegue entender o gesto de amor; a ajuda recebida dilata o incômodo pelas diferenças existentes; revolta-se diante das desigualdades e nega a lição de amor recebida. Quem não faz a caridade por amor, perdido na incompreensão, irá se frustrar nesse momento. Há casos em que o benfeitor se desanima diante das dificuldades inerentes à luz; amaldiçoa a humanidade. Esses é um dos motivos pelos quais a caridade, além de um gesto de amor incondicional, deve ser anônima.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Fazer pela alegria do outro deve ser um gesto de amor. Fazer por amor é como plantar flores para tornar mais bonita e agradável a estrada de desconhecidos caminhantes. Sem que nada se saiba sobre o semeador.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Que a alegria pela alegria do outro seja sempre um contentamento, jamais uma dependência. Lembre que a alegria está no âmago do ser. Compartilhar aquilo que temos de melhor nos faz sagrados. Sagrados com o outro; con-sagrados. No entanto, não esqueça que a semente para germinar precisa de solo fértil. Nem sempre o encontraremos; nem por isso devemos desistir ou lamentar. O amor reside em dar. Somente em dar; receber é efeito que não se deve esperar; não é típico do amor. O amor nada espera. Quando se usa a caridade para a satisfação própria, ainda que exista assistência, não há benevolência.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Outro equívoco comum é imaginar que a caridade apenas é possível através de contribuições financeiras. Ledo engano. A caridade emocional tem valor incomensuravelmente mais alto do que a ajuda material. Sem dúvida, o mundo precisa de melhor distribuição de renda para uma convivência mais humana. No entanto, a humanidade carece mais de abraços e compreensão do que necessita de cheques. Esta é maravilha da misericórdia que a torna acessível a todos. Ninguém é tão pobre que não possa dispor de um pouco de compaixão, paciência e carinho para alguém que esteja desamparado. Muitas vezes dentro da própria casa. Sim, a caridade afetiva se inicia em família. Antes de salvar o mundo o indivíduo deve apagar o incêndio que arde a sua casa.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“A História nos conta que as pessoas que mudaram o destino do mundo, aquelas que sustentam espiritualmente o planeta, em sua maioria, nunca tiveram mais do que poucas moedas no bolso.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Interrompi para falar que a caridade era muito complexa. O Velho concordou, em parte: “Complexa pela sua simplicidade.” Eu disse que não tinha entendido e quis saber qual seria o degrau mais alto da caridade. O monge foi didático: “No sermão proferido na montanha o Mestre nos orientou que a ‘mão esquerda não deve saber o que faz a direita.’ Esta lição traz em si vários ensinamentos.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Ele dizia, em superfície, que não devemos propagandear qualquer ajuda praticada. Isto seria como promover um baile para as sombras do orgulho e da vaidade. Outra razão é para o beneficiário, quando possível, não saber quem foi o benfeitor. Assim não haverá dívidas de qualquer espécie, obrigações de agradecimento nem sensação de desigualdade entre os envolvidos. Lembre que a caridade, acima de tudo, é um ato de amor. O amor apenas se completa na sua incondicionalidade, sem a necessidade de julgamentos, reconhecimento ou contraprestações. Caso contrário, é um amor ainda imaturo; ou mesmo, não é amor.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Bebeu mais um gole de café e prosseguiu: “Em profundidade, quando o Mestre diz que ‘a mão esquerda não deve saber o que faz a direita’ alerta ao próprio benfeitor a não exaltar o feito nem mesmo para si. Afinal, caridade também não pode se tornar uma festa para o ego dançar, ainda que sozinho, longe dos olhares públicos. Há que se ter humildade e compaixão. A caridade é um gesto natural de amor praticado por uma alma plena. Faz-se a caridade porque se tem amor no coração. E amor existe para alicerçar os pilares do próprio templo, a sua consciência. A caridade deve ser como sementes lançadas ao vento para florir em terras desconhecidas. Pessoas que talvez nunca encontremos, lugares que talvez jamais voltaremos. Qualquer outro propósito se perderá por inadequação. O andarilho faz e caminha. Não olha para trás.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“O físico alemão Albert Einstein dizia que ‘o mundo dos fatos nem sempre conduz ao mundo dos valores’. Ou seja, fazer o bem, por si só, não torna um homem um bom. Não basta a existência da fruta para se conhecer a árvore; nem todos os frutos são doces. Para tanto é preciso aprofundar à sua essência. Lá está o gosto e o mel. Pratica-se o bem por muitos motivos, nem todos virtuosos. O bom pratica o bem sem qualquer esforço ou interesse. O bom tem consciência de que fazer o bem não traz em si qualquer mérito; fazer o bem não lhe cansa; não causa tédio. Trata-se de exercício indispensável a um ser que transborda em amor. Significa uma alma que já despertou em si a sabedoria sobre a serventia do amor.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O Velho tinha razão. A caridade é ato de puro amor. Puro de subterfúgios, de motivações escusas e intenções inconfessáveis. É preciso viver o amor em si para praticar a caridade no mundo. Quando eu achei que o assunto tinha findado, fiz menção em me levantar para procurar um canto onde pudesse refletir aquelas palavras, o Raimundo comentou que mais profundo era o entendimento e a prática de outra vertente da misericórdia, o perdão. O Velho concordou: “O perdão é a caridade espiritual.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Tornei a me acomodar na cadeira e a encher a minha xícara com café. Falei que o perdão não era uma virtude difícil de ser praticada. Raimundo teve uma troca marota de olhares com o Velho e me perguntou se eu já perdoara todas as pessoas que algum dia me magoaram. Respondi que sim. Já não desejava mal a elas nem alimentava qualquer ressentimento. Algumas eu ainda não me relacionava, pois, o erro tinha sido delas. Portanto, cabia, após se arrependerem, virem até a mim. Acrescentei que eu as receberia com boa vontade. Os dois tornaram a se olhar em cumplicidade de pensamentos. Eu tinha caído em uma armadilha muito comum, a ilusão do perdão.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O Velho explicou: “Assim como a caridade, o perdão tem alguns degraus de entendimento. Algumas mais brandas, outras mais severas, todas as mágoas são prisões espirituais. A mais cruel faz surgir o desejo de vingança como engano de superação quanto ao mal sofrido. É a masmorra criada pelo ápice do ódio em situações emocionais mal resolvidas. Vale ressaltar que a resolução do perdão não está no outro, mas em si mesmo. Não importa o que tenha acontecido, nada mais precisa acontecer para que brote o perdão.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Colocou mais uma fatia de bolo no prato e continuou: “O perdão é sábio. Pois, se fico na dependência da boa vontade do outro para a solução do conflito, concedo a ele o poder sobre a minha vida. A cura do ressentimento, que tanta dor causa, possível apenas através do perdão, ficaria em suspenso por tempo indefinido até que o suposto detrator atinja a consciência de rever equívocos, pedir desculpas e reparar o mal. Isto pode demorar milênios e me deixaria aprisionado à cela da mágoa, aleijado de espírito por tanta dependência emocional.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“‘Se pedir desculpas, eu perdoo’, justificam. Estes nada entendem sobre o perdão. O perdão para ser verdadeiro não exige qualquer condição. O perdão é um gesto de amor. Para os sábios o perdão é uma pista de decolagem para voos inimagináveis.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Pior, muita da raiva que se sente não surgiu por causa de um erro alheio. O mero fato de alguém não desejar o meu desejo pode se tornar uma mágoa quando estou desequilibrado. O mundo tem o direito de pensar e escolher diferente do que penso e escolho. Mas costumo esquecer disto. A não aceitação da liberdade alheia é a causa mais comum do tolhimento da própria liberdade. A incompreensão quanto as escolhas alheias, mesmo as legítimas, são fontes de muitos ressentimentos. As mágoas são as grades fechadas por um ego primitivo, selvagem e bestializado.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“O entendimento e a prática do perdão como um ato de amor incondicional é a autorização concedida a si mesmo para ser livre, digno, feliz e vivem em paz. Perdoa-se para ser pleno.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“O perdão não se trata apenas do ‘não querer mal’, mas é desejar que todos os envolvidos sejam envolvidos em luz. Inclusive você. Na luz existe amor. Na luz o mal não sobrevive.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Do contrário, se dependermos de qualquer atitude de outra pessoa para o perdão se completar, estacionaríamos na neutralidade da existência. Restaríamos estagnados. A vida exige movimento e virtude. O amor nos conduz para o polo positivo do universo. O perdão é o barco que nos permite atravessar até a outra margem. O perdão é uma das mais sagradas maneiras de amar.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Perdoe-se e peça perdão sempre que necessário; tente, se possível, reparar o equívoco praticado. A partir daí, questão encerrada; siga em frente.” Questionei se era tão simples. O Velho anuiu: “Sim, em verdade, embora profundo, é bem simples. Se o outro não aceitar o perdão, seja o solicitado, seja o oferecido, será uma questão interna dele na qual não cabe mais nenhuma atitude ou interferência. Não se pode interferir nas escolhas alheias, no entanto não permita que elas lhe aprisionem.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Raimundo interrompeu para dizer que todos os egos irredutíveis quanto ao perdão devem procurar um terapeuta para se tratar. O bom monge riu pelo modo incisivo do cozinheiro em se expressar, mas concordou com ele. Discordei. Insisti que a questão não era tão simples assim. O Velho manteve a posição: “Sim, é simples. Sofisticadamente simples. Contudo, apenas tenha a consciência de não banalizar o perdão. Livre-se da culpa que paralisa; aceite o compromisso com a transformação. Assuma a sincera responsabilidade perante a si mesmo de fazer diferente e melhor da próxima vez. Valorize o sentido e a intenção do gesto para não vulgarizar uma atitude tão bonita; aproveite o fato para crescer. Não se pede perdão na prática de um ato vazio de virtudes, com palavras que não tenham a devida carga de compromisso. Mova-se através de bons sentimentos e ideias nobres. Tampouco se perdoa sem tais princípios, pois seria mera ilusão. O perdão para ser verdadeiro precisa trazer em si várias virtudes que o constroem. Amor, humildade, simplicidade, compaixão, generosidade, delicadeza, sinceridade, honestidade e coragem, muita coragem. Apenas os fortes perdoam e pedem perdão.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Calamo-nos por um tempo. Raimundo percebeu os meus pensamentos longínquos e disse que poucos se dão conta sobre a grandeza de viver a misericórdia em total amplitude. Concordei. O Velho aprofundou a conversa: “Não à toa, a misericórdia é a quinta Bem-aventurança. Não sem motivo é o Quinto Portal do Caminho. Para tanto se faz necessário ter ultrapassado os quatro portais anteriores, apenas possível quando se traz em si muitas outras virtudes já sedimentadas na alma. A misericórdia é uma das mais sublimes maneiras de amar. Também é uma das palavras mais lindas pela sua construção, que aliás traduz toda a luz contida nessa virtude. Misericórdia é a junção do antepositivo ‘miser’ com o termo latino ‘cordis’, que significam desventura e coração, respectivamente. Ou seja, misericórdia é o ato sagrado de oferecer amor como bálsamo ao sofrimento de alguém. Serve também em relação a si mesmo. Amar-se como terapia de cura é ato primordial para amar o mundo como indispensável método de expansão do ser.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O Velho esvaziou a xícara de café e finalizou: “Paulo, o apóstolo do povo, tinha razão quando escreveu em sua carta mais famosa que ‘sem amor eu nada serei’. <em style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Amor</em>é a palavra que sintetiza toda a evolução.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Raimundo pediu licença, pois tinha o jantar para preparar. Em seguida, o Velho também se levantou. Iria ler na biblioteca do mosteiro. Fiquei vendo o bom monge se afastar com os seus passos lentos, porém firmes.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Acompanhe o restante da história através do site!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white; font-size: inherit;">Fonte: www.yoskhaz.com</span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white; font-size: inherit;"><br /></span></div>
</div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-10721732781602985272017-06-21T17:42:00.001-03:002017-06-21T17:42:56.121-03:00A CADEIA DE UNIÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-8vtFzn1E7t8/WUraEl40vKI/AAAAAAAAAtU/y2o8lnW7DggurZHzkXZyPCFGzOVrKBWhQCLcBGAs/s1600/Cadeia%2Bde%2Buni%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="227" data-original-width="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-8vtFzn1E7t8/WUraEl40vKI/AAAAAAAAAtU/y2o8lnW7DggurZHzkXZyPCFGzOVrKBWhQCLcBGAs/s1600/Cadeia%2Bde%2Buni%25C3%25A3o.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por Renato Cardoso</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold;">A “cadeia de união” é uma tradição que se encontra ao mesmo tempo no meio
místico e maçônico. Ela consiste em formar uma cadeia, dando-se mutuamente as
mãos. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ela também aproxima afetivamente todos os corações,
ao mesmo tempo em que reanima nas consciências o sentimento de solidariedade
que nos une e a interdependência que nos liga.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nos
nossos trabalho de cura, não há dúvida de que quem participa conscientemente, da
cadeia ritual, sente seus efeitos reconfortantes.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ela
parece preparar de modo eficaz um ambiente propício para fazer do encerramento
dos trabalhos algo mais do que uma simples formalidade.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marius
Lepage uma maçom que viveu na França no inicio do século passado, expôs de
forma impecável os princípios essências que fazem da cadeia de união algo mais
do que um simples gesto sem importância.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Diz ele: <br />
“Os ritos entre outras funções essenciais, unem o visível ao invisível. Eles
constituem um elo fluídico que une o corpo maçônico, constituído pelo espírito
maçônico ou místico que se desprende dos Templos materiais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“O
princípio da cadeia de união deve ser provavelmente procurado na teoria do
ponto ou sinal de apoio”. Toda vontade que quer se manifestar, tem necessidade
de um intermediário, que seja, ao mesmo tempo, uma sólida base de partida.”</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O
segredo da Cadeia Mágica de União, escreve Stanislas de Guaita, resume-se num
aforismo cujos termos são os seguintes: Criar um ponto fixo onde se possa tomar
apoio; estabelecer aí um cadeia psicodinâmica; e, desse ponto, escolhido como
centro, fazer brilhar através do mundo a luz astral, fortalecida por uma
vontade nitidamente definida e formulada.<br />
Ao mesmo tempo criadora e receptiva, a cadeia de união representa junto ao estudante
martinista o duplo papel de escudo protetor e de aparelho receptor de
influências benéficas.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Toda
coletividade, toda associação tem o seu correspondente nos mundos invisíveis. O
espírito de um grupo como o nosso é um ser vivo muito poderoso.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A cadeia
de união é um </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">símbolo formado por múltiplos anéis interligados
entre si, sem princípio nem fim, que evidencia a união perfeita daqueles que
aceitam unir-se por laços fraternos. Assim é uma cadeia de união, uma
interligação entre pessoas que formam um corrente dentro do Templo,
entrelaçando-se braços, unindo-se corpos e mentes numa demonstração e
confirmação de bons propósitos teóricos e práticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Cadeia de união que
formamos dentro de um Templo simboliza a união fraterna em prol de um bem maior
que é o reestabelecimento da saúde dos
peticionários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nos reportando ao
passado, concluiremos que no princípio, na origem da Cadeia de União, ela
estava presente na vida do homem primitivo, que sentado em forma de círculo
aproveitava o calor da fogueira, organizava sua vida social próximo a outros
especialmente a noite, obtendo dos mais velhos, o conselho certo e a troca de
experiências de vida daqueles que detinham autoridade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em relação aos Astros,
podemos verificar que eles se movimentam em círculos e em cadeias. O Sistema
Solar, a rotação dos planetas, e a própria Terra, obedecem Leis Simples e claras movimentando-se em
círculos movimentando energias e harmonizando tudo em torno no interior de si.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para Eliphas Levi, a
Cadeia de União é o grande agente magnético que denominamos Luz Astral e que
outros chamam de Alma da Terra, ele, o agente é a chave de todos os mistérios,
os segredos de todos os poderes. E quem souber se apoderar desse agente, será
depositário do próprio poder de Deus porque todo o poder oculto está aí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O domínio desse agente
se da por duas formas sequenciadas, concentração e projeção. Isso me faz
lembrar mais uma vez dos nossos rituais de cura, onde sentados em círculo ou em
pé com as mãos entrelaçadas concentramos nossas energias para em seguida emana-la
aos peticionários.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fazer uma cadeia de
união mágica é estabelecer uma cadeia magnética que se torna mais forte
dependendo das nossas intenções. Por isso devemos realizar os nossos rituais de
cura com o máximo de concentração nos nossos objetivos, que no caso são os
nomes da lista mensal. É sabido que práticas firmes produzem uma corrente
magnética poderosa. Uma cadeia bem formada é como um turbilhão que arrasta e
absorve tudo.<o:p></o:p></span></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-48325444703263321802017-06-20T01:59:00.000-03:002017-06-21T17:43:22.542-03:00BREVE BIOGRAFIA JEAN BAPTISTE WILLERMOZ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-JAR8NtizV10/WUirWXEMhfI/AAAAAAAAAs4/zX78pLZE7z4-PUu-tJe5noq9iqja99hpQCEwYBhgL/s1600/willermoz_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="566" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-JAR8NtizV10/WUirWXEMhfI/AAAAAAAAAs4/zX78pLZE7z4-PUu-tJe5noq9iqja99hpQCEwYBhgL/s320/willermoz_large.jpg" width="226" /></a></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Jean Baptiste Willermoz, nasceu
em Lyon em 10/07/1730, era filho de Claude e Caterin Willermoz, comerciante da
cidade. Devido às necessidades da família foi obrigado a deixar os estudos aos
12 anos de idade para ajudar seu pai nos negócios, três anos mais tarde
ingressou como aprendiz numa loja especializada no comércio de sedas.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Tendo aprendido a profissão,
instalou-se, aos 24 anos, por conta própria produzindo o comercializando sedas.
Havia sido iniciado na Maçonaria aos 20 anos de idade, dois anos depois já era
Venerável da Loja, no ano seguinte, 1753, fundou sua própria Loja Maçônica, A
PERFEITA AMIZADE, a qual teve um rápido desenvolvimento realizando estudos
ocultistas, principalmente a alquimia.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Willermoz permaneceu Venerável dessa
Loja durante 8 anos, dedicava parte de seus recursos às obras de caridade junto
à comunidade, para o profano, era tido como um homem sério, honesto,
enriquecido pelo trabalho com o comércio de sedas, cristão e freqüentador da
Igreja; pelos seus discípulos era admirado pela sua cordialidade e pela grande
dedicação aos trabalhos maçônicos.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Na própria família, outros
membros se interessaram pelo ocultismo: sua irmã mais velha, Claudine (Madame
Provensal), seus irmãos Antoine e Pierre-Jaques, seu sobrinho Jean Baptiste
Willermoz Neveu.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">No meio ocultista era admirado
pela solidez de seus conhecimentos que eram praticados juntamente com um
pequeno grupo de esoteristas, escolhidos criteriosamente no seio da Maçonaria.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Durante sua longa existência,
Willermoz manteve correspondência com os principais ocultistas de sua época:
Martinez de Pasqually, Saint Martin, Joseph de Maistre, Savalette de Lange,
Brunswick, Saint Germain, Cagliostro, Dom Pernety, Salzman e outros ocultistas
alemães, franceses, ingleses, italianos, dinamarqueses, suecos e russos.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Em 21 de novembro de 1756, sua
Loja filiou-se à Grande Loja da França, com a evolução dos trabalhos, Willermoz
fundou uma Obediência, composta por 3 Lojas, tornou-se o primeiro Grão Mestre
da Grande Loja dos Mestres Regulares de Lyon. Em 1760 as 3 Lojas contavam com
62 membros: A PERFEITA AMIZADE: 30 membros, A AMIZADE: 20 mem-bros, OS
VERDADEIROS AMIGOS: 12 membros. Foi eleito presidente da GRANDE LOJA DOS
MESTRES REGULARES de Lyon, em Maio de 1760.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Willermoz elegeu-se Grão Mestre
da Grande Loja de Lyon em 1761 e 1762 mas não aceitou a renovação de seu
mandato em 1763 para que pudesse dedicar-se mais à parte oculta. Em 1763 fundou
juntamente com seu irmão Pierre-Jacques, o Capítulo dos Cavaleiros da Águia
Negra, nele, entraram os irmãos mais instruídos das Lojas de Lyon. As reuniões
eram secretas para evitar a curiosidade dos demais irmãos, a admissão de novos
membros foi fechada, estudavam particularmente o simbolismo e a importância dos
diversos níveis e os catecismos dos diferentes graus e sistemas maçônicos.<br />
<br />
Willermoz e seus companheiros não aprovavam os graus de vingança contidos em
muitos sistemas maçônicos, com relação aos exterminadores da Ordem do Templo<br />
Os membros do Soberano Capítulo da Águia Negra, estariam ligados aos Iluminados
de Avignon, dirigidos por Dom Pernety, este, tinha contato com a Estrita
Observância Templária, na Alemanha e provavelmente também com Dom Martinez de
Pasqually e por seu intermédio, possivelmente, foi que Willermoz conheceu
Pasqually e que se tornou Delegado Geral da EOT para a região de Lyon.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Com a aprovação da grande loja
da França, os maçons de Lyon desenvolveram seus trabalhos sob o comando de sua
própria Grande Loja, Willermoz deixou o Grão-Mestrado em 1763, tornando-se
simples Guarda-selos e Arquivista, nunca deixou de exercer alguma função na
Maçonaria.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Willermoz acreditava, desde a
sua primeira admissão na Maçonaria, que Ela detinha o conhecimento de um
objetivo possível e capaz de satisfazer o homem honesto. Trabalhando e estudando
por mais de vinte anos, troca de correspondências intensas com os Irmãos mais
instruídos da França e do exterior e os arquivos da Ordem em Lyon,
forneceram-lhe os meios para encontrar os inúmeros sistemas, alguns mais
singulares que os outros.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Willermoz era em primeiro
lugar, um discípulo esforçado e dedicado aos estudos, em segundo, foi um grande
organizador de sistemas iniciáticos, grande pesquisador, ativo e prático; pela
relação com Dom Pernety, deu uma identidade alquímica ao seu sistema maçônico
cujo objetivo era alcançar a iluminação e realizar a Grande Obra.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Em uma viagem à Paris, em maio de 1767, encontrou Bacon de la
Chevalerie, substituto da Ordem dos Elus-Cohens do Universo, no Grão Mestrado,
foi nessa oportunidade que constatou pela primeira vez com a doutrina de
Martinez de Pasqually. Tinha 37 anos de idade quando foi iniciado por Pasqually
na Ordem dos Elus Cohens, em cerimônia realizada em Versailles, proximidades de
Paris.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Bacon colocou Willermoz em
contato também com outros irmãos, juntamente com seu irmão Pierre Jacques,
entraram na nova Sociedade, cujo chefe era Pasqually, um dos sete chefes
soberanos universais da Ordem, como ele próprio se apresentava. Iniciado há 18
anos na Maçonaria e possuidor de todos os seus graus, compreendeu que até
aquele momento nada sabia da Maçonaria essencial e que havia um vasto campo de
conhecimentos a percorrer.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Pasqually concedeu-lhe o
direito de estabelecer uma Grande Loja do novo rito em Lyon e deu-lhe o título
de Inspetor Geral do Oriente em Lyon e fez com que entrasse como membro não
residente do Tribunal Soberano de Paris. Em 13 de março de 1768, Bacon de la
Chevalerie ordena Willermoz no Grau Rosa Cruz.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Desde 1768 Willermoz mantinha
correspondência com Saint Martin, na época secretário de Pasqually, formou-se
entre ambos uma forte amizade, estavam em início de carreira iniciática e ainda
bastante imaturos na Iniciação Real.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Através de Saint Martin,
Willermoz em julho de 1770, Pasqually falou-lhe de seus mestres, sendo ele
próprio apenas um intérprete, possuidor do terceiro grau de uma Ordem
originária dos Lendários Rosa Cruzes.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">A idéia de Willermoz de adaptar
o sistema da Ordem dos Elus Cohens do Universo, de Pasqually, dentro da
Maçonaria, não era tarefa fácil. O sistema maçônico representa a Iniciação
Primitiva e é tão antigo como a própria raça humana. Sua ritualística está
inserida dentro de um contexto histórico, simbólico e iniciático.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Willermoz procurava obter por
carta, maiores esclarecimentos acerca dos problemas que iam surgindo no
transcorrer de sua jornada iniciática. Os resultados positivos da iniciação não
apareciam tão rapidamente como os discípulos desejavam, era necessário muito
trabalho como em qualquer sistema de iniciação, para que surgisse alguma
manifestação de aprimoramento espiritual.<br />
Difícil era encontrar adeptos capazes de professar uma Maçonaria
espiritualista, havia homens dispostos a praticar a Maçonaria Ocultista tanto
em Lyon, como em Metz, em Estrasburgo, em Paris, em Versailles; Willermoz
mantinha contato com todos esses grupos de maçons.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Os contatos com os grupos de
maçons da Alemanha foram intensos a partir de 1772. Através do Venerável da
Loja A Virtude, de Metz: Meunier de Précourt, Willermoz ficou sabendo da
sobrevivência da Ordem do Templo na Alemanha através dos Cavaleiros Teutônicos
que era a herança externa e dos Rosa-Cruzes, o legado interno.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Em 1772, Willermoz recebeu uma
carta da Loja La Candeur, de Estrasburgo, confirmando existir na Alemanha, uma
Obediência Maçônica rica pelo número e pela qualidade de seus membros, fundada
por Superiores Incógnitos e denominada Estrita Observância Templária. Seu Grão
Mestre era o Barão de Hund e o objetivo: a prática das virtudes cristãs e o
desenvolvimento moral e espiritual de seus membros.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Tratava-se de uma Maçonaria
Templária e Ocultista, seus membros estudavam a Cabala, a Alquimia e o
Ocultismo em geral, Willermoz foi conquistado ao tomar conhecimento dos
objetivos altruísticos e da seriedade dos seus trabalhos.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Em junho de 1772, a EOT
tornou-se Lojas Reunidas Escocesas e o Barão de Hund foi substituído pelo Duque
Ferdinand de Brunswick.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Em dezembro de 1772, Rodolphe
de Salzmann, Mestre dos Noviços do Diretório de Estrasburgo, chega a Lyon para
fazer a iniciação de Willermoz e de seus companheiros na Sociedade dos
Filósofos Desconhecidos, como Willermoz e Salzmann, ele também era um grande
admirador do sistema maçônico.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Paralelamente, Willermoz e
Saint Martin, que em setembro de 1772 havia se instalado em Lyon, na casa de
Willermoz, trabalhavam juntos para o aperfeiçoamento do sistema maçônico com
base na doutrina e no sistema oriundo da Ordem dos Elus Cohens e dos demais
sistemas existentes que conheciam. Willermoz pretendia através da Maçonaria, a adaptação
dos ensinamentos secretos recebidos de Pasqually.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Saint Martin permaneceu um ano
em Lyon, seguiu depois para sua cidade natal e depois para Paris.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Em carta de dezembro 1772,
Willermoz pedia a sua filiação na EOT, o Barão Weiler respondeu-lhe poucos
meses depois, que nada aceitariam que fosse contrário à sua religião de
nascimento e a seus deveres de cidadãos como fiéis súditos do Rei da França.
Conservaram também a ligação com a Grande Loja da França no que dizia respeito
aos graus simbólicos; a ligação com a Grande Loja da Alemanha foi estabelecida
somente em relação aos altos graus.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Em 1773, o Barão Weiler foi a
Lyon e iniciou Willermoz e seus companheiros na EOT, deixou instalada a Loja
Escocesa Retificada: La Bienfaisance, em condições de desenvolver
independentemente seus trabalhos, isso aconteceu em novembro1773.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Face à decadência da parte
externa da Ordem dos Elus Cohens, ocorrida a partir do ano de 1772, com a
partida de Pasqually para São Domingos, Willermoz encontrou no sistema maçônico
um substituto à altura. Nesse novo sistema, pretendia espargir as luzes recebidas
na senda interior dos Elus Cohens e receber também a manifestação do Agente
Invisível; Willermoz retirou, a partir dessa época, os melhores ensinamentos de
suas operações e a luz começava a brilhar no seio das trevas.<br />
Como a Ordem dos Elus Cohens, a EOT possuía dez graus, sendo: três simbólicos,
três intermediários e quatro superiores, esta última classe, de origem
templária.<br />
Willermoz obteve a corrente de Jacob Boheme ao ser iniciado por Salzmann e
confirmada na linha mais antiga dos Templários, ao associar-se com a EOT.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Willermoz recebeu o grau de
Grande Professo no Convento de Gaules, realizado em Lyon entre 25 de novembro a
10 de dezembro 1778, também conseguiu com Salzmann, que se introduzisse após o
sexto grau da EOT, os dois graus denominados: Professo e Grande Professo que
continham a doutrina da Ordem dos Elus Cohens.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">A EOT da região de Auvergne
(Lyon) ficou conhecida pelo nome de Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa ou
Maçonaria Retificada. Os graus simbólicos ficaram sendo quatro: Aprendiz,
Companheiro, Mestre e Mestre Escocês; a classe superior ficou denominada:
Cavaleiro Professo e Grande Professo.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Willermoz, tendo conseguido
introduzir no sistema maçônico de Lyon, da EOT, a filiação espiritual e
doutrinária de Pasqually, tentou fazer o mesmo nas outras obediências
maçônicas.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">No seu conceito, o RER tinha
por objetivo o estudo das ciências ocultas, pretendia unir o ocultismo com o
cristianismo, estudar o esoterismo do cristianismo, considerar a Cristo, o
Reparador; crê em Cristo porém renega a autoridade do Vaticano, de Catolicismo
de Roma.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">No RER seus princípios aparecem
como cristãos, fundamentados nos evangelhos. O Willermosismo tendeu sempre para
o agrupamento das fraternidades iniciáticas, à constituição de coletividades de
iniciados dirigidas por centros ativos religados ao iluminismo.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">No convento de Wilhemsbad, em 1782,
Willermoz encontrou o apoio precioso dos dois príncipes dignatários da EOT: os
irmãos: Ferdinand de Brunswick, que presidiu o Convento, e Charles de Hesse,
recebeu a missão de organizar o RER e foi designado Soberano Delegado Geral do
Movimento para a região de Lyon.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Conseguiu também que todos os
irmãos da Ordem Interior recebessem o título de Cavaleiro Benfeitor da Cidade
Santa. E no novo conjunto de graus, no número de sete, continha todo o sistema
doutrinário de Pasqually, organizado inteiramente em Lyon através de:
Willermoz, Saint Martin, Grainville, Savaron e outros e que a partir do
Convento de Wilhemsbad passou a ser adotado igualmente em toda a Alemanha e
resto da França. O título "Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa"
originou-se do nome da Loja "La Bienfaisance", de Lyon, que abrigou
os primeiros cavaleiros.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Com auxílio do Invisível,
Willermoz e Saint Martin adquiriram um lugar de destaque na organização da
Maçonaria Retificada e da Ordem Interior; iniciaram adeptos de toda a França e
Alemanha, porém sabiam que o sucesso não seria fácil, Saint Martin disse à
Willermoz: "o espírito é como o vento, ele sopra quando quer e como quer e
ninguém sabe quem ele é e de onde vem...".<br />
Foi também no seio desta Loja que foram recrutados os membros do Conselho dos Onze
que fundaram a Loja Elue et Cherie pela ação do Agente Incógnito, o mensageiro
divino esperado desde o tempo de Pasqually.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Willermoz falava sobre a
iniciação: Aquele que me a transmitiu não é um ser inspirado interiormente, nem
um magnetizador privilegiado, nem um ser versado nas iniciações antigas, que
conhece muito menos que nós.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">É um ser que goza de todos os
sentidos ao escrever, que escreve quando lhe fazem pegar na pena, sem saber
nada do que escreverá, nem a quem escreverá. Uma potência invisível, que não se
manifesta a ele senão por diversas partes de seu corpo, toma a mão como se toma
a mão de uma criança de três anos, para lhe fazer escrever o que se deseja. Ele
não pode conduzir a ação, mas pode resisti-la por ato de sua vontade, que então
pára de escrever; ele lê então o que sua mão escreveu e é o primeiro admirador
do que vê, muitas vezes nada compreende de que escreveu, foi prevenido, desde o
tempo que esse dom extraordinário começou a se manifestar nele, que escreveria
coisas que não deveria compreender porque não foram escritas para si, mas para
aqueles a quem elas se destinavam.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">O próprio Agente tinha seus
superiores, "as potências celestes superiores ou secundárias" que
dirigiam seus trabalhos e faziam-no escrever. Eram depósitos de conhecimentos
admiráveis, uma doutrina da verdade.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">A Doutrina da Verdade ensinava
que Phaleg deveria ser reverenciado como fundador da Maçonaria, no lugar de
Tulbacain. Phaleg teria reagrupado pela primeira vez homens em Lojas. Esta
palavra Loja, ensinou o Agente, teria se originado da palavra primitiva Logos
ou Verbo. O Agente trouxe um reconhecimento divino às Lojas. Lyon tornou-se o
depósito e centro dessa bem-aventurada Luz, que a partir desse local,
propagou-se por toda a Província, pela França e outros países.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Vários Homens de Desejo foram
chamados em presença dos Martinistas de Lyon e se submeteram às formalidades de
Iniciação na nova Ordem.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Saint Martin ajudou Willermoz a
colocar em ordem os Cadernos de Instrução dos irmãos. Entre 1785 e 1787, foram
iniciados várias pessoas, oriundas de inúmeras localidades, a organização dos
círculos de Iniciados em Lyon, recebia a inspiração do Agente, o Superior
Incógnito.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Desde a revelação, no dia 5 de
abril de 1785, Willermoz, com 54 anos de idade, não cessou de trabalhar,
inspirado pelo Agente, procurava suscitar nos corações de seus Iniciados, não
apenas o conhecimento das coisas transcendentais, mas a convicção de que
entravam em uma Loja onde a Luz estava presente e cuja aliança com a Divindade
fazia irradiar dessa Loja a Luz dos últimos tempos sobre todas as nações, e que
os Maçons Retificados de Lyon formavam os elementos do novo templo escolhido.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Em 1793, quando eclodiu a Revolução
Francesa, o terror tomou conta da cidade de Lyon, Virieu desapareceu,
Grainville e o veterano Guilaume de Savaron (irmão de Gaspar de Savaron),
oficiais do exército em Lyon, foram condenados pelo tribunal e fuzilados;
Antoine Willermoz e Bruyzet foram guilhotinados. A obra maçônica de Willermoz
sofreu a perseguição da Revolução, muitos Templos Retificados ou Cohens foram
obrigados a fecharem as portas. O sistema maçônico Retificado dos CBCS passou
para a Suíça, fugindo dos Revolucionários e depois de Napoleão, dando origem ao
Sistema Retificado Moderno, mais tarde esse sistema voltou à França e
recentemente à Alemanha.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Muitos fugiram para a Suíça,
alguns para o campo, o grupo de Iniciados de Lyon ficou praticamente extinto,
Willermoz foi à uma casa retirada onde se reuniam os Iniciados e em dois baús
colocou os arquivos e os trouxe para a cidade, no dia seguinte aquela casa
ficou reduzida a cinzas.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Na casa onde se alojava em
Lyon, caiu uma bomba que atingiu um dos baús, desmanchando-o com todos os
documentos, Willermoz fugiu levando o que restava dos documentos e colocou-os
em mãos seguras; parte deles ficaram com seu sobrinho Jean Baptiste Willermoz
Neveu.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Willermoz, como Périsse, seguiu as funções de caridade em
hospitais e escapou da condenação, ação de seu irmão Pierre-Jaques Willermoz,
médico, foi decisiva para salva-lo da Revolução.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Passada a tormenta
revolucionária, graças aos rituais que havia salvo, Willermoz reorganizou a
Maçonaria Espiritualista, até a morte procurou como objetivo, as práticas da
virtude e da caridade e com que as Lojas e Capítulos fossem centros de seleção
para os grupos de Iluminados.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">A primeira parte de sua obra
era clara, a segunda, oculta, Willermoz continuou sua obra sobre a terra, 19
anos após a partida de Saint Martin para o Mundo Invisível (1803), os dois
Adeptos completavam-se, Willermoz destacou-se pelo seu dinamismo e pela
capacidade de organização, usava a Maçonaria como centro de recrutamento para a
Ordem Interior. Saint Martin, mais intelectual, procurava em todos os meios
onde se encontrava, os Homens de Desejo para colocá-los em Sua Senda Interior.
Willermoz escolheu a Maçonaria como base fundamental para preparar o Iniciado e
colocá-lo em condições de marchar na Senda da Luz entre as duas colunas, até
chegar ao Oriente, onde encontrará a coluna invisível que o ligará com a
Divindade.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Para Willermoz, como para Saint
Martin e demais Mestres do Ocultismo Ocidental, a Iniciação Real é um trabalho
eminentemente pessoal, interior.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">O Homem ao encarnar ficou com o
espírito por desenvolver a partir de uma centelha espiritual. O receptáculo é a
Alma Humana, a Pedra Bruta que deverá ser transformada e inserida na obra de
construção do Templo Universal, a Jerusalém Celeste das almas regeneradas e
imortalizadas pelo Verbo Divino.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Poucos anos, antes de sua
morte, ele confiou os arquivos à seu sobrinho, seu Iniciado e posteriormente
foram legados à Élie Steel e depois à Papus (1895).</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Após sua morte subsistiram
Lojas de seu sistema trabalhando com êxito em toda a França, Alemanha e Itália.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-8733486699730457282017-01-03T02:10:00.002-02:002017-01-03T02:10:42.598-02:00MUNDO FANTÁSTICO DA MAÇONARIA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-FUUaSSwjY0Y/WGsjVKOpM7I/AAAAAAAAAnI/jdWELnubII48AhnMI1eCw2y0iz8Dg9acACEw/s1600/templo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://4.bp.blogspot.com/-FUUaSSwjY0Y/WGsjVKOpM7I/AAAAAAAAAnI/jdWELnubII48AhnMI1eCw2y0iz8Dg9acACEw/s400/templo.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-weight: inherit; text-align: justify;">Ir. Alberto Gabriel Bianchi</span><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O que viemos fazer aqui na Loja? Construir prédios, fazer filantropia? Fazer discursos, fazer trabalhos filosóficos? Não precisamos vir na Loja para fazer tudo isso. Aqui estamos para compartilharmos o conhecimento, selarmos os laços de amizade que nos unem como verdadeiros Irmãos. Congregamo-nos para dar e receber conhecimentos.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Estamos aqui para aprender, para entender o que é a Maçonaria e o que ela quer. E, para isso, ela exige que completemos um curso. E no que consiste este curso? Ouçam, Vejam e Escutem, EM SILÊNCIO, assim vocês verão e entenderão toda a beleza da verdadeira Maçonaria.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">É um ano e meio ou dois, só, para ouvir e aprender o básico. Depois vocês estarão aptos a falar com conhecimento e sabedoria. Vocês se tornarão Mestres e os Mestres têm que falar para ensinar, todavia, saber o que falar.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Aí alguém vai me perguntar: e os Mestres de hoje, por que não adotam este critério? Por que não seguem essas regras?<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Porque eles não aprenderam de forma correta. Não foram ensinados de forma adequada. Foi tudo na base do “achismo”, do eu acredito que..., do improviso, sem o devido domínio da matéria.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> A Maçonaria é ajudar os outros, afirmam alguns. O que não é verdade. <o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A Maçonaria não é uma instituição preparada para construir prédios, para fazer filantropias, ficar aprovando projetos sem parar, como em muitas Lojas, etc. Para isso existem outras instituições, preparadas para essa finalidade. A Maçonaria existe para formar Construtores Sociais, transformar o homem material em homem moral, resumindo toda moral de aperfeiçoamento humano. Ministra seus ensinamentos por meio de Símbolos e Alegorias. Ensina o homem a desvencilhar-se dos defeitos e paixões e ser exemplo a toda sociedade de homens livres. Não é proibido que Irmãos ajudem as pessoas necessitadas, que Irmãos se unam para ajudar ou dirigir entidades que prestam solidariedade aos menos privilegiados. A Maçonaria, primeiro, tem que formar e preparar o homem.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Vocês que acabaram de entrar para a Maçonaria, que serão o nosso futuro e que irão dirigir nossa entidade; vocês foram indicados e entraram pelo processo de Iniciação, através do qual lhe exigiram uma porção de compromissos e lhes fizeram uma porção de promessas, porque confiaram no seu Padrinho, confiaram no Venerável Mestre, confiaram na diretoria da Loja, enfim, confiam nos Maçons.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Essa confiança deve ser retribuída e, portanto, não tenham medo de errar, todavia, não errem nada fazendo.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Quem escolhe entrar para a Maçonaria está aceitando ter uma nova forma de vida. Estão aceitando novos compromissos, novos desafios. Não sendo por isso, não tem sentido entrar para uma Instituição dessa natureza que é cara financeiramente e nos toma muito tempo. É uma Instituição séria e muito exigente. Para aqueles que levam com responsabilidade o estudo e a prática, o sucesso em algum setor da vida será infalível.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Saímos do mundo profano, como chamamos o mundo comum onde vivemos. Ora, se chamamos assim o mundo que vivemos é porque o mundo da Maçonaria é diferente e, se é diferente, devemos vivê-lo como tal, de forma diferente.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Passamos pelo misterioso processo da Iniciação e,simbolicamente, saímos do útero da mãe natureza, lá das profundezas da terra e recebemos a Verdadeira Luz, renascemos para um mundo novo.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Depois do renascimento simbólico, estaremos aprendendo a dar os primeiros passos no seio do novo mundo. Vamos aprender a falar balbuciando palavras estranhas e diferentes daquelas que estamos acostumados. Vamos nos alfabetizar aprendendo a ler, letra por letra. Aprender o som de cada uma e, depois, soletrá-las, formando palavras e depois frases. Paralelamente, vão nos ensinar que somos uma Pedra Bruta e temos que lapidá-la e, para tanto, devemos aprender a nobre arte de Construtores Sociais, entendendo que somos Pedra Bruta, somos, também, o Malho e o Cinzel, portanto, somos Obreiros e temos que trabalhar para nos polir. Vamos aprender a gramática, depois a lógica e, em seguida, a retórica, para que possamos nos comunicar neste mundo novo que estaremos a viver.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Depois de transformá-lo em Maçom, deverá ser aperfeiçoado, para que ele seja verdadeiramente um “Construtor Social”.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Maçonaria é simples, não há necessidade de complicá-la.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">É preciso trabalhar, então, mãos à obra.<o:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Para tal mister, existe um Ritual para cada Grau, que simplifica e facilita tudo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: 18.6667px;">Fonte: omalhete.blogspot.com.br</span></span></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-12124423041207138102016-03-27T19:27:00.002-03:002016-04-07T16:06:56.412-03:00ESTUDAR OS FUNDAMENTOS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-QP9CZVGusrM/Vvhd59QXLQI/AAAAAAAAAkE/mRi63ESPbjYYir3B7IMKdZ5MMK6Qok0Mg/s1600/f4b6dca0e2911082f0eb6e1df1a0e11d_XL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="123" src="https://1.bp.blogspot.com/-QP9CZVGusrM/Vvhd59QXLQI/AAAAAAAAAkE/mRi63ESPbjYYir3B7IMKdZ5MMK6Qok0Mg/s640/f4b6dca0e2911082f0eb6e1df1a0e11d_XL.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="background-color: white; font-family: "times new roman" , serif; text-align: justify;">Frater Lucas Madsen</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Essa pode ser a melhor resposta para toda
estagnação. Se um conhecimento não está fazendo sentido, se uma técnica não
está trazendo os resultados esperados, se uma ideia perdeu sua
aplicabilidade... Não será isso uma grande falta de estudo dos fundamentos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Na minha cabeça, o fundamento é que estabelece a
base e que, ao mesmo tempo, justifica todo o sistema que embasa. Em um esporte,
estudar os fundamentos significa entender os passos mais básicos que são
permitidos pela regra, compreender os movimentos mais simples, entender a
mecânica. Em uma disciplina, significaria entender os pressupostos teóricos, os
objetivos, os mecanismos pelos quais se atua para atingir o conhecimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Muitas vezes, os fundamentos não são muito
entusiasmantes para quem os estuda ou treina. Parecem coisa de iniciante,
técnicas que nunca poderão ser utilizadas na realidade. Frequentemente, quando
os estudamos, somos incapazes de perceber como o mestre faz para utilizá-los.
No xadrez, aprendemos que é preciso primeiro assegurar controle sobre o meio do
tabuleiro e abrir espaço para desenvolver todas as peças. Mas quando vemos um
profissional jogando, ele pode escolher começar sua abertura pelos cantos,
mantér peças presas até o meio do jogo.. E assim, parece cuspir em tudo que o
iniciante está aprendendo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Mas, talvez, a maestria consista justamente em ser
capaz de compreender o fundamento o suficiente para ser capaz de aplicá-lo de
maneiras não óbvias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Como observadores, às vezes sentimos a ânsia de
repetir os movimentos complexos dos mestres. O faixa branca quer ter a
agilidade dos punhos de seu mestre, manejar as armas com sua desenvoltura... O
jogador mediano quer executar os dribles mais bonitos, fazer jogadas criativas,
aproveitar do razoável talento que desenvolveu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Talvez o que diferencie o mediano do amador seja a
capacidade de imitar alguns dos movimentos do mestre. Enquanto o amador pena
para manter o equilíbrio em um paço simples, talvez o mediano seja aquele que
foi capaz de dominar minimamente a base, a ponto de executar alguns movimentos
mais difíceis. É aquele que entendeu a disciplina, e por isso é capaz de
desvendar seus códigos e escrever algumas frases que os utilizam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O que incomoda o mediano, no entanto, é que ele é
incapaz de ir além desse ponto. Por mais que se esforce, não consegue superar o
próprio limite a que parece ter chegado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Se todo conhecimento é espiral, ou seja, se é um
constante retorno circular que, no entanto, avança a cada volta, então a
solução de saída para o mediano é estudar de novo a base. Quando estudou da
primeira vez, terá entendido o simples. Quando avança para o mais complexo,
consegue compreender para que aquela base serviu. Estudar a base de novo o fará
ver tudo com novos olhos, olhos de quem sabe para que serve, como se aplica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Por que falar disso em um blog sobre
espiritualidade? Porque agora entendo que talvez a frase de um monge budista de
vários anos atrás tenha finalmente entrado em mim. Dizia ele – de uma forma que
talvez beire a arrogância ou a confiança absoluta em seu método de iluminação –
que todas as religiões possuem em si o cerne da verdade, mas que o budismo é
aquela que oferece o caminho mais rápido para o entendimento dela. Assim,
enquanto tantas outras dam voltas até chegar ao centro, os budistas caminham em
linha reta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Não sou conhecedor da verdade e nem um iluminado,
de tal forma que não posso fazer testemunho do que diz o monge. Mas o que sei
dizer com certeza é que, muitas vezes, textos sobre espiritualidade nos
empurram daqui para lá e de lá para cá, desenvolvem várias faculdades, nos
ensinam coisas interessantes, mas falham em nos mostrar o fundamento.
Resultado: ao final estaremos no ponto de início, fazendo as perguntas mais
basilares: por que? Para que? Para quem?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Se arriscar mais um parágrafo, finalmente direi:
não será essa a base da violência e intolerância religiosa inútil? A atenção
excessiva aos detalhes? A compreensão equivocada de uma arte sublime, ainda não
dominada por um leitor indisciplinado? Cada situação exige uma postura
diferente de uma pessoa, mas o tolo tende a buscar regras gerais onde há apenas
adaptação a uma situação específica. O segredo do mestre é a chave que abre a
porta para a criatividade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.15pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">www.s</span><span style="background-color: transparent; text-align: left;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;">antuario1.blogspot.com.br/</span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-3342299066476158092015-07-02T00:23:00.001-03:002015-07-02T00:24:37.898-03:00APELLATIO FRATERNITATIS ROSAE CRUCIS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-0sGsv437JME/VZSt8DCnmhI/AAAAAAAAAis/2ECaJNZ74aU/s1600/APPELLATIO%2B2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-0sGsv437JME/VZSt8DCnmhI/AAAAAAAAAis/2ECaJNZ74aU/s320/APPELLATIO%2B2.png" width="239" /></a></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">VERSÃO
INTEGRAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">TRADUÇÃO
COMPLETA DO TEXTO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por FRC Mário Sales do blog Imagináiro do Mário.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Nós deputados do
principal colégio dos irmãos da Rosa-Cruz, constituímos residência visível e
invisível nesta cidade, pela bondade do Altíssimo, para o qual estão voltados
os corações dos justos. Mostramos e ensinamos a falar todas as espécies de
línguas, para que possamos livrar os homens, nossos semelhantes, de erro
mortal"<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De um Cartaz colocado nas ruas de Paris no século
XVII<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Documento
publicado em Janeiro de 2014, já mundialmente conhecido por todas as
jurisdições da AMORC, e traduzido em todos os idiomas, menos no Português, o
Manifesto abaixo tem grande eloquência e por isso, tomamos a liberdade de
publicá-lo em nossa língua, de forma a que todos os leitores de língua
portuguesa tenham acesso ao seu teor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aqui
segue a tradução deste singelo manifesto, que acompanha a linha do Positio
Fraternitatis de 2001.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao
final, a fala da Grande Mestra da Grande Loja de Língua Inglesa, sóror Julie
Scott, sobre este manifesto. Somente em Inglês.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">MANIFESTO<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Appellatio<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fraternitatis Rosae Crucis<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1614-2014<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Salutem Punctis Trianguli<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
1614, os rosacruzes saíram de seu anonimato ao publicar o "Fama
Fraternitatis". Quatro séculos mais tarde, nós, Deputados do Conselho
Supremo da Antiga e Mística Ordem da Rosacruz, fazemos um chamado aos homens e
mulheres de boa vontade, a fim de que se juntem conosco para trabalhar na
reconciliação da humanidade consigo mesma, com a Natureza e com a Divindade. É
por isso que colocamos este "Appellatio" sob os auspícios da
espiritualidade, do humanismo e da ecologia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1a EDIÇÃO JANEIRO DE
2014<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estimado
Leitor<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em
1614, fazem pois quatrocentos anos, uma misteriosa fraternidade se deu a
conhecer quase simultaneamente na Alemanha, França e Inglaterra, através da
publicação de um manifesto intitulado "Fama Fraternitatis Rosae
Crucis". Naquela época, este texto provocou numerosas reações,
particularmente entre os pensadores, os filósofos e os líderes das religiões
vigentes, especialmente os da Igreja Católica. De forma geral, este Manifesto
convocava à uma Reforma Universal, tanto no âmbito religioso como no político,
filosófico, cientifico, econômico, etc. Os próprios historiadores fazem
referência ao fato de que a situação era muito caótica em vários países da
Europa naquela época, a ponto de se falar abertamente em uma "Crise
Europeia".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Recordemos
que, ao Fama Fraternitatis se seguiram mais dois Manifestos:"Confessio
Fraternitatis" e "As Bodas Alquímicas de Christian Rose</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">nkreutz",
publicados em 1615 e 1616, respectivamente. Os autores destes Manifestos se
identificavam como membros da Fraternidade dos Rosacruzes e pertenciam a um
círculo misterioso conhecido como "Círculo de Tübingen". Todos eram
apaixonados pelo hermetismo, a alquimia e a Cabala. Alguns anos mais tarde, em
1623, esta Fraternidade se deu a conhecer mais ainda, através da colocação nas
ruas de Paris, de um cartaz enigmático: "Nós deputados do principal
colégio dos irmãos da Rosa-Cruz, constituímos residência visível e invisível
nesta cidade, pela graça do Altíssimo, para o qual estão voltados os corações
dos justos. Mostramos e ensinamos a falar todas as espécies de línguas, para
que possamos livrar os homens, nossos semelhantes, de erro mortal"<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esta
"Appellatio" não tem como meta expor aqui a história dos rosacruzes,
nem tão pouco seus ensinamentos. Através deste Manifesto, desejamos antes de
mais nada celebrar o aniversário de quatrocentos anos da publicação do
"Fama Fraternitatis", Manifesto fundador da rosacruz no sentido
histórico. Se dissemos "histórico", é por que , no sentido
tradicional, esta Ordem tem suas origens nas escolas de mistério do Antigo
Egito, durante a 18a dinastia. Michael Maier, célebre rosacruz do século XVII,
declarou em uma de suas obras:"Nossas origens são egípcias, bramânicas,
dos Mistérios de Elêusis e da Samotrácia, dos Magos da Pérsia, dos Pitagóricos
e dos Árabes".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fiéis
a nossa tradição, publicamos em 2001 um Manifesto intitulado "Positio
Fraternitatis Rosae Crucis", no qual damos nossa posição em relação ao
estado em que se encontra a humanidade, em especial através de suas maiores
áreas, quais sejam: economia, política, tecnologia, ciência, religião, moral,
arte, etc., sem deixar de lado a situação do campo ecológico. Este Manifesto,
que alguns historiadores colocam na mesma linha que os precedentes, tem sido
lido por milhões de pessoas em todo mundo e para muitas tem sido um verdadeiro
suporte para reflexões e meditações. Em certos países, sua leitura foi
aconselhada aos estudantes; em outros, foi posto a disposição do público em
bibliotecas municipais e nacionais; sem mencionar todos aqueles e aquelas que o
leram pela internet.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quatro
séculos depois do "Fama", treze anos após o "Positio", nos
pareceu necessário fazermos uma vez mais ecoar nossas preocupações com a
humanidade. Com efeito, o tempo passa mas o futuro que se descortina década
após década, ano após ano, seque sendo muito preocupante. A "crise",
como se chama comumente, parece haver se instalado por muito tempo em uma
grande quantidade de países. Mesmo assim não nos sentimos pessimistas em
relação ao futuro e muito menos apocalípticos. Em "Profecias dos Rosacruzes",
publicadas em dezembro de 2011, sobre este tema, pode-se ler o seguinte:
"Somos otimistas em relação ao futuro...Mas além das aparências, o período
difícil que atravessamos constitui um "passo obrigatório" que deverá
permitir a humanidade transcender e renascer como aquilo que realmente é.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Do
mesmo modo que o "Positio", o "Appellatio" não se dirige à
uma elite, seja qual seja, mas sim a todos aqueles que tenham conhecimento de
sua publicação e tenham tempo para lê-la. Alguns a considerarão alarmista e
outros, um pouco utópica. Com segurança, não é dogmática nem ideológica.
Através dela, queremos sinceramente expressar idéias que não são novas nem
originais em si, particularmente para os Rosacruzes, mas que segunda nossa
opinião, merecem mais do que nunca uma reflexão. De fato, desejamos lançar um
chamado à espiritualidade, ao humanismo e a ecologia, condições obrigatórias,
segundo nossa opinião, para que a humanidade se regenere em todos os aspectos e
conheça a felicidade a qual aspira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
Conselho Supremo da A.M.O.R.C.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">CHAMADO A ESPIRITUALIDADE<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pensamos
que a crise que atualmente castiga um grande numero de países, para não dizer
todos, não é exclusivamente social, econômica e financeira. Trata-se em
realidade, das conseqüências da crise da civilização, no sentido global do
termo. Dito de outro modo, é a própria
humanidade que está em crise. Mas de que tipo de crise falamos? Embora tenhamos
respondido em parte esta pergunta no “Positio”, nos parece necessário voltar
atrás e dar mais detalhes de nosso pensamento.Tendo em conta nossa filosofia e
nossos ideais, consideramos que se trata de um dever que diz respeito tanto aos
rosacruzes quanto aos cidadãos, que todos somos. Em relação ao exposto, e
contrariamente a todos os que foram capazes de nos censurar, a importância que
damos a espiritualidade nunca negou o interesse que temos no plano material, posto que a meta final de nossa
busca é , desde sempre, poder conseguir o domínio da vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
primeiro lugar cremos que a humanidade está numa crise de espiritualidade.
Pensamos que este fato tem duas causas principais:sucede que as grandes
religiões estabelecidas desde séculos já não dão uma resposta as perguntas
essenciais que se fazem mulheres e homens de nossa época.Tanto sua doutrina
quanto suas regras morais já não se adaptam a nossa maneira de viver, razão
pela qual as pessoas as abandonam cada vez mais, mesmo com o custo de criar um
enorme vazio espiritual que muitas pessoas nem sequer tratam de preencher.
Paralelamente nos países chamados desenvolvidos a sociedade se tem tornado cada
vez mais materialistas, no sentido de que estimula as pessoas a buscarem o bem
estar através de posses materiais e de um consumismo imoral. Esta conduta
causou um aumento considerável do poder do dinheiro e perverteu seu uso. De
meio para adquirir coisas necessárias, se transformou num fim em si, algo que
se quer possuir, quando na realidade não é absolutamente nada por si mesmo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Isto
significa que as religiões atuais não tem futuro?Antes de responder esta
pergunta queremos observar que respeitamos a todas as religiões, por tudo de
melhor que tem a oferecer aos seus fiéis, para que eles possam viver a sua fé,
dia após dia. Mas, tal como dissemos anteriormente,as consciências e as
mentalidades tem evoluído muito desde sua aparição de maneira que suas crenças
parecem ter sido superadas aos olhos de um número cada vez maior de pessoas,
especialmente entre os jovens. Como não puderam, não souberam ou não quiseram
atualizar seus ensinamentos acreditamos que estão destinadas a desaparecer a
médio prazo.Então, só restarão delas os monumentos que construíram para
ampliá-las ao longo dos séculos, assim como os textos que as definem, incluindo
os que consideram sagrados, como a Bíblia, o Corão, os Upanishads, o Triptaka,
etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Voltando
ao assunto do dinheiro, não se trata de cair na caricatura da demagogia. Sendo
uma moeda de troca, consideramos que é uma necessidade para viver em sociedade.
Todos precisamos dele para adquirir o necessário para nosso bem estar material
e para satisfazer os prazeres legítimos que a existência pode nos oferecer.
Entretanto, com o passar do tempo, ele adquiriu demasiada importância, ao ponto
de condicionar e governar praticamente todos os setores da atividade humana.
Atualmente, é objeto de um verdadeiro culto que substitui a religião e que
reúne grande número de adeptos no mundo. Desgraçadamente, todos os dias
sacrificam-se em seu altar os valores éticos mais elementares ( a honestidade,
a integridade, a igualdade, a solidariedade, etc.) de tal maneira que
representa, mais do que nunca, um vetor de degradação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não
há porque concluir por causa do exposto acima que os Rosacruzes são partidários
do "voto de pobreza" e que pensam que a riqueza material e a
espiritualidade são incompatíveis entre si. Desde que o ser humano apareceu na
Terra, sempre buscou melhorar suas condições de vida e ser feliz. Esta
tendência é parte intrínseca de sua natureza profunda e é preciso incluí-la no
processo que chamamos "evolução". Entretanto, isto não quer dizer que
o propósito da existência seja tornar-se rico, mas não é natural nem normal
aspirar a ser pobre.Por outro lado, o fato de estarmos desprovidos material e
financeiramente não faz que sejamos melhores no aspecto humano e não é
considerado um critério de elevação espiritual, como tão pouco o é o fato de
ser rico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Segundo
os rosacruzes, a felicidade a que aspiram os seres humanos mais ou menos
conscientemente, se acha no equilíbrio entre o material e o espiritual, e não
na exclusão de um ou de outro. É esta a razão pela qual qualquer indivíduo que
se dedica unicamente à espiritualidade, ao ponto de privar-se dos prazeres
legítimos da vida, não pode ser feliz. E o mesmo sucede com aqueles que fazem
de suas posses materiais o único fundamento de seu bem estar e de sua
felicidade. Isso explica porque uma quantidade cada vez maior de pessoas que se
consideram abastadas, se sentem profundamente infelizes. Se é assim é porque
sofrem de um vazio interno que "todo ouro do mundo" não pode
preencher. Daí vem o ditado "o dinheiro não compra(traz) felicidade",
embora de certo modo seja capaz de contribuir para alcançá-la.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Se
admitimos que o ser humano não é composto exclusivamente de um corpo material
mantido vivo mediante um conjunto de processos fisioquímicos, mas também possui
uma alma, podemos facilmente compreender que esta necessita também de certa
forma de alimento: ou seja, a espiritualidade. Mas o que é espiritualidade? Com
base no que já dissemos antes, a espiritualidade transcende a religiosidade.
Dito de outro modo não se limita a crer em Deus e a seguir uma crença religiosa,
por mais respeitável que ela seja. Em realidade, consiste na busca do sentido
profundo da existência e em despertar gradualmente o melhor de nosso ser.
Entretanto esta busca de sentido e aperfeiçoamento está cruelmente ausente na
atualidade, daí se origina o estado caótico do mundo e o desanimo em que
mergulhou nas últimas décadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
maior parte das pessoas, sem distinção de países ou de nações, experimenta a
sensação de encontrar-se em um túnel obscuro cuja saída ninguém conhece, nem
sequer aqueles que os dirigem e os governam. Por outro lado não tem consciência
de que a luz que esperam ver brotar , somente poderá vir deles mesmos, e em
nenhum caso de uma fonte externa. Isto nos traz de volta a espiritualidade e a
necessidade de buscar as soluções para os problemas que pesam sobre os ombros
da humanidade fora do mundo material. Mas talvez você seja daqueles que não crê
na existência da alma, e obviamente está plenamente no seu direito. Em tal
caso, se você quiser, deixe-nos fazer as seguintes perguntas, para serem
respondidas no tempo de cada um:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Ao que você atribui ao que comumente se chama "voz da consciência"?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Como você explica a aptidão que tem o ser humano de demonstrar, entre outras
virtudes, sentimentos como a benevolência, a generosidade, a compaixão e o
amor?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Realmente acredita que as mais formosas obras de arte, sejam pinturas,
esculturas, musica ou qualquer outra, se originaram primeiro nas mentes
daqueles ou daquelas que as criaram?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-Como
se explica que milhões de homens e mulheres no mundo tenham experimentado a
morte clínica, para logo voltar a vida com a lembrança do que "viram"
e "ouviram" neste local que comumente as pessoas chamam de "o
além"?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-Você
realmente crê que, se a existência da alma fosse apenas uma quimera, os maiores
pensadores e filósofos que a humanidade conheceu não a haveriam admitido como
uma verdade óbvia?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Todos
os seres humanos certamente possuem uma alma. Do nosso ponto de vista é ela que
nos converte em um ser vivo e consciente, capaz de pensar e de sentir emoções.
Do mesmo modo, é nela que se encontra o que de melhor existe na natureza
humana. Se vivemos na Terra é precisamente para conscientizar as virtudes e
expressá-las através de nossos juízos e nossa conduta. Desgraçadamente
demasiado poucas pessoas se dedicam a isso, incluindo entre estes os crentes e
temos aqui a explicação de porque a maledicência, a intolerância, o egoísmo, o
ciúme, a prepotência e o ódio estão também presentes no mundo com todas as suas
consequências, em termos de injustiças, conflitos, desigualdades e sofrimentos.
Esclarecendo que o mal só existe pela ausência do bem e tem sua origem
unicamente no comportamento humano. Não é pois, nem obra de Deus, nem obra do
diabo, que nunca existiu, como tampouco os demônios que se supõe, executam suas
ordens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E
aonde fica Deus agora? Durante séculos os crentes viram nÊle um ser
antropomórfico que residia em algum lugar dos céus e que controlava o destino
de todos os seres humanos. Zelosos em agradá-lo com o objetivo de conseguir
seus favores, obedeceram e continuam obedecendo os preceitos apregoados pelas
religiões cuja base se acha em seus Livros Sagrados. Mas é preciso admitir que
crer em Deus e conformar-se com uma crença, que se diz que Ele inspirou, não
basta para ser feliz. Caso contrário, seriam felizes os milhões de crentes
através do mundo, com exceção dos ateus. E, claro, não é o caso. Isso significa
que a felicidade a que aspira qualquer ser humano se encontra além da
religiosidade. Acha-se, de fato, na espiritualidade, no sentido que atribuímos
acima a este termo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Antes
de expormos a você nosso conceito de Deus, porque cremos que Ele exista, e
porque o ateísmo, embora respeitável em si, é um erro de julgamento: sejamos
crentes ou não, ninguém pode negar a existência do Universo. Então, do ponto de
vista racional, o Universo é necessariamente o efeito de uma causa criadora. E
posto que está regido por leis que os próprios cientistas admiram, segue-se que
esta causa é muito inteligente. Partindo disso, porque não atribuir esta causa
a Deus e ver nEle a inteligência absoluta e impessoal que deu origem a um
centro de energia com a dimensão de um átomo, o qual continha potencialmente o
conjunto inteiro das galáxias, das estrelas, dos planetas e de todos os astros
que atualmente existem, incluindo nossa Terra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
verdadeira pergunta que devemos fazer a respeito de Deus não é se Ele existe ou
não, mas sim saber em que medida intervém na vida dos seres humanos. Em nosso
ponto de vista, Ele o faz na medida que respeitamos as leis mediante as quais
Ele se manifesta no Universo, na Natureza e mesmo no ser humano. Isto significa
que devemos estudar estas leis, coisa que o rosacruz sempre tem feito. Vocês
observaram que nossa maneira de estudar a Deus e o papel que desempenha em
nossa existência é mais científica que religiosa. A A.M.O.R.C. jamais se opôs à
ciência; pelo contrário. É por isso que a Universidade Rosacruz Internacional e
a A.M.O.R.C. as tem patrocinado e apoiado, incluindo uma seção de ciências
físicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mais
do que nunca, é tempo de passar da religiosidade à espiritualidade, quer dizer,
chegou a hora de substituir definitivamente a simples crença em Deus pelo
conhecimento das leis divinas que no fim das contas são as leis universais,
naturais e espirituais. É precisamente nesse conhecimento e na sabedoria que
provém dele, que se acha o bem estar que todos buscamos, incluindo o bem estar
material. Um antigo ditado rosacruz reza que "o homem tem que se libertar
da ignorância e unicamente da ignorância". Com efeito é na ignorância que
se origina tudo de pior que o ser humano é capaz de fazer contra si, contra os
demais e seu meio ambiente. Ela também é a fonte das múltiplas superstições que
aviltam a humanidade e a impedem de alcançar seu pleno desenvolvimento. Então,
é hora de dar à sua vida uma orientação espiritualista. Ou seja, não ser apenas
um ser vivo; ser também uma alma vivente...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Talvez
você esteja se perguntando sobre nossa opinião sobre o secularismo, o
pensamento laico. Enquanto as religiões clássicas e modernas, orientais e
ocidentais, estão fundamentadas e estruturadas de acordo com sistemas
autocráticos, pensamos que o secularismo é uma absoluta necessidade, com o
objetivo de preservar a sociedade contra qualquer tipo de desvio teocrático.
Sendo assim esperamos que os tempos nos conduzam até a espiritualidade,
assumindo-a como uma busca de conhecimento e sabedoria e que ela passe a fazer
parte dos nossos hábitos, para assim dirigirmos uma vida cidadã. A partir de
então, política e filosofia serão a mesma coisa, e serão inspiradas pelo "amor
à sabedoria", de modo semelhante ao apogeu da civilização grega. Lembremos
que este foi o berço da democracia e que a ele devemos entre outras coisas a
noção de república. Lembremos ainda que a maioria dos filósofos que lhe deram
vida eram espiritualistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">CHAMADO AO HUMANISMO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Se
não lhe apetece responder nosso chamado à espiritualidade, convidamos você a
demonstrar seu humanismo em todos os dias de sua vida. Na "Declaração
Rosacruz dos Deveres do Ser Humano", editada pela A.M.O.R.C. em 2005, diz
o artigo 10: "Todo indivíduo tem o dever de considerar a humanidade
inteira como sua família, e de comportar-se em qualquer circunstância e em
qualquer lugar como um cidadão do mundo, tomando assim o humanismo como a base
de seu comportamento e de sua filosofia". É evidente que se todos os seres
humanos cumprissem este dever , uns com os outros, a palavra humanidade faria
todo sentido, de maneira que seria na Terra a viva expressão da fraternidade,
em sua aplicação mais nobre e mais universal. Desse modo, deduz-se que a paz
reinaria entre todos os povos e todas as nações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas
que quer dizer "ser humanista"? Em primeiro lugar trata-se de
considerar que todos os seres humanos são irmãos de sangue e que as diferenças
que se notam entre eles são apenas aparentes. Sendo assim, não apoiamos o dogma
de que toda a humanidade descenderia de um único casal original, chamados Adão
e Eva, segundo o Antigo Testamento. Seja do ponto de vista ontológico, seja do
ponto de vista científico, tal afirmação não tem fundamento. Com efeito, tal
ascendência, por causa da consanguinidade, teria causado rapidamente uma grande
degeneração física e mental. Acreditamos que os seres humanos emergiram do
reino animal, que tem se submetido a um processo de evolução extremamente longo
e lento da vida, tal como se manifestou desde sua aparição na Terra. Em
qualquer caso, todos compartilhamos o mesmo genoma e o sangue que flui pelas
nossas veias é o mesmo. Mais do que uma fraternidade, formamos a humanidade, em
si mesma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como
sabem, alguns antropólogos afirmam que existem tres, ou mesmo quatro raças:
branca, amarela, negra e vermelha. Fazem alguns anos esta distinção foi
abandonada pela maioria dos cientistas que preferem adotar a noção global de
espécie humana. Ao fazer isso, por acaso esperam retirar dos racistas qualquer argumento
do tipo fisiológico? Mesmo assim, não é necessário ser racista para admitir a
existência de diferentes raças, já que não se pode negar por exemplo que um
europeu, um asiático e um africano correspondem a tipos humanos que muito
claramente se distinguem em sua morfologia. Racismo seria pensar e pregar que
uma raça seja superior a outra, particularmente aquela a que pertencemos. Sem
dúvida, está claro que o verdadeiro humanista considera que todos os seres
humanos são as células de um mesmo corpo: o corpo da humanidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um
grande numero de pessoas tendem a preferir aqueles que pertencem a sua mesma
"raça", a sua mesma nacionalidade, aqueles que compartilham as mesmas
idéias políticas ou pertencem a mesma religião, já que isso os reconforta e
lhes dá segurança. Sem dúvida não é uma razão para rechaçar os demais, ou pior
ainda, odiá-los. Um humanista digno deste título, respeita todas as diferenças,
com a condição, naturalmente, que não afetem nem a dignidade, nem a integridade
de uns e de outros. Quer dizer, demonstra tolerância, e jamais se comporta como
se fosse ou se sentisse superior. Isto é uma demonstração de inteligência, já
que a intolerância em todas as suas formas é geralmente um atributo da insensatez e (ou) do orgulho. Desgraçadamente
esta deficiência, ou melhor dizendo, este defeito, é um dos mais comuns e dele
partem muitos conflitos que opõem os homens entre si.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
propósito da tolerância, lembramos que um dos lemas da A.M.O.R.C é "a
maior tolerância na mais total independência". E esta a razão pela qual a
Ordem é formada por cristãos, judeus, muçulmanos, etc., mas também por pessoas
que não tem uma religião determinada. Alguns inclusive são ateus, mas admiram o
caráter de fraternidade de nossa Ordem. Por outro lado, a Ordem reúne desde sempre
homens e mulheres de todas as categorias sociais, e que tem opiniões políticas
diferentes, inclusive opostas. Se para além de suas diferenças, os rosacruzes
são capazes de respeitar-se mutuamente e de sustentar relações harmoniosas,
porque a humanidade não poderia fazer o mesmo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Você
seguramente conhece o mandamento de Jesus: "Amai-vos uns aos outros!"
que esclareceu dizendo que não devemos fazer aos outros aquilo que não queremos
que nos façam. Sejamos ateus ou crentes, e no último seja qual for a nossa religião,
não se pode negar que este mandamento resume por si só o ideal de compromisso
que cada um deveria ter em suas relações com os outros. E se não somos capazes
de ver em Jesus um mestre espiritual, ou um messias, ou um redentor venerado no
Cristianismo cada um e todos deveriam pelo menos reconhecer que ele foi um
humanista excepcional e que revolucionou os costumes de sua época pregando a
solidariedade e a paz, ao ponto de recomendar que amássemos nossos inimigos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
sociedade atual se tornou demasiado individualista já que o "cada um por
si" se tornou um costume cultural. Sob o efeito combinado do materialismo
e da crise econômica e social que o mundo atravessa faz algum tempo, cada vez
mais as pessoas tendem a se preocupar apenas com seu próprio bem estar e a ser
indiferente ao que se passa com os demais. Este tipo de atitude afasta as
pessoas umas das outras e contribui para desumanizar a sociedade. A isto
agreguemos o fato de os meios de comunicação terem substituído o intercâmbio
direto, de modo que não temos mais tempo para falar com os nossos familiares ou
com nossos vizinhos, enquanto nos orgulhamos de termos um monte de amigos
(virtuais) nesta ou naquela rede social. Que paradoxo! Precisamos reaprender a
dialogar no contato físico com os outros, de coração a coração, ou melhor, de
alma a alma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Podemos
ler no "Positio": "Percebemos que cada vez mais aumenta o abismo
entre os países mais ricos e mais pobres. Pode-se observar o mesmo fenômeno em
cada um dos países mais miseráveis e nos mais favorecidos". A situação não
para de piorar já faz muito tempo. nenhum humanista pode resignar-se a aceitar
esta situação, particularmente porque a pobreza e a miséria não são realmente
uma fatalidade, mas sim o resultado de uma péssima gestão dos recursos naturais
e dos produtos da economia local, regional, nacional e mundial. Isto significa
que a pobreza e a miséria se deve essencialmente ao egoísmo dos homens e a sua
total falta de solidariedade. Sem dúvida, estando consciente ou não, sua
sobrevivência depende agora mais do que nunca de sua aptidão a compartilhar e
cooperar, não somente entre cidadãos de um mesmo país, mas também entre países.
Em termos místicos, diríamos que, sob os efeitos da globalização, seus
respectivos karmas estão ligados de tal maneira que nenhuma nação poderá
prosperar a longo prazo sem preocupar-se com aquelas outras que ainda estão
necessitadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Agora
que fizemos referência a globalização,acreditamos que ela é irreversível e,
pois, é inútil opor-se a ela. Desde que o homem apareceu na face da Terra, não
parou de estender seu campo de ação e relação, primeiro de um clã a outro, de
uma cidade a outra, de um país a outro e, finalmente, de um continente a outro.
Com o desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação, o mundo se tornou
um só país. Trata-se de uma evolução com a qual deveríamos alegrar-nos, já que
representa um vetor de mútua compreensão e de paz entre os povos. Sem dúvida
este processo está apenas no início e enfrenta a diversidade de culturas, de
mentalidades, de sistemas econômicos e políticos, de modo que ainda está na
etapa de exacerbação das desigualdades. Esta é a razão pela qual pensamos que
se deve acelerar o processo e dar-lhe uma orientação humanista, para lograrmos
o bem estar de todos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Abordemos
agora um ponto totalmente diferente: o individualismo não é o único obstáculo
que tem o humanismo, tal como o imaginam e supõem os rosacruzes; falemos também
da importância que as máquinas tem adquirido na mecanização e na robotização da
indústria. De fato, tais máquinas deveriam limitar-se a auxiliar os seres
humanos nas tarefas mais difíceis, mas, ao contrário, elas os estão
substituindo, por razões de rentabilidade e de ganância. Esta maquinização
excessiva da sociedade tem contribuído não só para desumanizá-la, mas também
para aumentar a enfermidade social que é o desemprego. Logo, se tornou urgente
devolver o lugar ao ser humano em todos os setores aonde seja possível,
rompendo com este dogma materialista que consiste em pensar e dizer que
"tempo é dinheiro".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ademais
os seres humanos não são unicamente irmãs e irmãos de sangue, sem importar as
"raças"; são também almas gêmeas que provém de uma mesma fonte
espiritual, ou seja, a Alma Universal. A diferença intrínseca entre eles é seu
nível de evolução interior, quer dizer, o grau que cada um alcançou na
consciência de sua natureza divina. Acrescentamos que apoiamos a idéia de que
cada indivíduo reencarna o número de vezes que seja necessário para alcançar
esta consciência e o estado de sabedoria, tal como podemos manifestá-lo nesta
Terra. Se admitimos este principio, ou melhor dizendo esta lei, compreenderemos
que as diferenças que existem entre os indivíduos quanto à sua maturidade, sua
profundidade de espírito, seu senso de responsabilidade e seu humanismo, se
devem essencialmente ao fato de que alguns tiveram um número de reencarnações
maior do que outros. Visto desse ângulo, nenhum ser humano pode ser superior a
outro; simplesmente alguns são mais evoluídos espiritualmente que outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mesmo
que não creia em Deus, é preciso que um humanista tenha fé no ser humano e na
sua capacidade de superar-se, transcender-se, para expressar o melhor de si
mesmo. É certo que, quando se observa a historia da humanidade e sua atual
situação, pode-se ter a impressão de que os seres humanos são profundamente
individualistas e que se dedicam a prejudicar-se mutuamente, sob os efeitos de
suas debilidades e de seus defeitos. Entretanto, para além destas aparências,
sua consciência tem evoluído. Em todo o mundo, cada vez mais pessoas se rebelam
contra as injustiças e as desigualdades, se manifestam contra as guerras e a
favor da paz, denunciam as ditaduras e outros regimes totalitários, e exortam a
todos a uma fraternidade mais forte, ajudam os que nada possuem, se envolvem na
proteção e conservação da natureza, etc. Se assim sucede é porque todo ser
humano, sob o impulso de sua alma, aspira, com disse Platão, ao Bem, ao Belo e
a Verdade. Simplesmente deve tornar-se consciente e, consequentemente, agir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No
transcurso da história, os homens tem demonstrado que são capazes de realizar
coisas extraordinárias quando recorrem ao mais nobre e engenhoso da natureza
humana. Seja na área da arquitetura, da tecnologia, da literatura, das ciências
ou das artes, ou também no que se refere as relações entre cidadãos de um mesmo
país ou de nações distintas, soube demonstrar sua inteligência, sua
criatividade, sua sensibilidade e provou que são capazes de solidariedade e
fraternidade. Apenas constatar este fato é reconfortante já que nos confirma
que o ser humano está inclinado a fazer o bem e a promover a felicidade de
todos. É precisamente por esta razão que é necessário ser humanista e ter fé no
ser humano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">CHAMADO A ECOLOGIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pensamos
que não se pode ser humanista sem ser ecologista. Com efeito, como se pode
querer a felicidade de todos os seres humanos sem preocupar-se com a
conservação do planeta em que vivemos? Está claro que a maioria das pessoas
sabe que está em perigo e que os humanos são, em grande parte, responsáveis por
isto: com todos os tipos de contaminação, destruição de ecossistemas,
desflorestamento excessivo, massacre de diversas espécies animais, etc. Quanto
ao aquecimento global, a maioria dos cientistas está de acordo que se a
atividade humana não o provocou pelo menos o tem acelerado bastante,
principalmente os gases do efeito estufa. Por outro lado, entre os cientistas,
vários relacionam este aquecimento com o aumento de tempestades e outros tipos
de cataclismos, com tudo o que resulta em questão de perdas humanas e destruições materiais. Seja como for, é
evidente que se nada for feito a curto prazo no mundo inteiro, para deter os
males que infligimos ao nosso planeta, o mesmo se tornará um local inviável
para milhões de pessoas, talvez até para toda a Humanidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nas
civilizações antigas a Terra foi considerada a mãe de todos os seres vivos, e
por isso lhe rendiam um culto, o culto da Mãe Terra. Atualmente, já não existem
povos antigos como os aborígenes da Austrália, as tribos indígenas da Amazônia
e os pigmeus da África para citar apenas os mais conhecidos, que conservem
estas tradições. Quanto aos seres humanos modernos, passaram a olhar para ela
como uma espécie de fonte que fornece diversas lucros, a ponto de explorá-la
acima do razoável e em detrimento de sua saúde. Se utilizamos a palavra
"saúde" ao falar de nosso próprio planeta é porque para nós trata-se
de um ser vivo e inclusive, consciente. Basta que consideremos as forças vitais
que ela exibe na natureza e a inteligência que expressa através de seus
diferentes reinos, sem mencionar todas as coisas que constituem sua beleza.
Isto é tão verdadeiro que mesmo um ateu iria endeusá-la e considerá-la uma obra
prima da criação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Segundo
os cientistas a Terra surgiu há 4500 bilhões de anos e o homem fazem mais ou
menos 3 milhões de anos. Entretanto, em menos de um século, a afetamos tanto
que seu futuro e o nosso estão em perigo a tal ponto que seu estado é tema de
reuniões de cúpulas internacionais. Infelizmente essas cúpulas são apenas
teóricas e dão lugar a decisões e consensos que não são suficientes para
reverter a situação. Envolvidos em contribuir para o despertar das consciências
em relação à Ecologia, a A.M.O.R.C. publicou em 2012 um "alegato por uma
ecologia espiritual" que foi lido no senado brasileiro durante a cúpula da
Terra, no Rio de Janeiro. Outros colóquios sobre o mesmo tema tem sido
realizados em diferentes países, mas as decisões que tomaram são realmente
irrisórias em relação a situação além de chocarem-se, sempre, com os interesses
socioeconômicos de uns e outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os
países desenvolvidos entre os quais se encontram os mais ricos do mundo,
tornaram-se assim principalmente privilegiando a economia em detrimento da
ecologia. É evidente que se as nações em desenvolvimento seguem o mesmo modelo
econômico que se baseia na superprodução e em consumismo desenfreado os
problemas ambientais que vamos enfrentar vão aumentar-se e agravar-se em
grandes proporções. Hoje, é infelizmente o caminho que seguem as nações
emergentes, e não podemos culpá-las, se tomamos em conta o exemplo que lhes foi
dado. No atual estado de coisas só nos resta esperar que, apesar de tudo,
rompam com este modelo e o substituam por um sistema que associe economia e
ecologia. Seria uma formosa e útil lição para toda a humanidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os
rosacruzes não se consideram sonhadores utópicos, preocupados unicamente com o
aspecto espiritual da existência. Claro, somos místicos, no sentido etimológico
da palavra, ou seja, no sentido de homens e mulheres que se interessam pelo
estudo dos mistérios da vida, mas sabemos que é aqui em baixo que há de se
instalar o paraíso, que as religiões situam em uma região mais alta. Para
alcançá-lo, os seres humanos devem aprender a administrar com sabedoria os
recursos naturais e os produtos que eles criam; daí nasce a necessidade de
fazer que a economia, em todos os níveis e em todos os aspectos, beneficie com
igualdade a todos os povos e a todos seus cidadãos, respeitando tanto a
dignidade humana como a natureza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Que
poderia levar todos os seres humanos a desenvolver uma economia ecológica? O
medo de ser vitima do aquecimento global e das catástrofes que se relacionam
com ele? Aparentemente não, já que o comum dos mortais que isto só acontece com
os outros. Enquanto ele não sofra na própria carne, não se preocupa,
limitando-se geralmente a compadecer-se daqueles que são vítimas; é capaz até
de participar de algumas ações de caridade mas logo retorna a sua vida
cotidiana, esperando que tais desgraças não o atinjam. Será preciso então que
muito mais pessoas se sintam afetadas para que se rendam às evidências? De toda
forma, nossa Mãe Terra está muito enferma e possivelmente, em breve, torne-se
inviável para um grande número de seres humanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Independentemente
do número crescente de catástrofes naturais que se multiplicam em todo o mundo,
há que se observar também que segundo alguns cientistas, a expectativa de vida,
que não parava de aumentar durante as últimas décadas, na maioria dos países,
começa a reverter-se. Paralelamente o número de cânceres apresenta um forte
aumento. Por que? Em grande parte porque o ar que respiramos, a água que
bebemos e os alimentos que absorvemos estão gravemente contaminados (nitratos,
fosfatos, pesticidas, corantes, conservantes) e isso leva inevitavelmente, a
desarranjos orgânicos, celulares e inclusive, genéticos. Se a isso agregamos o
consumo de álcool, tabaco e outras drogas que mostram atualmente um crescimento
exponencial, não nos pode assombrar o fato de que a saúde do ser humano esteja
ameaçada a curto prazo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Outro
perigo, e não menor, ameaça a saúde de um grande numero de indivíduos: a enorme
quantidade de ondas eletromagnéticas emitidas por computadores, celulares e
outros aparelhos eletrônicos. Carecemos de estatísticas a respeito desta
contaminação eletromagnética, mas não há dúvida de que é a causa de diversas
enfermidades. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(NOTA
do Tradutor: a afirmação acima é correta: "Carecemos de estatísticas a
respeito desta contaminação eletromagnética". Portanto a afirmação
seguinte (não há dúvida de que [esta contaminação eletromagnética] é causa de diversas
enfermidades) não tem sustentação científica nenhuma, tratando-se apenas de uma
opinião do autor do texto) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não
pretendemos por em discussão a utilidade destes aparelhos, mas devem ser
fabricados de modo que quem os utilize não seja alvo de diversas patologias, e
isto é responsabilidade de quem os fabrica e de quem os vende. Entretanto, é
preciso também que se esclareça, que grande quantidade de consumidores não tem
o devido cuidado no uso que fazem destes aparelhos e abusam deles em detrimento
de seu bem estar. Como exemplo, tem se observado que o número de tumores
cerebrais tem aumentado consideravelmente, desde o aparecimento do telefone
celular, particularmente entre os jovens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(NOTA
do tradutor: Na verdade, não existe tal observação documentada e não existem
trabalhos científicos que confirmem esta afirmação de que aumentaram os casos
de tumores cerebrais, principalmente em jovens desde o advento dos telefones
celulares. Trata-se de mera especulação)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entretanto,
uma contaminação mais metafísica afeta a humanidade: os pensamentos negativos
que os seres humanos geram, sob o efeito do ódio, da maldade, do rancor, da
intolerância, da ira e do ciúme, etc. Em primeiro lugar estes pensamentos atuam
negativamente sobre as pessoas que os manifestam ou os emitem, mesmo que não
estejam conscientes objetivamente disto. Com o tempo acabam por causar-lhes
problemas físicos ou psicológicos que podem originar enfermidades graves. Em
segundo lugar este s pensamentos negativos infestam o inconsciente coletivo e o
impregnam de vibrações negativas, que por sua vez, alimentam situações de ódio,
maldade, rancor, etc. Ao contrário, todo pensamento positivo beneficia não
somente a pessoa que o criou, mas também a consciência coletiva da humanidade.
Sabendo disso, os rosacruzes se dedicam fazem muitos séculos, ao que designam
com o nome de "alquimia espiritual".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(Nota
do tradutor: Não sei quem é o autor do parágrafo a seguir deste documento, mas
o mesmo conta com minha inteira desaprovação. Como médico, e desse modo, homem
ligado a ciência, me repugna ver em um documento oficial da mais nobre Ordem
entre as Ordens esotéricas, defensora da liberdade científica, uma tamanha
coleção de tolices, inverdades e disparates disfarçados de afirmações bondosas.
Principalmente o trecho sobre vacinas causa repulsa ao dizer, sem nenhum pudor,
que vacinas diminuem a imunidade de quem as usa, uma sandice descabida, ainda
mais que o século XX, graças as vacinas iniciadas por Louis Pasteur,
contemplaram um salto do número de pessoas vivas de 3 milhões para 7 bilhões de
seres humanos, 70% graças as vacinas e 30% aos antibióticos, que começaram com
a penicilina, vinda de um fungo, o Penicillium notatum. Dizer que vacinas são
de alguma forma perigosas revela ignorância e um forte pendor obscurantista,
inaceitável em ambiente rosacruciano. Mesmo revoltado, publico e deixo a cada
um sua interpretação.)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aonde
existem doenças, existe medicina. Embora reconheçamos que, junto com a
cirurgia, ela tem feito grandes progressos e tem contribuído de modo importante
para aumentar a saúde ela não está livre de fraquezas e até desvios. Como na
maioria das áreas de atividade humana (a medicina) está debaixo da influência
do dinheiro a ponto de ficarmos tentados a pensar que a "doença é a base
do comércio" dos grandes laboratórios médicos e farmacêuticos. Hoje em dia
está estabelecido que uma grande quantidade de medicamentos são placebos e só
tem os efeitos que alguns crêem que tenham. Quanto aqueles cujos benefícios
terapêuticos estão demonstrados, muitos apresentam efeitos secundários
desastrosos. Observa-se o mesmo quando se trata de vacinas; sabemos que algumas
tem contribuído para destruir as defesas imunológicas naturais dos seres
humanos. Uma vez mais insistimos no fato de que não somos contra a medicina e a
cirurgia, mas dizer que uma ou outra só tem como única meta atender e curar
seria pura hipocrisia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(fim
do referido parágrafo)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Seja
na área da medicina ou em outras, os seres humanos devem permanecer o mais
perto possível da natureza. Quando se afastam, rompem as leis naturais e vão
contra seu próprio bem estar. Mas por ignorância, orgulho e cobiça, tem
dedicado demasiado tempo a querer dominá-la, quando em realidade deveriam
cooperar com ela. Cegos por seu orgulho, esqueceram que a inteligência que a
Natureza demonstra é infinitamente maior que a da humanidade e que seu poder
praticamente não tem limites, exceto aqueles que ela mesma se impõe. É bem
provável que o homo sapiens, nome que os cientistas têm dado a nossa espécie e
que literalmente significa "homens que sabem que sabem" estão,
todavia, muito longe de saber o essencial: devem tudo que são a natureza e não
são nada sem ela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para
nós a Terra não é apenas o planeta aonde vivem os seres humanos. Também serve
de ambiente para nossa evolução espiritual e dá a cada um a oportunidade de
realizar-se como alma vivente. Isto significa que tem uma vocação tanto terrestre
como celeste, exatamente os que os mais sábios entre os pensadores e os
filósofos tem ensinado em todos os tempos e em todos os lugares. Até que a
humanidade tome consciência desta verdade e aja de acordo com ela, o
materialismo e o individualismo que prevalecem atualmente só irão aumentar, com
todas as consequências negativas que vem disso, contra a própria humanidade e a
natureza. Mais do que nunca precisamos restaurar a Tríade
Humanidade-Natureza-Divindade que está na origem de todas as tradições esotéricas
e que a civilização deveria adotar. Enquanto assim não fizer, permanecerá no
estado de sofrimento atual e será incapaz de alcançar o esta de harmonia que é
sal meta final.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como
sabemos todos, a Terra é também um ambiente onde vive uma multidão de animais,
alguns em estado selvagem, e os demais em estado doméstico. Sem dúvida eles
também possuem uma alma, individual para os mais evoluídos, coletiva para
aqueles menos evoluídos. De fato todos os seres vivos tem em comum serem
animados pela Alma Universal e pela Consciência que lhe é própria. Sendo assim,
cada um, dependendo do lugar que ocupe na cadeia da vida e do corpo que possua
manifesta esta alma e esta consciência em graus mais ou menos elevados. Por
esta razão não tem o mesmo nível de inteligência e de sensibilidade. Assim,
pois, não existe vazio ou fronteira entre os reinos da Natureza já que a mesma
Força Vital os anima e participam do mesmo processo de Evolução Cósmica, tal
qual ele se manifesta em nosso planeta. Claro, o reino humano é o mais avançado
neste processo mas isto não lhe dá nenhum direito sobre os demais; ao
contrário, só lhe dá obrigações...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">CONCLUSÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aqui
estão algumas idéias que queria compartilhar com vocês mediante este
"Appellatio". Com efeito cremos que é urgente darmos uma orientação
espiritual, humanista e ecológica aos nossos comportamentos individuais e
coletivos. Mas se tivéssemos que dar prioridade a alguma área, esta seria a
ecologia. Assim, pois, se a Humanidade chegar a resolver seus problemas
econômicos e sociais de maneira duradoura, e se, de forma paralela, a Terra já
não puder abrigar a vida, porque a Vida, na Terra, se tornou muito difícil,
para a grande maioria dos seus habitantes, que interesse e que prazer haveria
em viver aqui na Terra? Neste aspecto, aqueles e aquelas que governam os países
e as nações tem uma grande responsabilidade, no sentido de que tem o poder de
tomar decisões e fazer que sejam aplicadas. Entretanto, se os povos não mostram
interesse pela Ecologia, e não fazem nada, cada qual no seu nível, para a
conservação da Natureza, é evidente que a situação piorará e as futuras
gerações herdarão um planeta que não será mais do que a sombra do que era.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
segundo lugar, embora isto possa lhe surpreender, é a humanidade e não a
espiritualidade que deve ser privilegiada. Colocar o ser humano no coração da
vida social, respeitando a Natureza, só pode ser um fator de felicidade e bem
estar para todos sem distinção alguma. Para isto, temos que ver em cada pessoa
uma extensão do mesmo UM, para além das diferenças e incluindo as divergências.
Trata-se de um processo muito difícil, já que cada um tem seu Ego que tende a
tornar-se individualista e o leva a preocupar-se antes de mais nada consigo
mesmo, com seus entes queridos e as pessoas com as quais compartilha certas
afinidades. Levada ao extremo, é esta atitude egotista, inclusive egoísta, que
origina as discriminações, segregações, divisões, oposições, exclusões e outras
formas de rejeição entre os indivíduos. No lado oposto, o humanismo é sinônimo
de compartilhar, de tolerar, ser generoso, ter empatia, em uma palavra:
fraternidade. Baseia-se na idéia de que todos os seres humanos são cidadãos do
mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
necessidade de ser ecologista é relativamente evidente quando observamos o
estado do planeta. Da mesma maneira, todo indivíduo suficientemente sensível e
inteligente, compreende porque ser humanista é algo bom, mesmo que ele mesmo
não seja. Por outro lado, não existe uma razão objetiva para ser
espiritualista, considerando que é impossível demonstrar a existência da alma e
de Deus, mesmo com o sentido que os rosacruzes lhe dão. Assim pois, embora a
espiritualidade nos pareça essencial para ser feliz e dar a vida sua dimensão
completa, entendemos que se possa ser ateu. Isto esclarecido, para nós é
evidente que o Universo, a Terra e a Humanidade não se originaram por um
Acidente, mas estão inscritos em um Plano Transcendente, para não dizer divino.
É exatamente por esta razão que temos a faculdade de estudar a Criação e
fazermos perguntas a propósito do sentido profundo da existência. Neste sentido
somos atores e espectadores da Evolução Cósmica, tal como se expressa no cosmos
e em nosso planeta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Talvez
você seja um humanista e um ecologista mas não um espiritualista. A menos que
seja totalmente materialista, isto significa que, embora não acredite em Deus,
você tem fé na natureza e no homem, o que é respeitável e louvável. Isto nos
permite mostrar a diferença entre um materialista e um ateu. De maneira geral,
o primeiro converte suas posses materiais no seu ideal de vida, mesmo com
prejuízo da natureza e sem preocupar-se com os outros. O outro, o ateu, é
geralmente um crente que não se reconhece, ou alguém que perdeu sua fé no
sentido religioso da palavra. Seja como for, pensamos que a espiritualidade (e
não a religiosidade) é em si mesma um vetor para o humanismo e para a ecologia,
já que, como explicamos anteriormente, baseia-se no conhecimento das leis
divinas, no sentido de leis naturais, universais e espirituais. Qualquer um que
busque o conhecimento, mesmo que ainda não o possua, é idealista por natureza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os
antropólogos acreditam que a humanidade moderna apareceu na Terra ao redor de
200.000 anos atrás. Na escala de uma vida humana pode parecer antiga, velha,
mas em comparação com os ciclos da evolução se acha apenas na adolescência,
demonstrando todas as característica desta etapa da vida: está em busca de
identidade, de um destino, demonstra irresponsabilidade e inclusive
inconsciência, acredita-se imortal, dedica-se a todo tipo de excessos, desafia
a razão e desconsidera o senso comum. Essa etapa evolutiva com toda a sua carga
de dificuldades, sofrimentos e fracassos, mas também de satisfações, conquistas
e esperanças é um passo necessário, que a permitirá crescer, amadurecer,
florescer e finalmente realizar-se nos planos material e espiritual. Mas para
isso, precisa transformar-se em um adulto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para
concluir, em respeito a tudo que foi dito antes, desejamos mais do que nunca
que a humanidade se dê a si mesma uma orientação espiritualista, humanista e
ecologista para que renasça na sua própria essência e ceda lugar para uma
"nova humanidade", regenerada em todos os aspectos. Os rosacruzes do
século XVII já exigiam esta regeneração no "Fama Fraternitatis".
Rejeitado pelos conservadores religiosos, políticos e econômicos da época, este
chamado precursor só foi atendido pelos livres pensadores. Com respeito a
situação atual do mundo pareceu-nos útil e necessário renovar abertamente este
chamado esperando que desta vez encontre um eco favorável e um número de pessoas
muito maior.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Que
assim seja.</span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-42772039904450916572015-04-18T21:22:00.001-03:002015-04-18T21:25:05.530-03:00CRONOLOGIA DAS ORDENS MARTINISTAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
<b><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-YhArBxw9cuE/VTL0x17NFbI/AAAAAAAAAiI/-_X5kQwsJNM/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-YhArBxw9cuE/VTL0x17NFbI/AAAAAAAAAiI/-_X5kQwsJNM/s1600/download.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
<b><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
<b><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A ORDEM DOS ELUS COHEN DO UNIVERSO</span></b></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><b style="font-size: 12pt;">FUNDADA POR MARTINEZ DE PASQUALLY</b></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<o:p></o:p></span>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O nome completo era Jacques de Livron Joachin de la
Tour de la Casa Martinez de Pasqually. Nasceu em Grenoble, França, em 1727. Seu
pai tinha uma patente maçônica emitida por Charles Stuart, Rei da Escócia,
Irlanda e Inglaterra, fechada em 20 de maio de 1738, outorgando-lhe o cargo de
Grande Mestre Delegado, com autoridade para levantar templos para a glória do
Grande Arquiteto do Universo, e para transmitir a referida Carta Patente a seu
filho maior. A patente e os poderes foram transmitidos depois de sua morte a
seu filho que tinha 28 anos.</span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Martinez foi um grande homem que tentou durante toda a sua vida, infundir a
espiritualidade à Maçonaria.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">A doutrina de Martinez se expõe em um único livro que escreveu: Tratado da
Reintegração dos Seres. É um comentário sobre o Pentateuco. Ele fundou uma
ordem não estritamente maçônica, senão composta exclusivamente por maçons:
"Ordem dos Cavaleiros Elus Cohen do Universo / Ordem dos Cavaleiros
Maçons, Sacerdotes Eleitos do Universo". Esta Ordem complementava os
tradicionais três graus maçônicos, Aprendiz, Companheiro e Mestre, com um
sistema de Altos Graus.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Em 1774, Martinez fundou, em Montpellier, França, um Capítulo Maçônico "Os
Juizes Escoceses". Entre 1755 e 1760, Martinez viajou pela França,
recrutando membros para sua organização. Em 1760, fundou em Foix, França, o
Capítulo "O Templo Cohen". Em 1761, fundou em Bordeaux, França, a
Loja "A Perfeição Elus Escocesa". Os membros fundadores foram o Conde
D'Alzac, o Marques de Lescourt, os irmãos D'Auberton, de Oasen, de Bobié, Jules
Tafar, Morris e Lecembard.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Em 26 de maio de 1763, Martinez enviou sua Patente de Stuart à Grande Loja da
França, informando-lhes que havia fundado em Bordeaux, um Templo de cinco graus
de perfeição, dos quais Martinez era o fiador, sob os termos da patente do Rei
Stuart da Escócia, Irlanda e Inglaterra, grande Mestre de todas as Lojas
espalhadas sobre a face da Terra". O nome da Loja foi trocado para "A
Francesa Elus Escocesa". Em 1° de março de 1765 a Grande Loja da França a
aprovou e registrou esta Loja.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Em 1765, Martinez viajou a Paris, de onde organizou sua futura Loja parisiense.
Em 21 de março de 1757, fundou o "Tribunal soberano dos Elus Cohen",
com Bacon de la Chevaliere, como seu delegado. Desde 1770 o Rito dos Elus Cohen
tinha templos em numerosas cidades: Bordeaux, Montpellier, Avignon, Foix, La
Rochelle, Verssailles, Paris e Metz. Um templo se abriu em Lyon, e graças ao
entusiasmo do discípulo Jean Baptiste Willermoz, esta cidade se converteu em um
centro espiritual desta Ordem por muitos anos. Em 20 de setembro de 1774,
Martinez faleceu em Port aux Prince, Haiti.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">A Ordem dos Elus Cohen se dividia em três classes:</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Primeira Classe: Continha os três graus da Maçonaria Simbólica (1) Aprendiz,
(2) Companheiro e (3) Mestre e mais um quarto grau de (4) Grande Eleito ou
Mestre Particular.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Segunda Classe: compreendia os chamados Graus do Pórtico ou Átrio de</span></div>
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">(5) Aprendiz-Elus Cohen, (6) Companheiro-Elus Cohen e</span></div>
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">(7) Mestre-Elus Cohen. Terceira Classe: continha os Graus de Templo de (8)
Grande Mestre Elus Cohen</span></div>
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">(9) Cavaleiro do Este ou Grande Arquiteto e (10) Comandante do Este ou Grande
Eleito de Zorobabel. </span></div>
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Além deste, existia um grau secreto: o de (11) Reau-Croix,</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">que não deve confundir-se com o grau Rosa Cruz, que apareceria mais tarde na
Maçonaria. Neste grau, o iniciado se colocava em contato com os planos
espirituais além do físico, através de invocações mágicas e práticas teúrgicas.
O objetivo da Ordem era alcançar a visão beatífica do Reparador Jesus Cristo,
como resposta a suas evocações mágicas.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Martinez conferiu o título de "Juiz Soberano e Superior Incógnito da
Ordem" a seus discípulos Bacon de La Chevaliere, Johan Baptiste Willermoz,
de Serre, Du Roy, D'Hauterive e de Lusignan.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Antes de sua morte, ocorrida em 1778, Martinez havia designado como sucessor,
seu primo Armand Cagnet de Lestére, que faleceu em 1778, logo após transmitir
seus poderes ao "Mui Poderoso Mestre" Sebastian de las Casas. A
continuação suscitou numerosas disputas nos templos da Europa e geraram divisões
que impediram unificar o Rito. Supõe-se que se transmitiu de pessoa para
pessoa, dentro de cenáculos conhecidos como Areópagos Kabalísticos, de nove
membros da Ordem. Um dos últimos nomes que se dispõe é o de um tal Destigny,
que morreu em 1868.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Ao finalizar a Segunda Guerra Mundial, três iniciados S.I., fundaram uma Ordem
Martinista dos Elus Cohen, Um deles foi o Grande Mestre Robert Ambelain (Sar
Aurifer), com materiais diversos. Esta ordem pratica o caminho teúrgico dos
Elus Cohen, porem é muito duvidoso que seja a continuação dos mesmos. Em 22 de
agosto de 1996, Sar Aurifer vivia em Paris, França.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Nota: Em 1895, Papus admitiu possuir rituais e arquivos originais da Ordem dos
Elus-Cohen, que chegaram a suas mãos, seguindo o seguinte trajeto:</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">1) os arquivos passaram primeiro pelas mãos de Willermoz, aproximadamente em
1782;</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">2) de Willermoz passaram para as mãos de seu sobrinho;</span></div>
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">3) deste sobrinho para a viúva do mesmo;</span></div>
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">4) desta viúva para M. Cavernier, um estudante de ocultismo;</span></div>
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">5) que por mediação de um vendedor de livros chamado M. Elie Steel, Papus foi
posto em contato com Carvenier;</span></div>
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">6) que permitiu a Papus copiar os principais documentos.</span></div>
<o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Os ensinamentos dos Elus Cohen</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Arthur Edward Waite indica os seguintes estudos dos "Sacerdotes
Eleitos" ou "Elus Cohen". Os três primeiros graus são maçônicos.
Os seguintes tratam de:</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Quinto Grau Aprendiz Eleito Cohen: a instrução deste grau divide o conhecimento
sobre a existência do Grande Arquiteto do Universo e sobre o princípio da
emanação espiritual do homem. Mesmo a Ordem é emanada do Criador e tem sido
perpetuada até nossos dias por Adão, de Adão para Noé, de Noé para
Melquizedeque, portanto a Abraão, Moisés, Salomão, Zorobabel e Cristo. O
sentido desta transmissão dogmática é que sempre tem existido uma Tradição Secreta
no mundo, e que sucessivas épocas a tem manifestado com sucessivas custódias. È
com este sentido que a Ordem diz Ter o propósito de manter o homem e sua
virtude primitiva, com seus poderes espirituais e divinos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Sexto Grau Companheiro Eleito Cohen: o estudante aprende a Caída do Homem. Ele
é passado da perpendicular ao triângulo, ou da união do Primeiro Princípio ao
da triplicidade das coisas existentes. O grau de Companheiro tipifica essa
transição. Ao Candidato desfazer a Queda, na qual seu próprio espírito se acha
submerso.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Sétimo Grau Mestre Eleito Cohen: simbolicamente o Candidato passa do triângulo
ao círculo. Trabalha nos círculos de expiação que dizem ser seis, em
correspondência com as seis concepções utilizadas pelo Grande Arquiteto na
construção do Templo Universal. Se explica o simbolismo do Templo de Salomão.
Estimula-se os membros deste Grau a caridade, aos bons exemplos e a todos os
deveres da Ordem, para a reintegração de seus princípios individuais,
simbolizados no Mercúrio, o Enxofre e o Sal.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Oitavo Grau Grande Mestre Eleito Cohen Particular: o candidato entra no círculo
da reconciliação. Estimula-o a abraçar a causa da luta contra o mal sobre a
terra, que tenta destruir a Lei divina. Devem ser soldados do Reconciliador, o
Cristo. Se adverte o candidato a não ingressar em ordens secretas que pervertem
os ensinamentos recebidos. Simbolicamente o candidato tem 33 anos.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Nono Grau Grande Arquiteto ou Cavaleiro do Este: simbolicamente o candidato tem
80 anos. É um Grau de Luz e o Templo se abre com todas as luzes acesas. Existem
quatro Guardiões, que representam aos quatro ângulos dos quatro pontos cardeais
do céu. Se estudam os mistérios das Tábuas Enoquianas de John Dee.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Os membros deste grau se ocupam da purificação de seus sentidos físicos, de
modo a poder participar na obra do Espírito Santo. Se lhes instrui a construir
novos Tabernáculos e a destruir os antigos. Estes quatro tabernáculos são:</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">1) O corpo do homem;</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">2) O corpo da mulher;</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">3) O Tabernáculo de Moisés;</span></div>
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">4) O Tabernáculo do Sol, ou Tabernáculo temporal espiritual no qual o Grande
Arquiteto do Universo destinou conter os nomes sagrados e palavras sagradas de
reação espiritual e material. Se pronuncia o nome de Cristo pela primeira vez
no Rito.</span></div>
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Décimo Grau Grande Eleito de Zorobabel ou Comandante do Este: o Candidato
trabalha sobre a Redenção. É muito pouco do que se pode dizer desse Grau.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Décimo Primeiro Grau Cavaleiro Reaux Croix: sem dados. Supõe-se que simboliza a
realização de Cristo.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<o:p></o:p></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
</span><br />
<hr noshade="" size="2" style="text-align: center;" width="100%" />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<b><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">As Ordens Martinistas Modernas</span></b><a href="https://www.blogger.com/null" name="OMM"></a><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">A tradição do Martinezismo ou seja de Martinez de
Pasqualy e o pensamento de Saint Martin ou o Martinismo estão disseminados em
todo o mundo através destas três ramificações principais:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">A ordem que está a mais próxima a Pasqualy é a
Ordem dos Chevaliers Elus Cohens de l`Universe com 5 graus.</span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">A ordem mais próxima a Willermoz é Os Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa,
um rito maçônico antigo que foi reorganizado por ele em 1778.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<o:p></o:p></span>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">E há então as Ordens próximas a Papus baseadas no
trabalho de Saint Martin, e que foram nomeadas como A Ordem dos Filósofos
Desconhecidos (Silencieux Inconnus de Ordre), mas que é mais conhecida como
Ordem Martinista ( L`Ordre Martinisme). </span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Certamente os Elus-Cohen os Cavaleiros Benfeitores têm a relação mais forte com
a maçonaria.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<o:p></o:p></span>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Não há historicamente documentos que comprovem que
Saint-Martin fundou realmente uma ordem, entretanto existe um rito maçônico
chamado Rito Retificado de Saint Martin, constituída de dez graus, que mais
tarde foram reduzidos a sete, a saber: </span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">1. Aprendiz 2. Artesão ou journeyman 3. Mestre 4. Mestre Antigo 5. Mestre
Eleito 6. Grande Arquiteto 7. Mestre Secreto 8. Príncipe de Jerusalém 9.
Cavaleiro da Palestina</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">10. Kadosh </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Posteriormente :</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">1. Aprendiz 2. Artesão ou journeyman 3. Mestre 4. Mestre Perfeito 5. Mestre
Eleito 6. Escocês 7. Santo</span></div>
<o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Criação da Ordem dos Filósofos
Desconhecidos</span></b><a href="https://www.blogger.com/null" name="FilosofosDesconhecidos"></a><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Quase todas as ordens Martinistas modernas são uma
manifestação do bom trabalho de Papus (Dr. Gerard Encausse, 1865-1916), que
criou ou se preferirem, revitalizou, o pensamento de Saint Martin durante o
período de 1882-91. Recrutou diversos de seus irmãos em 1888 para dar forma ao
primeiro conselho supremo Martinista, a fim de regularizar as diversas
iniciações Martinistas livres da época. Em 1891 este conselho sob a direção de
Papus deram forma a uma organização chamada Ordem Martinista ou Ordem dos
Superiores Incógnitos com três graus, é reconhecido que esta Ordem Martinista
que foi baseado em dois Ritos Maçônicos extintos: o Rito de Elus-Cohens (de
Pasqually) e o Rito Retificado de Saint-Martin De características templárias
dividiram a iniciação em três partes: S.I. - P.I. e L.I. Entretanto, com o
tempo o grau S.I. (originalmente apenas um grau) foi dividido em quatro partes,
como mostramos abaixo, e esta divisão causou muita confusão entre os diferentes
ramos do Martinismo. Algumas ordens dividiram-no somente em três partes, e
fizeram mais um grau o S.I.I ou Circulo dos Filósofos Desconhecidos. :</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">1) associado ou (S.I. I) 2) iniciado ou (S.I. II)</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">3) superior incógnito ou (S.I. III) 4) filósofo desconhecido (P.I.)(S.I. IV) 5)
S.I.I. ( Filósofo Desconhecido; P.I.)</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">6) Livre Iniciador (L.I.)</span></div>
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Certamente alguns Martinistas preferiram continuar seus trabalhos de forma
independente. Era Martinistas " livres ". Ainda se tem noticias de
que há ainda algum Martinistas livres, independentes não associados com as
chamadas Ordens regulares.</span></div>
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">As Ordens Sinarquica( Synarchy), Martinista (Ordre Martiniste), e a Ordem
Martinista de Elus Cohen (Ordem de Martinist do Elus Cohens) são consideradas
theurgicas da linha de Martinez de Pasqually menos mística que as Ordens
fundadas com a orientação em Louis Claude de Saint Martin. Há também outras
ordens regulares menos conhecidas dentre as quais: ìRussianî que descende de
Papus quando de sua visita à corte do Czar Nicholas e a Belgo/ Holandesa. As
ordens as mais antigas em existência, derivando-se todas da ordem de Papus são
estas: a Ordem Martinista Sinarquica (Synarchy de Martinist), a Tradicional
Ordem Martinista TOM (Tradicional de Martinist) e finalmente a Ordem Martinista
( Ordre Martiniste. )</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">As Ordens Martinistas em geral se reúnem em grupos, dependendo do número de
participantes, cada uma possui um nome diferente:</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Círculo (sete membros ou menos) , Heptada (sete Membros ou mais) , Loja (vinte
e um membros ou mais) . Vale notar que a Tradicional Ordem Martinista somente
possui um organismo previsto em sua constituição , a que chamamos de Heptada ,
que é constituída de no mínimo 21 membros de preferencia SI na sua fundação.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">A base dos ensinamentos em todas as Ordens incluem Misticismo Cristão,
Teosofia, Kabbalah, Hermetismo, e outros assuntos esotéricos semelhantes. A
filosofia Martinista está inspirada no teosofismo clássico e nos trabalhos de
Jacob Boehme, Swedenborg, além é claro em Martinez de Pasqually, Jean-Baptiste
Willermoz e Louis-Claude de Saint Martin.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">A maioria dos historiadores confirmam que foram membros Martinistas dos
diversos segmentos proeminentes figuras do mundo esotérico, como: Papus, Arthur
Edward Waite, Eliphas Levi, Margaret Peeke, Henri Delaage, Maria Desraimes e
Gearges Martin, Helena Petrovna Blavatsky, Coronel Olcott, Annie Besant, James
Ingall Wedgwood, Charles Webster Leadbeater e outros, e muitos Rosacruzes e
Maçons da Inglaterra, Alemanha, Bélgica, França, e E.U.A.. </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Vamos agora tentar resumir o pensamento e a estrutura das maiores Ordens
Martinistas no mundo.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<o:p></o:p></span>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Ordem Martinista de Papus (L`Ordre
Martiniste)</span></b></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></b></div>
<b>
</b>
<div style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">É o nome da primeira ordem criado por Papus em Paris 1888. Papus foi o
primeiro Soberano Grande Mestre de 1888 até a sua morte em 1916. O seu primeiro
Conselho Supremo foi constituído dos seguintes Irmãos: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">1. Papus (o Grande Mestre ) 2. Pierre Augustin Chaboseau 3. Paul Adam 4.
Charles Barlet 5. Maurice Barres 6. Burget 7. Lucien Chamuel, 8. de Stanislas
Guaita 9. LeJay 10. Montiere 11. Josephin Peladan 12. Yvon Le Loup (Sedir) 13.
Eduoard</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Maurice Barres e Josephin Peladan foram posteriormente substituídos por Marc e
Emile Michelet. O Dr. Blitz de Edouard , Delegado Soberano no E.U.A., também
era um membro do Conselho Supremo, entretanto ele é negligenciado
freqüentemente na história do Martinismo, provavelmente porque ele deixou a
Ordem, depois de uma controvérsia com Papus que não pretendia manter a
subordinação maçônica em sua organização. </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">A sucessão de Papus na linhagem de Saint Martin era assim: </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">1. o Louis-Claude Saint Martin (1743-1803) 2. Jean-Antoine Chaptal (de Compte
Chanteloup)(morto em 1832) 3. (?)X 4. Henri Delaage (morreu 1882) 5. Dr. Gérard
Encausse. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Porém, havia um elo, ou melhor, um vácuo (o X) na linhagem de Papus, assim em
1888, Augustin Chaboseau (um membro do Conselho Supremo original de 1888) e
Gérard Encausse trocaram Iniciações pessoais para consolidar a sucessão. A
Ordem Martinista se constituiu então de duas linhagens espirituais, a que vimos
acima e a seguinte: </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">1. o Louis-Claude de Saint Martin (1743-1803) 2. Abbe de la Noue (morreu 1820)
3. J. Antoine-Marie Hennequin (morreu 1851) 4. Adolphe Desbarolles (morto em
1880) 5. Henri la de Touche (Paul-Hyacinthe de Nouel de la Touche)(morto em
1851) 6. a marquesa de Amélie de Mortemart Boisse 7. Pierre Augustin Chaboseau.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Depois de morte de Papus , Charles Detré (nome místico Teder ) se tornou o
Soberano Grande Mestre, ele decidiu limitar a afiliação à Ordem Martinista
(L`Ordre Martiniste) para Mestres Maçons, especialmente do Rito de Memphis
& Misraim. Claro que isto significou que as mulheres seriam excluídas do
Martinismo, e isto também não estava de acordo à filosofia do Martinismo
original. Naturalmente isto causou grande discordância entre os membros, e
vários membros do Conselho Supremo original de 1891 deixaram a Ordem.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<o:p></o:p></span>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 13.5pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Ordem Martinista Martinezista (L'Ordre
Martiniste-Martineziste de Lyons)</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">É o nome que Detré deu para a ordem em 1916, depois de ter mudado para Lyon e
levado a Ordem com ele. Então, poderíamos considerar a Ordem Martinista
original de Papus como morta, pelo menos até que depois de vários anos ela
fosse reativada pelas inúmeras outras organizações que se fundaram. A linha de
sucessão da Ordem Martinista-Martinezista é: </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">0. (Papus 1888-1916) 1. Charles DetrÈ (Teder) (1916-1918) 2. Jean Bricaud
(1918-1934) 3. Constantin Chevillon (1934-1944) 4. Henri-Charles Dupont
(1944-1958) A exigência maçônica de Detrè em 1916, foi a primeira causa da
criação de todas as Ordens Martinistas modernas e mistas. </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<o:p></o:p></span>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Ordem Martinista de Paris (L`Ordre
Martiniste de Paris)</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Fundado em 1951 por Philippe Encausse (o filho de Papus). Ele havia reunido vários
Martinistas livres da França e formou a uma ordem baseada da constituição
original. </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Phillipe Encausse sendo o Grande Mestre fundiu-se com a Federação das Ordens
Martinistas, com A Ordem Martinista e Elus Cohen ( L`Ordre Martiniste e o
Martinist Order do Elus Cohen de Robert Ambelain) e removeu a exigência da
qualificação maçônica pela qual era determinada a pré-afiliação. Ele resignou
como Grande Mestre em 1971, e teve como sucessor Irénée Séguret. Philippe
Encausse retomou a direção em 1975 e resigna finalmente em 1979. O Irmão Emilio
Lorenzo encabeça atualmente a Ordem. A linhagem é: </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">1. Papus (morreu 1916) 2. o Charles Deter ( Teder, morreu em 1918) 3. Jean
Bricaud (morreu em 1934) 4. Chevillon (morreu em1944) 5. Charles-Henry Dupont
(morreu 1960) 6. Philippe Encausse (se aposentou em 1960) 7. IrÈnÈe SÈruget
(1971-74) 8. Emilio Lorenzo (1979) </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<o:p></o:p></span>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Ordem Martinista Belga (L'Ordre
Martiniste Belge)</span></b></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Criado em 1968 e encabeçada pelo astrólogo belga e membro anterior do Conselho
Supremo da Ordem Martinista, Gustave-Lambert Brahy. Os membros de seu Conselho
Supremo eram: Gustave-Lambert Brahy, Pierre-Marie Hermant, Stéphane Beuze e
Maurice Warnon (que resignou em 1975 para trabalhar na Ordem Martinista dos
países Baixos). Todos os quatro eram membros anteriores do Conselho Supremo da
Ordem Martinista. Esta Ordem desapareceu praticamente com o falecimento de
Gustave Brahy em 1991. Há só um Grupo permanecendo, sob a direção de Irmão
Loruite. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Ambas as Ordens Martinista Belga e Países Baixos foram criadas a pedido de
Philippe Encausse. A razão disto era a discordância interna na Ordem Martinista
sobre qual afiliação religiosa a ordem deveria ter. Muitas religiões
independentes e igrejas Gnósticas eram populares entre os Martinistas, mas
alguns preferiam o silêncio a aderir a estas igrejas. Quando a Ordem Martinista
( L`ordre Martiniste) em 1968 confirma uma aliança com a igreja Gnóstica
(fazendo dela a religião oficial da ordem), muitos membros objetaram a esta
limitação da liberdade religiosa. Então, para permitir para os membros
mantivessem a liberdade para adorar nas igrejas de sua escolha, eles ofereceram
as duas outras ordens como uma alternativa. </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<o:p></o:p></span>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Ordem Martinista dos Países Baixos
(L'Ordre Martiniste de Pays-Bas)</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Foi introduzido nos Países Baixos em 26 de Setembro de 1968, o Presidente da
Federação das Ordens Martinistas localizou em Paris Maurice H. Warnon de
Bruxelas (um membro anterior do Conselho Supremo da L`Ordre Martiniste) ele foi
designado por Philippe Encausse como Representante Nacional e Soberano para o
Países Baixos, com a missão de esparramar as idéias Martinistas e iniciações
naqueles países em particular. </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Depois de trabalhar bem de perto na Ordem Martinista francesa, ficou evidente
que os membros holandeses objetaram à relação íntima da Organização francesa
com a igreja Gnóstica e Apostólica, pois a maioria deles que é de origem
protestante. Eles quiseram manter uma liberdade completa de religião. Philippe
Encausse sugestionou a criação de um segundo ramo separada da árvore original. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">A decisão pela independência começou em Setembro de1975, durante a reunião
anual dos membros da Ordem nos Países Baixos. Uma Constituição nova foi adotada
e subseqüentemente, a " Ordem des Martiniste Pagar-Bas " foi fundado
12 de setembro do mesmo ano, pela transmissão dos poderes do Representante
Nacional da Ordem Martinista francesa para o Conselho Supremo recentemente
criado dos Países Baixos. Os membros de seu Conselho Supremo eram: Maurice
Warnon, Augustus Goetmakers, Bep Goetmakers, Femke Iken, Annie Iken e Joan
Warnon-Poortman. </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">A Ordem Martinista dos Países Baixos não é uma jurisdição territorial, mas uma
orientação específica do movimento de Martinista. </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<o:p></o:p></span>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Ordem Martinista dos Elus Cohens (des
Ordem Chevaliers Maçons Elus-Cohen de l'Univers)</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Originalmente fundado por Martinez de Pasqually em 1768. Foi fundido com alguns
ritos Maçons pelo discípulo dele e sucessor Jean-Baptiste Willermoz. O Dr.
Blitz de Eduoard, um companheiro antigo de Papus, trabalhou com os Cavaleiros
Benfeitores da Cidade Santa de Willermoz, nos E.U.A., e consequentemente
mantinha a exigência de afiliação maçônica. Depois da Segunda Guerra Mundial,
Robert Ambelain (Sar Aurifer),era seu Grande Mestre e mantinha rituais Elus
Cohen que ele tinha obtido de várias fontes , reavivou a Ordem Martiniste des
lus Cohens que praticava justamente esta forma operativa de teurgia. Ambelain
também preservou somente esta Ordem aos Homens. </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">A Ordem original do Cohens Eleitos tinha trabalhado de 1767 a pelo menos até
1807. De lá para cá a linhagem está quebrada ou pelo menos incompleta. Estes
são o iniciados principais da Ordem dos Cavaleiros Maçons Eleitos do Elus Cohen
do Universo na França: </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">1. Martinez de Pasqually 1767-1774 2. Caignet Lestere 1774-1779 3. o Sebastian
las de Casas 1780 4. G.Z.W.J. 1807 de 1942-1967: 1. Robert Ambelain (Aurifer)
1942-1967 2. Ivan Mosca (Hermete) 1967-1968 </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">No seguimento Italiano : 1. Krisna Frater 2. Francesco Brunelli </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Os graus transmitidos nos Elus Cohen são assim: </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">1º grau - o Mestre Elus-Cohen 2º grau - Cavaleiro do Oriente 3º grau - o Chefe
do Oriente 4º grau - RÈaux-Croix Outras fontes relatam assim: 1 - Ordem dos
Cavaleiros de Elus-Cohen L'Univers 2 - ordem de Cavaleiros maçons 3 - Eleitos
sacerdotes do Universo 4 - RÈaux-Croix </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">A ordem se fundiu com a Ordem de Martinista de Phillipe Encausse. Ambelain
publicou uma declaração na revista de Martinista ´L'Initiation" em 1964
relatando o fechamento da ordem. 30 anos depois foi reavivado mais uma vez -
novamente por Ambelain - que ainda parece estar morando em Paris. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<o:p></o:p></span>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Ordem Martinista Sinarquica (L'Ordre et
de Martiniste Synarchique)</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Esta ordem é a mais antiga das que tiveram uma existência ininterrupta desde
sua fundação em 1918 por Blanchard (Sar Yesir). Originalmente era Blanchard que
iria se tornar o sucessor de Detré como Grande Mestre da Ordem Martinista
Martinezista. Blanchard desistiu disto, pois ele não estava a favor da
exigência de afiliação maçônica no Martinismo. Assim em 1918 Blanchard reuniu o
Conselho Supremo anterior de Martinistas e Martinistas independentes que não
aderiram ou pertenceram às Ordens Martinistas maçônicas e formaram uma Ordem de
Martinistas sob a constituição original que Iniciou homens e mulheres. Depois,
em 1934 a Ordem de Blanchard mudou seu nome para Ordem Martinista e Sinarquica,
e Blanchard foi eleito Soberano Grande Mestre Universal. </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Com uma idade de 75 anos, Blanchard faleceu em 1953, em Paris. O Soberano Grão
Mestre a substitui-lo foi Sar Alkmaion (Dr. Edouard Bertholet), da Suíça. Foi
Sar Alkmaion, Soberano Grão Mestre da Ordem para as Lojas Inglesas que recebeu
a Carta Constitutiva como Delegado Geral para a Grã Bretanha e a Comunidade
britânica. A Grande Loja Britânica era governada por um comitê interno
conhecido como o Tribunal Soberano do qual este era um dos membros permanentes:
Presidente: Sar Sorath (também conhecido como Sar Gulion, ainda em vida). </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">No momento, a jurisdição principal desta ordem está na Inglaterra sob da
liderança de Sar Gulion. Nos E.U.A. há uma filial da ordem que funciona
regularmente com uma carta constitutiva da Inglaterra. Depois da morte de
Fusiller, o sucessor de Blanchard, a Ordem Martinista dos Eleitos Cohens fundiu
com o OMS e mantém o nome do posterior. </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">A linhagem de OMS atual: 1. Papus & Chaboseau (linhagem dobro) 2. Charles
Detrè (Teder) 3. Georges de BogÈ LagrËze (Mikael) 4. Auguste Reichel (Amertis)
5. V. Churchill (Sar Vernita) 6. Sar Gulion/Sorath (o Grande Mestre Inglês) </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">O OM&S independente do Canadá, tem estas linhagens; 1. Papus &
Chaboseau (linhagem dobro) 2. Charles Detrè (Teder) 3. Georges de Bogè Lagrëze
(Mikael) 4. Auguste Reichel (Amertis) 5. V. Churchill (Sar Vernita) 6. Sar
Sendivogius 7. William Pendleton 8. Sar Parsifal/Petrus (morto 1994). </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">O tribunal de OM&S no Canadá, 1965, era compostos de: 1. Sar Resurrectus, Presidente
(iniciado por Pendleton) 2. Sar Sendivogious, 3. Sar Petrus </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">A Jurisdição canadense se declarou independente. Sar Resurrectus se tornou o
Grande Mestre, Sar Sendivogious se retirou das atividades da OMS para se
concentrar nos Elus Cohen, e Sar Petrus se tornou Grande Mestre. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<o:p></o:p></span>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Tradicional Ordem Martinista (L'Ordre
Martiniste Traditionnel)</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">A Tradicional Ordem Martinista permanece como a maior Ordem Martinista não
operativa em atividade no mundo, para tanto conta com a aliança com a Ordem
Rosacruz AMORC, é a organização Martinista que possui o maior número de
Heptadas tradicionalmente constituídas e é a que possui a melhor organização
administrativa. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">A sucessão da Tradicional Ordem Martinista possui vários ramos a saber :1. </span><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">V.E. Michelet 2. Augustin Chaboseau (Sar Augustus)
3. Ralph Maxwell Lewis (Sar Validivar) 4. </span><span style="font-size: 12pt;">Gary L. Stewart 5. Cristian Bernard
(Phenix) </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Sucessões iniciáticas: 1. Papus & Chaboseau (linhagem em dobro) 2. o
Charles Deter (Teder) 3. Blanchard 4. H.S.Lewis </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">1. Papus & Chaboseau (linhagem em dobro) 2. Charles Deter (Teder) 3.
Georges de Bogè LagrËze (Mikael) 4. Ralph Lewis. </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">O Soberano Grande Mestre da Tradicional Ordem Martinista é o Ir Christian
Bernard ( Phenix) que possui duas linhagens: </span></div>
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">1. Ralph Lewis 2. Sepulcros de Orval 3. Cristian Bernard e</span></div>
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">1. Ralph Lewis 2. Cecil UM. Poole 3. Gary L. Stewart 4. Christian Bernard.</span></div>
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">O intuito desta compilação é o de fornecer informações históricas sobre o
Martinismo através dos séculos. Como todo Martinista deve saber, não se julga
um irmão pela riqueza ou pobreza do berço que o embalou e sim pela fraternidade
que une dois seres que possuem gravados em seus íntimos a mesma iniciação e a
mesma paternidade espiritual. Este é o elo que nos une.</span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">
<o:p></o:p></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 18.3999996185303px;">Fonte: www.hermanubis.com.br</span></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-10567930701447346852015-03-21T11:40:00.002-03:002015-03-21T11:44:51.238-03:00ANO NOVO ROSACRUZ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-NY8pgqJvkDI/VQ2ClVbcVaI/AAAAAAAAAh0/3ACtdSS8rxk/s1600/1796628_1564934267108674_140492213028687410_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-NY8pgqJvkDI/VQ2ClVbcVaI/AAAAAAAAAh0/3ACtdSS8rxk/s1600/1796628_1564934267108674_140492213028687410_n.jpg" height="201" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 20.6719989776611px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Nesse dia 20</span><span style="font-family: Arial, Verdana, Lucida, serif, sans;"> </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">de março de 2015, iniciou-se um novo ciclo para os Rosacruzes de todo planeta. O sol em sua trajetória pelo zodíaco cruza a Linha do Equador Terrestre, e assinala o equinócio de outono no hemisfério sul, e o equinócio da primavera no hemisfério norte e marca a saída do signo de Peixes, o último do Zodíaco, para o de Áries, o primeiro.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 20.6719989776611px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Os raios do Sol incidem nos hemisférios Norte e Sul de forma igual (daí o nome “equinócio”) e o dia e a noite se equilibram, tendo 12 horas cada.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 20.6719989776611px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Este momento de harmonia da Natureza, que dá fim ao Inverno no Norte e ao Verão no Sul, marca o Ano Novo Zodiacal. É como se fosse um réveillon astrológico, ideal para você começar uma nova fase com o pé direito. Um grande número de sociedades, mantém a milenar tradição de comemorar o Ano Novo no mês de março, ocasião em que tomam deliberações para o período seguinte, e em singular cerimônia, assumem o compromisso de manter os elevados ideais, bem como o de servir altruisticamente à humanidade.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 20.6719989776611px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A comemoração do ano novo é feita através do ritual de Ano Novo Rosacruz, que faz parte do Calendário Anual Permanente de Cerimônias Especiais Rosacruzes e deve celebrado na Convocação Ritualística mais próxima do Equinócio.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 20.6719989776611px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A cerimônia é organizada em duas partes. A primeira comemora o simbolicamente a vida, e a segunda, instala os novos oficiais ritualísticos e administrativos, para a nova gestão.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 20.6719989776611px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A todos os novos oficiais, os nossos mais sinceros votos de sucesso, que o Deus do nosso coração vós ilumine com luz, vida e amor.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 20.6719989776611px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">E para todos os Rosacruzes, nossos votos são para que neste novo ano, possamos todos evoluir e que o caminhar na Senda nos traga mais sabedoria, saúde e amor.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 20.6719989776611px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Com os mais sinceros votos de paz,</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 20.6719989776611px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A Paz mais Profunda,</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 20.6719989776611px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Quero desejar para todos, Rosacruzes ou não,</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 1.1em; line-height: 20.6719989776611px; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Raul Tabajara</span></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-50635251203964204982015-02-28T00:13:00.001-03:002015-02-28T00:13:11.080-03:00O QUE SIGNIFICA LOJA MAÇONICA?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-mvQugA5OtH8/VPExvD2ukcI/AAAAAAAAAhg/Ek0eVNQRw3c/s1600/loja-maconica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-mvQugA5OtH8/VPExvD2ukcI/AAAAAAAAAhg/Ek0eVNQRw3c/s1600/loja-maconica.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
<br />
Kennyo Smail<br />
<div style="background: white; line-height: 14.05pt; margin-bottom: 8.4pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333;">Qual maçom nunca foi questionado por um profano do porquê
do termo “LOJA”? Muitos são aqueles que perguntam se vendemos alguma coisa nas
Lojas, para justificar o nome. Alguns, fanáticos e ignorantes, chegam a ponto
de indagar que é na Loja que os maçons vendem suas almas!<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.05pt; margin: 8.4pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333;">Em primeiro lugar, precisamos ter em mente que, só porque
“loja”, em português, denomina um estabelecimento comercial, isso não significa
que o mesmo termo em outras línguas tem o mesmo significado. Vejamos:<br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.05pt; margin: 8.4pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333;">“Loge”, palavra francesa, pode se referir à casa de um
caseiro ou porteiro, um estábulo, ou mesmo o camarote de um teatro. Mas os
termos franceses para um estabelecimento comercial são “magasin”, “boutique” ou
“commerce”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.05pt; margin: 8.4pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333;">Da mesma forma, o termo usado na língua inglesa, “lodge”,
significa cabana, casa rústica, alojamento de funcionários ou a casa de um
caseiro, porteiro ou outro funcionário. Os termos mais apropriados para um
estabelecimento comercial em inglês são “store” ou “shop”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.05pt; margin: 8.4pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333;">Já o termo italiano “loggia” significa cabana, pequeno
cômodo, tenda, mas também pode designar galeria de arte ou mesmo varanda. Os
termos corretos para um estabelecimento comercial são “magazzino”, “bottega” ou
“negozio”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.05pt; margin: 8.4pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333;">Em espanhol, “logia”, derivada do termo italiano “loggia”,
denomina alpendre ou quarto de repouso. As palavras mais adequadas para
estabelecimento comercial são “tienda” e “comercio”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.05pt; margin: 8.4pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333;">Por último, podemos pegar o exemplo alemão, “loge”, que
não tem apenas a grafia em comum com o francês, mas também o significado: um
pequeno cômodo mobiliado para porteiro ou caseiro, ou um camarote. Já os
melhores termos para estabelecimento comercial em alemão são “kaufhaus”,
“geschaft” ou “laden”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.05pt; margin: 8.4pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333;">Com base nesses termos, que denominam as Lojas Maçônicas
nas línguas francesa, italiana, espanhola, alemã e inglesa, pode-se compreender
que as expressões referem-se a uma edificação rústica utilizada para alojar
trabalhadores, e não a um estabelecimento comercial. Verifica-se então uma
relação direta com a Maçonaria Operativa, em que os pedreiros costumavam e até
hoje costumam construir estruturas rústicas dentro do canteiro de obras, onde
eles guardam suas ferramentas e fazem seus descansos. Essas simples edificações
que abrigam os pedreiros e suas ferramentas nas construções são chamadas de
“loge, lodge, loggia, logia” nos países de língua francesa, alemã, inglesa,
italiana e espanhola.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.05pt; margin: 8.4pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333;">A palavra na língua portuguesa que mais se aproxima desse
significado não seria “loja” e sim “alojamento”. Nossas Lojas Maçônicas são
exatamente isso: alojamentos simbólicos de construtores especulativos. Isso
fica evidente ao se estudar a história da Maçonaria em muitos países de língua
espanhola, que algumas vezes utilizavam os termos “Alojamiento” em substituição
à “Logia”, o que denuncia que ambas as palavras têm o mesmo significado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.05pt; margin: 8.4pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333;">À luz dos significados dos termos que designam as Lojas
Maçônicas em outras línguas, podemos observar que a teoria amplamente divulgada
no Brasil de que o uso da palavra “Loja” é herança das lojas onde os artesãos
vendiam o “handcraft”, ou seja, o fruto de seu trabalho manual, além de
simplista, é furada. Se fosse assim, os termos utilizados nas outras línguas
citadas teriam significado similar ao de estabelecimento comercial, se seria
usado em substituição às outras palavras que servem a esse fim.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.05pt; margin: 8.4pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333;">Na próxima vez que você passar em frente a um canteiro de
obras e ver à margem aquela estrutura simples de madeira compensada ou placas
de zinco, cheia de trolhas, níveis, prumos e outros utensílios em seu interior,
muitas vezes equipada também com um colchão para o pedreiro descansar à noite,
lembre-se que essa estrutura é a versão atual daquelas que abrigaram nossos
antepassados, os maçons operativos, e que serviram de base para nossas Lojas
Simbólicas de hoje.</span></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-81174259005759811662014-10-31T18:50:00.001-02:002014-10-31T18:56:37.156-02:00A TRADIÇÃO ROSACRUCIANA E SUAS ORDENS: UM LEVANTAMENTO HISTÓRICO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-vTTFjj-1xAQ/VFP1jAVTOkI/AAAAAAAAAgM/7WwvCmMydtE/s1600/fama.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-vTTFjj-1xAQ/VFP1jAVTOkI/AAAAAAAAAgM/7WwvCmMydtE/s1600/fama.jpg" height="209" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="line-height: 16.3pt;">O Rosacrucianismo é tradicionalmente conhecido como
tendo sido desenvolvido na Alemanha por Christian Rosenkreuz, que teria vivido
no século XV e que supostamente promulgou as doutrinas rosacrucianas básicas
(STEINER, 2000). Essas doutrinas compõem a literatura rosacruciana original,
publicada pela primeira vez na Europa no início do século XVII. Fama
Fraternitatis e Confessio Fraternitatis são os dois principais textos do
rosacrucianismo, publicados anonimamente em 1610 e 1615, respectivamente, na
Alemanha (YATES, 1972).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Fama Fraternitatis descreve o surgimento e
história de Christian Rosenkreutz, um personagem lendário ou talvez alegórico.
Buscando por conhecimento, o Frater C.R.C.1 realiza uma viagem ao Oriente
Médio, encontrando-se com sábios e místicos (possivelmente mestres Sufis e
zoroastristas), aprendendo ensinamentos esotéricos e desenvolvendo poderes de
cura. Ao retornar para a Europa suas descobertas são rejeitadas por religiosos
e acadêmicos, fundando então uma fraternidade restrita chamada Ordem da Rosa
Cruz, na qual os membros eram chamados de rosacrucianos. O livro também
descreve o trabalho desenvolvido por seus discípulos e a descoberta do túmulo
oculto de Rosenkreutz. Confessio Fraternitatis aprofunda nos ensinamentos Rosa
Cruzes e propõe um plano de reforma mundial com a criação de uma comunidade
invisível chamada “Spiritus Sancti” com a qual a Ordem pode crescer
secretamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Focando no desenvolvimento pessoal, a publicação
desses manifestos causou uma resposta instantânea de grupos intelectuais na
Europa, que tentavam entrar em contato com os membros de tal ordem secreta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os primeiros membros historicamente conhecidos
cujos esforços foram de transformar o conhecimento Rosacruz em um sistema de
estudo eram maçons escoceses, por meio da Societas Rosicruciana (WESTCOTT,
1966). A literatura ocultista indica que os maçons Rosacruzes permaneceram
sozinhos nessa via por pelo menos 88 anos. Depois disso, muitas outras Ordens
com base nas tradições Rosacruzes foram desenvolvidas, muitos delas também por
maçons.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Este artigo é uma visão geral das mais importantes
Ordens Rosacruzes, e, embora ele não esgote o tema, pretende-se que sirva como
um guia de pesquisa para acadêmicos que desejam explorar a interligação das
várias Ordens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 3; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Breve Históricos das Ordens</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Societas Rosicruciana – a Rosa
Cruz Maçônica:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Essa
sociedade, restrita a Mestres Maçons, surgiu inicialmente na Escócia, em 1800.
Atualmente está presente na Escócia, Inglaterra, EUA, Canadá, Irlanda,
Portugal, França e Brasil. Seus ensinamentos são baseados no Fama Fraternitatis
e no Confessio Fraternitatis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A seguir um breve resumo das duas mais
representativas Societas em número de membros:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Societas Rosicruciana in Anglia –
SRIA: Fundada em Londres entre 1865 e 1867 por Robert Wentworth Little, um
maçom, que havia sido iniciado na Societas Rosicruciana in Scotia (CHURTON,
2009). Muitos ocultistas famosos do século XIX eram membros: John Yarker,
Paschal Bervely Randolph, Arthur Edward Waite, William Wynn Westcott, Eliphas
Levi, Theodor Reuss, Frederick Hockley e William Carpenter, além de muitos
outros (PAIJMANS, 1998). Foi por intermédio da SRIA que a Societas Rosicruciana
in Canada teve sua origem.<br />
Societas Rosicruciana in Civitatibus Foederatis – SRICF: Fundada na Pensilvânia
em 1880 sob os auspícios da Societas Rosicruciana in Scotia. Sua sede atual
está em Washington, DC. A Societas nos EUA mantém laços estreitos com a
Societas da Escócia, Inglaterra e Canadá, e promove o crescimento e
fortalecimento da causa rosacruciana maçônica em outros países, como no Brasil.<o:p></o:p></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Hermetic Order of the Golden
Dawn:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Fundada
por três Mestres Maçons da Societas Rosicruciana in Anglia: William Wynn
Westcott, Samuel MacGregor Mathers e William Robert (GUILEY, 2006). Criada em
1888, logo se espalhou para França, Escócia, Boston, Filadélfia e Chicago. A
Ordem promovia estudos sobre Kabbalah, Alquimia, Simbolismo, Astrologia e Tarô
(McINTOSH, 1997), por meio de um sistema de graus diretamente herdado da
Societas Rosicruciana in Anglia – SRIA (SABLÈ, 1996). Não demorou muito para que
a Ordem se tornasse popular entre os acadêmicos daquela época (AKERMAN, 1998).
Sua popularidade foi enorme entre 1892 e 1896. Em 1897, a Golden Dawn começou a
ruir: Westcott, um médico legista, sucumbiu à pressão e abandonou a Ordem
devido às pressões de que um médico legista da Coroa estivesse associado a uma
entidade ocultista. Nesse contexto, Mathers percebeu que o caminho estava livre
para ele assumir a liderança da Ordem, e, a partir daí, muitos conflitos com as
lideranças das Lojas começaram a ocorrer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A situação ficou pior com a chegada de Aleister
Crowley. Pouco tempo após sua admissão, Crowley exigiu seu ingresso no Círculo
Íntimo que comandava a Ordem. Ele tornou-se próximo de Mathers, que deu a ele
autoridade sobre as Lojas na Inglaterra (HOWE, 1985). Isso levou a um levante
dos membros ingleses que acabaram expulsando Mathers e Crowley da Ordem em
1900. William Butler Yeats, que se tornaria um laureado com o Nobel de
Literatura alguns anos depois, tornou-se o líder da Ordem, mas renunciou ao cargo
em menos de um ano (Ibid., p. 285). Passada essa fase, a Golden Dawn foi
perdendo membros até que finalmente desapareceu em 1915.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ordem Rosacruciana de Alpha e
Omega – ROAO:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Uma
Ordem criada em 1900 por Samuel Mathers depois de sua expulsão da Golden Dawn
(CICERO, 2003). Mathers promoveu uma cisão na Golden Dawn, levando consigo um
grupo leal que deu início à ROAO. Um de seus mais famosos membros foi Dion
Fortune. Porém, ela acabou sendo expulse da Ordem depois de muitas discussões e
discordâncias com Mathers. Samuel Mathers conseguiu manter a ROAO em
funcionamento até sua morte, em 1918. Sua esposa, Moina Mathers, assumiu seu
posto até que ela faleceu, em 1928 (Ibid., p. 63).<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Stella Matutina:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Também conhecida como “Rosa
Mística”, esse grupo surgiu de um dos desmembramentos da Golden Dawn em 1900,
mas diferente da Ordem Rosacruciana de Alfa e Omega – a qual foi leal ao
Mathers, a Stella Matutina foi composta por aqueles contra Mathers (REGARDIE,
2003). O foco da Ordem, além do conhecimento rosacruz (herdado da Golden Dawn),
era o desenvolvimento da habilidade de projeção astral. A Ordem teve seus
trabalhos encerrados em 1939.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ordre Kabbalistique de la Roise
Croix – OKRC:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> A
Ordem Cabalística da rosa Cruz foi fundada em Paris, em 1888, por Stanislas de
Guaita (AKERMAN, 1998). O comando da Ordem era exercido por um conselho de doze
membros, seis desses “desconhecidos” para garantir a sobrevivência da Ordem em
caso da falha dos outros (CHURTON, 2009).A OKRC atraiu atenção de muitos
ocultistas da época, como Papus (Gérard Encausse), François Barlet, Joséphin
Péladan e Spencer Lewis (McINTOSH, 1997). Os ensinamentos da Ordem envolviam
conhecimento de Tarô, Astrologia, Alquimia, Teurgia, Numerologia, e Kabbalah.
Essa Ordem ainda sobrevive, e atualmente a maioria dos ensinamentos da OKRC é
relacionada à Kabbalah.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ordem da Rosa Cruz Católica –
CRC:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Fundada
por Joséphin Péladan em Paris, em 1890. Péladan foi cofundador da OKRC, mas
declarou ter recebido de seu irmão mais velho Adrian uma diferente linhagem de
Rosa-Cruz, seguindo caminho diferente de Stanislas de Guaita. Além de estudos
esotéricos, a Ordem focou em estudos relacionados a Ciências, Cultura, Música,
Teatro e Artes em geral (DI PASQUALE, 2009). Ele morreu em 1918 e seus
discípulos tentaram dividir a Ordem entre eles. O único que obteve sucesso foi
Emile Dantinne, com a OARC.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ordo Aureae & Rosae Crucis –
OARC:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Criada
por um discípulo belga de Péladan, Emile Dantinne, em 1923 (SABLÈ, 1996). Ele
dividiu a Ordem em três partes: Rose-Croix Universitaire, Rose-Croix
Universelle e Rose-Croix Interioure. A Ordem era composta de um sistema de
vinte e dois graus, dos quais o ultimo grau era o “Emperor.” Harvey Spencer
Lewis, o fundador da Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis, e seu filho, Ralph
Maxwell Lewis, receberam o grau de Emperor pelas mãos de Dantinne na Europa
(LEWIS, 2009). Esta é uma evidência da relação fraterna entre a OARC e a AMORC.
A OARC ainda existe na Europa através de muitos pequenos grupos que trabalham
discretamente.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ordo Templi Orientis – OTO:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Esta sociedade teve início
em 1895, aparentemente por Carl Kellner, Henry Klein, Theodor Reuss, e Franz
Hartmann. A OTO seguiu as tradições rosacrucianas durante o período que Reuss e
Hartmann participaram. Há uma carta de Reuss enviada a Harvey Spencer Lewis,
datada de 1921, na qual ele explica a origem rosacruciana da OTO (STARR, 2003).
Lewis se juntou à OTO depois do convite de Reuss e saiu da Ordem quando Crowley
assumiu sua liderança, em 1924. Muitos grupos se desligaram da OTO durante a
administração de Crowley, o qual modificou o conteúdo e estrutura da Ordem,
dando-lhe um aspecto telemita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Muitas vertentes surgiram após a “Era Crowley”,
apresentando a si mesmos como a legítima OTO. A que alcançou maior sucesso foi
uma sediada em New York e que tem trabalhado a Ordem internacionalmente. Ela
foi fundada por Grady Louis McMurtry, em 1979, quando a Loja “Agape” foi
reaberta, uma vez que funcionou na Califórnia e era diretamente ligada à OTO
original.</span><br />
<span style="background-color: transparent; text-align: left;"><br /></span>
<span style="background-color: transparent; text-align: left;">Um fato interessante foi a
disputa legal que a OTO de McMurtry enfrentou pelos direitos de governar a
instituição e os direitos patrimoniais sobre os materiais literários da Ordem.
Seu oponente era a Ordem brasileira chamada SOTO – Societas Ordo Templi
Orientis, fundada em 1962 e administrada por Marcelo Ramos Motta, que se
declarava o legítimo sucessor de Crowley (LEWIS, 1999). Marcelo Motta foi o
primeiro divulgador telemita no Brasil e era o líder esotérico de Paulo Coelho.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
A OTO de McMurtry ganhou na justiça e detém o direito de continuar usando o
nome OTO e publicando seu material literário.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pansophicum Collegium – PC:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Fundada por Heinrich
Tranker, em 1921. Ele foi o líder da filial alemã da OTO durante a liderança de
Reuss e se rebelou quando Crowley assumiu (D’AOUST & PARFREY, 2007).
Atualmente o PC considera-se a única mantenedora dos verdadeiros segredos da
fraternidade rosacruciana. Entre 1921 e 1931 o PC manteve parceria com a AMORC.
Durante esse período, um grupo de membros do PC, insatisfeito com a direção da
Ordem, fundou a Fraternitas Saturni – FS, com uma visão mais voltada para
Thelema. Ambas as Ordens, PC e FS, ainda existem.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Fraternitas Saturni – FS:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Criada na Alemanha por
dissidentes da Pansophicum Collegium – PC, em 1928, sob a liderança de Gregor
Gregorius (FLOWERS, 2006). Esse grupo especializado em Thelema foi inspirado
pelo Rito Escocês Antigo e Aceito, criando um sistema de trinta e três graus.
Em 1936, o governo nazista proibiu a FS e Gregorius fugiu da Alemanha para
evitar a prisão. Com o fim do nazismo, Gregorius retornou para a Alemanha e
reestabeleceu a FS, promovendo muitas reformas internas.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Fraternitas Rosicruciana Antiqua
– FRA:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Fundada
pelo alemão Henrich Arnold Krumm-Heller no México, em 1927, sua sede
inicialmente funcionou na Alemanha (KONIG, 1995). Krumm-Heller era membro da
OTO e recebeu ordens de Reuss para colaborar com a expansão da OTO na América
Latina, mas, em vez disso, ele decidiu criar sua própria Ordem. FRA fez sucesso
em países da América Latina e chegou a outros países como Espanha e Austrália,
mas com resultados menores. Krumm-Heller não formou novas lideranças nem nomeou
um sucessor, então, depois de sua morte, a FRA passou a operar com lideranças
locais, sem uma unidade internacional. Em muitos países a FRA se aliou à FRC
para sobreviverem. Isso enfraqueceu a instituição, causando o desaparecimento
em muitos países, estando a Ordem ativa atualmente apenas no Brasil e em outros
poucos lugares.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Rosicrucian Fellowship:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Também conhecida como
Associação dos Cristãos Místicos, ou, simplesmente, a Fraternidade Rosa Cruz,
esse grupo foi estabelecido nos EUA por Max Heindel, em 1909 (HEINDEL, 2012).
Essa é uma das poucas instituições que, em vez de se autoproclamar a descendente
direta e legítima da primeira Ordem Rosacruciana, declara-se inspirada e não a
continuação da Fraternidade rosacruciana original. Ao invés de Lojas, seus
membros chamam o local de reuniões pelo termo Igrejas. De fato, esse é um termo
mais adequado, visto a Ordem funcionar mais parecido com uma religião do que
com uma Ordem (SABLÈ, 1996; LEWIS, 2004). Sua sede fica na Califórnia.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ancient Mystical Order Rosae
Crucis – AMORC:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Uma
das mais conhecidas Ordens rosicrucianas, a AMORC foi fundada por Harvey Spencer
Lewis, em 1915, nos EUA (GUILEY, 2006). Ele declarou que havia sido iniciado em
Toulouse, em 1909, e declarou que a AMORC era a única legítima Ordem Rosa Cruz,
baseado em estudos desenvolvidos pelo historiador maçônico, Dr. Julius
Friedrich Sachse, que afirma que houve uma expedição rosacruciana em 1694 que
estabeleceu uma colônia na Pensilvânia. Como uma estratégia de crescimento e de
ganhar mais legitimidade, Lewis incorporou à AMORC muitas pequenas, porém
antigas, Ordens rosacrucianas de toda a Europa. Isso foi possível por meio da
oferta de apoio material e financeiro que a AMORC proveria àqueles dispostos a
serem incorporados. Apesar disso, o grande desenvolvimento da AMORC aconteceu
quando o filho de HS Lewis, Ralph Maxwell Lewis, assumiu o posto do pai. Ralph
criou os sistemas de instrução por correspondência e de iniciações em casa,
além de reduzir o conteúdo teúrgico em seus materiais, focando no
místico-esotérico. Os rituais de iniciação aparentam ter sido muito
influenciados pela Maçonaria, especialmente pelo Rito Memphis-Misraim. Através
do trabalho de RM Lewis, a AMORC se expandiu para muitos países, incluindo a
criação da Grande Loja AMORC de Língua Portuguesa, com sede no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O grande erro de Ralph Maxwell Lewis foi não ter
preparado um sucessor, assim como não ter estabelecido com Conselho
Administrativo capaz de dar continuidade ao trabalho. Depois de sua morte, Gary
Stewart assumiu seu posto em 1987 como Imperator, mas permaneceu apenas três
anos como o líder da AMORC, diante de um escândalo financeiro envolvendo a
Ordem. Após três anos de batalha judicial, foram retiradas as acusações de
desvio de fundos existentes sobre Stewart e ele fez um acordo com a AMORC,
renunciando ao cargo. Stewart foi sucedido por Christian Bernard, em 1990 (GREER,
2009).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A AMORC possui uma Ordem anexa: a Tradicional Ordem
Martinista – TOM. O Imperator da AMORC é também o chefe maior da TOM, e para se
tornar membro da TOM é necessário ser um membro regular da AMORC.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Antiquos Arcanus Ordo Rosae Rubae
et Aureae Crucis – AAORRAC:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Fundada na Áustria por Edward Munninger, essa foi uma cisão da
jurisdição alemã da AMORC, que aconteceu em 1952. Eles têm adotado o nome
original da AMORC como uma estratégia de incutir à Ordem um senso de
antiguidade que, de fato, não possui. Os ensinamentos da AAORRAC são baseados
nos estudos da AMORC, e eles têm sido acusados de apropriação indébita de
materiais da AMORC e da OTO. Sua sede atual está localizada na Áustria
(LAMPRECHT, 2004).<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Antient Rosae Crucis – ARC:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Esse grupo foi fundado em
1990 por dissidentes da AMORC nos EUA, quando dos escândalos da administração
de Gary Stewart. Esse grupo em particular permaneceu leal a Stewart e contra a
AMORC, e pediu a Stewart que aceitasse ser o seu Imperator. Seus materiais são
baseados no da AMORC utilizados nos anos de 1950.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Confraternity of the Rose Cross –
CR+C:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Fundada
pelo ex-Imperator da AMORC, Gary Stewart, como uma alternativa após o incidente
judicial. Opera similarmente à AMORC, utilizando o material da época do HS
Lewis antes das várias mudanças implementadas por seu filho. CR+C trabalha em
comunhão com a OMCE – Ordo Militia Crucifera Evangelica, uma Ordem de
inspiração templária. O conteúdo dos materiais da CR+C é considerado por muitos
como o mais fiel aos conceitos da moderna Rosa Cruz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ordem do Templo da Rosa Cruz –
OTRC:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Fundada
em Londres, em 1912, por duas mulheres e um homem: Annie Besant, Marie Russak e
James Ingall Wedgwood. A Ordem foi inicialmente composta por teosofistas e
membros da Comaçonaria Le Droit Humain, e se consideravam os legítimos
representantes dos Templários e dos rosacrucianos. O grupo desapareceu em 1918
(HEIDLE & SNOEK, 2008).<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Corona Fellowship of Rosicrucians
– CFR:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Criada
por um dos remanescente da OTRC quando ela foi fechada. Os membros criaram o
“Novo Teatro Rosacruciano”, em Hampshire, uma espécie de fórum que servia de
palco para debates ocultista em onde muitos famosos ocultistas surgiram, como
Gerald Gardner. Aparentemente essa Ordem não sobreviveu à Segunda Guerra
Mundial (McINTOSH, 1997).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Les Freres Aines de la Rose-Croix
– FARC:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Essa
instituição declara que foi fundada em 1316, poucos anos depois do fim da Ordem
templária. De acordo com seus membros, alguns cavaleiros templários foram para
a Escócia onde reabriram sua Ordem como a FARC. Entretanto, a FARC foi
oficialmente criada em 1971 por Roger Caro, alquimista francês, autor da lenda
sobre a origem templária da Ordem (CARO, 1970). Ele serviu a Ordem como seu
Grão-Mestre até sua morte, em 1992. A instituição tem por foco os estudos dele
de alquimia. Depois da morte de Roger, a FARC foi dissolvida de acordo com seus
últimos desejos.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 3; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Conclusões</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span><br />
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O presente estudo permite-nos identificar seis
vertentes rosacrucianas distintas. Com a intenção de obter melhor compreensão,
essas vertentes serão nomeadas considerando as características doutrinárias que
as distinguem: Hermética, Cabalística, Thelêmica, Gnóstica, Mística e
Teosófica. Uma breve descrição da doutrina que nomeia cada vertente é feita a
seguir:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 6.8pt; margin-left: 10.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt; vertical-align: baseline;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Courier New"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Courier New"; mso-fareast-language: PT-BR;">o<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Hermetismo:
o estudo e prática da filosofia oculta cujo autor é Hermes Trimegisto;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 6.8pt; margin-left: 10.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt; vertical-align: baseline;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Courier New"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Courier New"; mso-fareast-language: PT-BR;">o<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cabala:
esoterismo judaico cujo objetivo é prover conexões entre espírito e matéria;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 6.8pt; margin-left: 10.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt; vertical-align: baseline;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Courier New"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Courier New"; mso-fareast-language: PT-BR;">o<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Thelema:
filosofia baseada em amor e vontade, tendo por base seu próprio “Livro da Lei”;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 6.8pt; margin-left: 10.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt; vertical-align: baseline;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Courier New"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Courier New"; mso-fareast-language: PT-BR;">o<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Gnose:
diz respeito à busca do conhecimento espiritual e divino por meio de
sentimentos e experiências pessoais intuitivas;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 6.8pt; margin-left: 10.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt; vertical-align: baseline;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Courier New"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Courier New"; mso-fareast-language: PT-BR;">o<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Misticismo:
estudos e práticas que permitem a comunicação direta entre o homem e o Divino,
sem intermediários ou restrições de qualquer sistema teológico fechado;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 6.8pt; margin-left: 10.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt; vertical-align: baseline;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Courier New"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Courier New"; mso-fareast-language: PT-BR;">o<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Teosofia:
um sistema que compreende a interpretação harmonizada de princípios filosóficos,
religiosos e científicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A divisão das Ordens apresentadas no
desenvolvimento deste estudo nas vertentes apresentadas, bem como a relação
histórica entre o surgimento das mesmas, pode ser visto no seguinte gráfico:<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-OiHSi8FniN4/VFP1gXg2U8I/AAAAAAAAAgA/Rb3LrRkIlWw/s1600/A-Tradi%C3%A7%C3%A3o-Rosacruz-e-suas-Ordens-ISMAIL-902x1024.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-OiHSi8FniN4/VFP1gXg2U8I/AAAAAAAAAgA/Rb3LrRkIlWw/s1600/A-Tradi%C3%A7%C3%A3o-Rosacruz-e-suas-Ordens-ISMAIL-902x1024.png" height="640" width="563" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Este estudo proporcionou um interessante achado, a
relação de proximidade e de colaboração entre os principais líderes
responsáveis pela divulgação da tradição Rosacruciana durante o final do século
XIX e início do século XX: Clymer, Crowley, Eliphas Lévi, Guaita, Krumm-Heller,
Mathers, Papus, Péladan, Reuss e Spencer Lewis. Apesar de alguns conflitos que
ocorreram entre umas dessas personalidades, como Clymer e Lewis, a história
mostra que era comum que líderes de algumas Ordens eram membros de outras, assinavam
manifestos em conjunto, trocavam cartas e títulos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Algumas Ordens se fundiram e outras trabalharam
juntas. Tudo isso indica que, apesar dos interesses pessoais e institucionais,
a difusão do conhecimento rosacruciano básico foi geralmente tratada como
prioridade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Outra evidência dessa intenção sinérgica foi a
iniciativa de Papus, a qual contou com a associação de muitos dos líderes
citados anteriormente, que foi a criação da FUDOSI – Federatio Universalis
Dirigen Ordines Societatesque Initiationis (LEWIS, 2004), uma associação global
de sociedades esotéricas, muitas das quais rosacrucianas. O primeiro passo para
esse objetivo ocorreu em 1908. Porém, muitos dos líderes dessas organizações
não partilhavam um sentimento de mútuo respeito, o que levou a FUDOSI a
encerrar suas atividades em 1951.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É também interessante observar que muitos dos mais
populares e respeitados nomes do ocultismo, como Eliphas Lévi, Papus, Stanislas
de Guaita e, o mais polêmico de todos, Aleister Crowley, eram adeptos da
tradição rosacruciana e estavam engajados em sua causa. Isso é definitivamente
uma forte evidência da importância e credibilidade que a tradição rosacruciana
possui no meio ocultista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: 10.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Kennyo Ismail<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Publicado no Blog “No Esquadro”
- <a href="http://www.noesquadro.com.br/" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">www.noesquadro.com.br</span></a><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-46024717210236734112014-09-19T11:25:00.000-03:002014-09-19T11:26:27.915-03:00CERIMÔNIA IN MEMORIAN<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-wTds0-7Tq34/VBw8vWbKVFI/AAAAAAAAAfs/CuGptDE3u_o/s1600/10609455_289808974476883_8605427971527714070_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-wTds0-7Tq34/VBw8vWbKVFI/AAAAAAAAAfs/CuGptDE3u_o/s1600/10609455_289808974476883_8605427971527714070_n.jpg" height="320" width="272" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em todos os anos, numa data tão próxima quanto possível do equinócio de outono no hemisfério Norte ou da primavera no Sul, 21 de Setembro, os membros da Antiga e Mística Ordem Rosea Crucis se reúnem para comemorar a construção da grande pirâmide do Egipto, que os historiadores atribuem ao faraó Queóps, aproximadamente há 2.650 anos antes da Era Cristã. A localização e a arquitetura dessa pirâmide materializam um conhecimento prodigioso de aritmética, geometria, física, geografia e astronomia e por isso, ela continua a ser um enigma para todos os cientistas de nossa época constituindo um desafio à razão humana. De acordo com a tradição Rosacruz, ela foi erigida muitos séculos antes do reinado daquele faraó e nunca serviu de tumba ou local de sepultura. Os Rosacruzes consideram que ela foi um templo consagrado às iniciações praticadas nas Escolas de Mistérios egípcias. Assim a pirâmide imortaliza até hoje o caminho iniciático que o homem deve palmilhar para elevar-se acima de sua condição atual e atingir o estado da perfeição, finalidade máxima de sua evolução. Também é na oportunidade desta Cerimonia que os membros da AMORC prestam homenagem a todos os Rosacruzes do passado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A AMORC é uma Ordem místico-filosófica, tradicional e iniciática cujas origens remontam ao Egito antigo, por volta de 1.500 anos antes da Era Cristã, quando reinava Tutmés III, Mas foi sob o impulso de Amenhotep IV, mais conhecido pelo nome de "Akhenaton", que ela assumiu sua verdadeira dimensão. Há séculos ela perpetua sob forma escrita e oral o conhecimento que os iniciados vêm transmitindo ao longo das eras. A Ordem não é uma seita nem uma religião, sendo seu único propósito o de contribuir para a evolução da consciência e para a regeneração física, mental e espiritual da humanidade. é apolítica e tem por membros pessoas pertencentes a todas as categorias sociais. De acordo com seu lema "A maior tolerância na mais irrestrita independência", ela não impõe quaisquer dogmas, mas propõe os seus ensinamentos a todos aqueles que se interessam pelos mistérios da existência. Seu símbolo oficial é a Rosa+Cruz. Neste símbolo que não tem qualquer conotação religiosa, a cruz representa o corpo do homem e a rosa a evolução progressiva de sua alma.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <br />
<b>INFORME:</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os organismos afiliados de toda Belo Horizonte realizarão esta cerimônia aberta ao público, dia 20 de Setembro - Sábado às 15h00 na Loja Rosacruz Belo Horizonte, Av. Portugal nº 681 Jardim Atlântico BH</span></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-53439107146702138532014-09-14T12:32:00.001-03:002014-09-14T12:34:04.598-03:00PROCURA-SE UM VENERÁVEL<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Não precisa ser perfeito, mas que não
seja medíocre. Não precisa ser Grau 33; basta ser Mestre Maçom, precisa gostar
de aprender e ter imensa vocação para ensinar, principalmente por seus
exemplos. Não precisa ser eloqüente tribuno, mas deve falar, calar e agir certo
nos momentos certos. Precisa saber sorrir e não ter pejo de chorar pela
infelicidade e dor alheia. Deve conhecer e reconhecer suas limitações e fazer
de tudo para superá-las.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Procura-se
um Venerável, com disposição indomável para combater, sem tréguas, o vício, a
corrupção, o crime, o lucro fácil e suas próprias ambições pessoais. Que seja
sempre encontrado ao lado dos enfermos, fracos e famintos de pão e justiça. Que
respeite seu próximo independente de cor,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">posição
social, credo ou idealismo político. Que respeite e preserve a natureza e os
animais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Procura-se
um Venerável, para amparar e ouvir seus irmãos, guardando como segredo de
confissão, suas fraquezas, mas enaltecendo para todos suas virtudes. Precisa
gostar e conhecer, profundamente, Liturgia e Ritualística, combatendo o
obscurantismo, a intolerância, o fanatismo, as<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">superstições,
os erros, as más lendas e invencionices maçônicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Procura-se
um Venerável, que não encerre os trabalhos por “Um só Golpe de Malhete” para
não golpear a egrégora da Loja. Que faça Pompas Fúnebres para os irmãos que
partiram para o Oriente Eterno, que faça adoção de Lowtons, Loja de Mesa,
Confirmação de casamento e Sessões Magnas Cívicas com a presença de profanos
para difundir o ideal maçônico e que respeite a<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">soberana
decisão da Loja e dos altos corpos Maçônicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Procura-se um Venerável, não precisa
ter alto status, mas tem que estar despido de todas as vaidades. Que seja
ponte-de-união entre Lojas, Irmãos e Profanos, e nunca espinho-de-discórdia.
Pode já ter sido enganado, mas não pode nunca ter enganado. Deve saber perdoar
e saber pedir perdão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Procura-se um Venerável, não precisa
ser financeiramente rico, mas não pode ser espiritualmente pobre. Precisa ser
puro de sentimentos e deve ter como o grande ideal de sua vida a Maçonaria.
Deve prestar auxílio aos Irmãos visitantes e fazer com que os mesmos se sintam
como se estivessem em suas lojas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Procura-se um Venerável, para
incentivar a presença e o trabalho filantrópico das Cunhadas e Sobrinhas. Que
se preocupe com a educação Profana e Maçônica dos sobrinhos de hoje que deverão
ser Maçons do amanhã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Procura-se
um Venerável, que não dê o valor a parâmetros luxuosos. Que goste mais de
encargo do que de cargos e pompas, mas que desempenhe com abnegação e
fidelidade todos os encargos de tão nobre cargo. Que ao término do seu mandato
prefira ser Cobridor Externo, em vez de Venerável de Honra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Pode ser
eleito pela primeira vez e admite-se até que o reeleito não tenha sede de
perpetuar-se no poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Procura-se um Venerável, que, imitando
o apóstolo Pedro, seja e ensine a seus Mestres a serem pescadores de homens no
mundo profano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Procura-se um Venerável, que gosta de
ser chamado de irmão e que realmente sinta em seu coração toda a vibração e
plenitude do que é ser um verdadeiro irmão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Procura-se um Venerável, que não viva
preso às lendas e histórias da Maçonaria do passado, mas que escreva a mais
bela página da Maçonaria do presente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Procura-se um Venerável, que nos abrace
por T.’. V.’. T.’., sorrindo, chorando ou enxugando nossas lágrimas, para
termos a inabalável certeza de que a Maçonaria é realmente, a imaculada Escada
de Jacó que eleva o homem da Pedra Bruta à presença da mente cósmica universal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">P.S. – Os interessados que julgarem
aptos para tão árduo encargo e nobre missão, por favor, apresentem suas
aspirações, plataformas de trabalho e comprovantes de boas atividades
maçônicas, na Ordem e no mundo profano no Saco de Propostas e Informações da
Loja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Colaboradores:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Ir(*)
Mensagem escolhida pelo Ir.’. JOSÉ ROBSON GOUVEIA FREIRE, M.’.I.’., Membro
ativo da A.’.R.’.L.’.S.’. Libertadores das Américas n° 3380, com o objetivo de
renovar nosso sentimento e compromisso maçônicos e fraternos por ocasião das
eleições para Venerável Mestre e demais cargos administrativos das Lojas
Simbólicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 11.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">TFA; Fernando Paiva<span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 16.7999992370605px; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-64879787414900847242014-07-30T11:14:00.001-03:002014-07-30T11:14:47.796-03:00MARTINEZ DE PASCUALLY, O RER E OUTRA ORDENS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
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Por Wagner Veneziani Costa</div>
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Meus Bem Amados Irmãos,<br />Recebam os meus mais sinceros votos de Luz, Amor e Paz!!!<br />Queria escrever bem mais, mas para quem?<br />Martinez de Pascually, o RER e outras Ordens<br />O intuito desta compilação é o de fornecer informações históricas sobre o Martinismo através dos séculos. Como todo Martinista deve saber, não se julga um irmão pela riqueza ou pobreza do berço que o embalou e sim pela fraternidade que une dois seres que possuem gravados em seus íntimos a mesma iniciação e a mesma paternidade espiritual. (Este é o elo que nos une. Isso também deve servir para nós, Bem Amados Irmãos do Rito Escocês Retificado – RER N.W.).<br />O nome completo era Jacques de Livron Joachin de la Tour de la Casa Martinez de Pasqually. Nasceu em Grenoble, França, em 1727. Seu pai tinha uma patente maçônica emitida por Charles Stuart, Rei da Escócia, Irlanda e Inglaterra, fechada em 20 de maio de 1738, outorgando-lhe o cargo de Grande Mestre Delegado, com autoridade para levantar templos para a glória do Grande Arquiteto do Universo, e para transmitir a referida Carta Patente a seu filho maior. A patente e os poderes foram transmitidos depois de sua morte a seu filho que tinha 28 anos.<br />Martinez foi um grande homem que tentou durante toda a sua vida, infundir a espiritualidade à Maçonaria.<br />A doutrina base de Martines expressa no seu livro A Reintegração dos Seres é a seguinte:<br />Deus, a Unidade primordial, deu o livre arbítrio aos seres humanos "emanados" Dele, mas Lúcifer, que queria exercer a potência criativa em si, foi vítima desse ‘erro’ e arrastou consigo outros espíritos em sua queda, ficando trancado com eles em uma área destinada por Deus para ser sua prisão.<br />Em seguida, a Divindade criou o Homem Adão, corpo glorioso andrógino e dotado de imensos poderes, para manter os rebeldes e trabalhar no sentido de seu arrependimento.<br />Adão prevarica por sua vez e arrasta a matéria em sua queda , ele está agora bloqueado na matéria , tornou-se fisicamente mortal, e só tem como solução tentar salvar=espiritualizar a matéria e ele próprio.<br />Isso pode ser feito com a ajuda de Cristo, pela perfeição interior, mas sobretudo por operações teúrgicas que Martines ensina aos homens de desejo que que considera dignos de sua iniciação: com um ritual minucioso , essas operações permitiam ao discípulo de contatar com entidades angelicais que se manifestam na sala de operações sob a forma de "sinais" ou símbolos, geralmente luminosos, que representam personagens ou hieróglifos, sinais dos espíritos invocados pelo operador e que lhe mostram se está ou não no caminho certo para a Reintegração.<br />(Eu, Não concordo quando ele se refere a Lúcifer, o Senhor da Luz, O portador da Luz, como caído... Ora ele é Espírito e Pasqually é carne, encarnado. Não podemos esquecer que ele também era o primogênito do Senhor. O mais bem preparado... Mas isso é assunto para ser discutido em outra ocasião... N.W.).<br />Expressa em 3 pontos chave :<br />1) A queda é universal para todos não só para o homem.<br />2) O homem é o agente da reintegração de tudo caído.<br />3) O ser perverso, o mal será reintegrado pelo amor .<br />O estado de Cristo é um estado acessível a toda alma humana.<br />Cada um de nós pode se elevar a Cristo.<br />(Percebem quando me referi a Lucífer acima...n. w.)<br />Submetendo a nossa vontade á Dele nós entraremos como ele na união eterna de Deus.<br />Nos tornaremos um como Deus é um. (Obs.: Minha opinião Ele é muitos, e juntos é UM SÓ!!! N.w.)<br />É pela resignação consciente aos ‘males trazidos pelo destino‘ que o homem chega a este estagio, poderosamente ajudado, pelas operações magicas que permitem a assistência objetiva de um guia vindo do mundo espiritual .<br />Existem 2 partes na doutrina de Pascually , uma interior, especulativa espiritual onde se ligam as tradições antigas e outra exterior, prática operativa = teurgica, com base nas hierarquias de virtudes, de potencias ou escadas entre o homem e Deus.<br />Sua ação como Fundador de Ordens Iniciáticas</div>
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<br />Assinatura de Pascually<br />Foi fundador de uma ordem não maçônica em 1761, mas composta exclusivamente por maçons, a "Ordem dos Cavaleiros Elus Cohen do Universo - Ordem dos Cavaleiros Maçons, Sacerdotes Eleitos do Universo". (Cohen quer dizer Sacerdote - do hebraico: Pastor) sendo as Operações práticas apenas acessíveis aos iniciados.<br />Graus da Ordem :<br />Graus Parvis - Aprendiz , Companheiro , Mestre = Maçonaria Azul.<br />Graus Porche - Aprendiz Cohen, Companheiro Cohen, Mestre Cohen = Maçonaria Negra<br />Graus do Templo - Mestre Elus-Cohen, Grande Mestre Arquiteto, Grande Eleito de Zorobabel = Maçonaria Vermelha.<br />Graus Reau Croix - Soberano do Santuário , Soberano Juiz, Grande Mestre Reau Croix.<br />A Classe do Parvis confere um ensinamento moral e sociológico.<br />A Classe do Porche confere um ensinamento teórico sobre a Cabala, a Gnose e a doutrina particular da Ordem.<br />A Classe do Templo confere um ensinamento prático sobre os deveres sacerdotais menores.<br />A Classe do Reaux Croix confere os supremos arcanos e a chave ativa desses arcanos nas 4 classes anteriores assim como os deveres sacerdotais superiores.<br />Seus Seguidores</div>
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Selo de Pascually<br />(Percebam bem cada detalhe desse símbolo?).<br />Foi Mestre de Louis-Claude de Saint-Martin et de Jean-Baptiste Willermoz.<br />Saint-Martin que foi secretário de Pascually substituindo o Abade Fournié, afastou-se do Mestre mais tarde por considerar as suas praticas teúrgicas cerimoniais como perigosas, chegou a perguntar ao Mestre se ‘é preciso tantos rituais para falar com Deus? ‘ e criou o movimento Martinista que segue uma via não-teurgica chamada via do coração ou Interior.<br />A atual corrente dita Martinista, se bem que reivindicando filiação a Pascually não tem qualquer relação com a sua doutrina basicamente teurgica.<br />O seu discípulo Willermoz a quem iniciou também se desviou após a sua morte da sua Teurgia base e derivou mais para concepções relacionadas com diversas maçonarias.<br />A troca de cartas entre Mestre e aluno revelam ao detalhe as instruções teúrgicas dadas a Willermoz para sua instrução e prática e diz-se que apenas 13 anos após a morte do Mestre o seu aluno conseguiu alguns dos resultados práticos de visualizações e contato celeste com a ‘Coisa’ que o seu Mestre realizava já no seu dia a dia.<br />Suas Práticas Teúrgicas<br />Os seus rituais têm 2 pontos chave :<br />1) Círculos mágicos, baseado na teoria da ‘figuração’ (como local ou domínio hiperfísico onde se desenrola a Operação), não como na teoria de ‘proteção’ da magia comum.<br />Representam ‘cápsulas’, espaços imaginais onde o Operador pode atuar ‘dentro de’ e ‘sobre o’. (Pode ser riscado mentalmente, com um instrumento, no ar, ou apenas com sua mão, definindo o que mágico e é seu e o que não está protegido por você n. w.).<br />Martinez começa as Operações com 1 quadrante a este (local das "aparições" onde se manifesta a Presença de Deus) ( Na minha opinião Guardiões, ou outros seres, precisaríamos ter contato para saber quais eram essas energias...) para a Operação e um circulo de ‘retiro’ a oeste separados de 2 pés.<br />Passados uns anos e em graus mais elevados, passa a existir um círculo ao centro, sem o círculo a oeste de retiro mas continua o quadrante operacional a este.<br />Esta mudança, significava que o caminho se fazia com o 1º método e que o Caminhante ao chegar a níveis mais elevados da sua Reintegração e de contato com Entidades Celestes tinha de mudar de ‘estratégia’ , ‘mentalidade’ pois quando se chega ao fim do caminho ou Castelo interior a atitude não pode ser a mesma que quando ainda se caminhava apenas para lá.<br />2) Luminárias ou velas de cera que representam não meros elementos decorativos mas essencialmente são ‘atrativos (no sentido de atrair, N. W.) e condensadores’ das Entidades invisíveis a invocar na Operação. Condensam a presença das Entidades invocadas, servem para as fixar no local de Operação. (Isso teria que ser feito todas as vezes que abrirmos uma Loja Maçônica... Imaginem a força de 200 Lojas abrindo na mesma hora com a energia dirigida para o bem? N. W.)... Mas fazer o que? Se acreditam que somos uma sigla política. Passamos a palavra ao ouvido de irmãos, mas isso deve ser coisa de retardado, certos são os profanos que dominaram a nossa Ordem), é bom sempre deixar claro que isso também é minha opinião, N. W.).<br />Ao acender ‘coagulam’ = condensam = atraem as Entidades, ao estar acesas dissociam =‘solvem’ = emitem ondas luminosas que o Teurgo visualiza e que são manifestadas pelas Entidades invocadas. (Não podemos nos esquecer que fisicamente também é possível medir essa energia, e quando os malhetes batem também existe ali uma vibração, uma cor... E dependendo qual forma e quantidade de batidas você conecta-se com outras entidades... N. W. nota Wagner)<br />Nas suas instruções a Willermoz ele explica todo o ritual teúrgico a seguir pelos alunos desde a restrição na alimentação, a importância das velas (fundamental para ele), a roupa a usar, as prosternações a fazer e como, o que dizer, acentuando o Miserei Me de pé ao centro virado a nascente e o De Profundis de joelho e cara no chão.<br />Durante a Operação o Operador vai anotar imagens luminosas, ‘passes’ que lhe surjam e procurar o que significam em relação àquilo que pediu ou invocou, para isso existia uma tabela de equivalências simbólicas sobre os inúmeros tipos de ‘passes’ , imagens e hieróglifos que podiam surgir.</div>
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As técnicas dos Elus-Cohen de Martinez de Pasqually comportam três elementos distintos:<br />a) Dos Exorcismos, destinadas a jugular a ação demoníaca do seio do Cosmo, e a entravar sua ação sobre os homens, a romper seu poder sobre o Operador e seus discípulos, a obter o fim ou a limitação de certos flagelos, a aniquilar as Operações de Magia Negra; (Também não gosto de pintar magia. N.W., existem os que fazem o bem e os que fazem o mal, natural da criatura criada pelo Deus, natural dos seres humanos e dos animais também).<br />b) Das Conjurações, destinadas a estabelecer um contato com o Mundo Angélico e com a Comunhão dos Santos. Nestes últimos, o Operador escolhe "patronos" particulares, e no Mundo Angélico, Guardiães e Guias. Conforme suas Ordenações sucessivas, o Cohen toma pouco a pouco contato com as Hierarquias cada vez mais elevadas.<br />O primeiro sendo o dos apelos, para usar de um exemplo utilizado pelo próprio Pascually, destinados a permitir ascender a Seres crescentemente mais elevados.<br />c) Das Preces, dirigidas a Deus, as três Pessoas da Santíssima Trindade, destinadas a obter Sua Graça e Sua Misericórdia, visando a Reintegração.<br />Elas são integradas nos rituais conjuratórios, que precedem, as quais são destinadas a canalizá-las e ampliá-las.<br />O conjunto constitui o que Pascually nomeava o "culto", sendo, portanto, uma liturgia.<br />As Operações do Martinezismo são paralelas às cerimonias religiosas da Igreja por possuírem os mesmos objetivos.</div>
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O conjunto deste "culto" compreende dez tipos de Operações:<br />1) Culto de Expiação: O Homem manifesta seu arrependimento, tanto de suas próprias faltas, quanto da Queda do Protótipo inicial, o Adão Primordial, córrego do coro das Almas Preexistentes. Derivando uma ascese e um ritual penitencial. (Sephira: Malkut) ..<br />2) Culto da Graça Particular geral: Operações destinadas a substituir o conjunto da Humanidade terrestre do momento, e fazê-la participar dos frutos da Operação individual. (Sephira: Yesod).<br />3) Culto de Operação contra os Demônios: Em torno da degradação inicial, no princípio dos tempos, estes tendem a manter e agravar seu jugo sobre a Humanidade total. Pelos Exorcismos (as célebres Operações de equinócio), o Cohen os combate e os lança fora da aura terrestre. (Sephira: Hod).<br />4) Culto de Prevaricação e de Conservação: Continuação do precedente. Esta Operação consiste em combater e punir os seguidores da magia (do mal), da feitiçaria, e, sobretudo, castigar os Espíritos Decaídos que são seus colaboradores. (Sephira: Netzah). (Feitiçaria também se faz para o bem... Curas e tantos outros procedimentos mentais, através de orações, preces e cantigas... N.W.).<br />5) Culto contra a Guerra: O homicídio é o maior dos crimes, o homicídio coletivo é evidentemente o mais grave. O Cohen luta contra as Potências da Raiva entre as Nações e tenta detonar sua ação. Em caso de impossibilidade, utiliza os recursos de sua Teurgia na defesa da parte injustamente agredida, ou na qual representa indiscutivelmente o direito moral superior, fora de qualquer interesse político ou material. (Sephira: Tiphereth).<br />6) Culto de Oposição aos Inimigos da Lei Divina: Operação teurgica objetivando lutar contra as ações humanas difusoras do ateísmo, satanismo, luciferíssimo, sob a forma igualmente humana. (livros, revistas, propaganda, seitas, etc...). (Sephira: Geburah). (Esse culto em relação as ações contrárias ao Ateísmo etc, sou totalmente contrário... É realmente ignorante quem pensa dessa forma, ou não conhece profundamente a Magia, a vivbração, a mentalização e outras tantas formas de Magia... N.W.).<br />7) Culto para obter a descida do Espírito-Santo: Operação visando a infusão do Espírito-Santo e de seus Dons. É mais especificamente a "Via Interior", estudada nestas páginas, a Alquimia Espiritual. (Sephira: Hesed).<br />8) Culto de fortalecimento da Fé e da Perseverança na Virtude Espiritual divina: Operação visando a compreensão dos Mistérios Divinos, compreensão permitindo ao Emule de afirmar sua fé de maneira absoluta e definitiva. (Sephira: Binah).<br />9) Culto para a fixação do Espírito Conciliador Divino em Si: É a recepção total do Espírito-Santo, a descida "das línguas de fogo do Pentecostes", a iluminação final, com os privilégios que ela comporta. Podemos lhe aplicar as palavras do sacramentário católico romano, na sagração de bispo: "Dai-lhe, Senhor, de ser o artesão da Reconciliação, em palavras e obras, pela potência dos Signos e dos prodígios...". ( Sephira : Hocmah)<br />10) Culto de Consagração anual de todas as Operações ao Criador: Esta parte compreende o conjunto das consagrações, benções, etc... Pelas quais o Operador tenta sacralizar o conjunto das ações humanas suscetíveis de ser consagrados. (Ou Sagrados N.W.).<br />Em virtude do princípio mesmo da Reintegração Universal, todo ato deve ser inserido em um quadro visando precisamente este objetivo.<br />Daí a benção dos frutos da terra, das colheitas, dos animais domésticos, dos ritos religiosos ou iniciáticos, a constituição dos sacramentários, etc...<br />A Teurgia de Pascually não era exorcista mas evocacionista, sem outro interesse senão a comunicação com as Entidades Divinas mais elevadas para a Reintegração do Homem e do Cosmos.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
O objetivo das Operações do culto é permitir ao homem fazer duas coisas:<br />a) para o homem Individual reintegrar o Homem Arquétipo;<br />Para isso se recomenda um regime material (purificação da Aura material humana por meio da abstinência de certos elementos nutricionais que são demasiado grosseiros ou animais), e um regime moral (purificação da Aura espiritual humana através da rejeição de deficiências morais e éticas e como tal para o desaparecimento de hábitos nocivos, etc.)<br />b) para o Homem Arquétipo (uma vez restaurado) recuperar o reino do qual as Entidades caídas o tinha tirado (fazendo-o cair por culpa própria), e retomar a posse de sua primeira "natureza gloriosa".<br />Para isto se convoca uma batalha, uma luta muito real contra as Entidades maléficas rivais, por meio de operações teúrgicas com apoio das Entidades Celestes.<br />A precisão da cerimônia teurgica não é suficiente por si só e requer uma conduta correta da vida, precisamos de uma preparação espiritual feita pela oração, retiro, jejum e meditação.<br />A Ordem dos Elus Cohen tem como objectivo essencial práticas cerimoniais pela aplicação de técnicas teúrgicas e a meta da Reintegração das almas.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Práticas teúrgicas são divididas em três partes:<br />a) Concentração individual permanente, com rituais operativos periódicos, meditações com base em orações integradas e dinamizadas num quadro teúrgico e operativo.<br />Orações a Deus e destinadas a obter a Sua Graça e Misericórdia com vista á Reintegração Divina.<br />b) Exorcismos individuais, destinados a reduzir a ação das forças “demoníacas” no cosmos, para impedir sua ação sobre os Homens, para quebrar o seu poder sobre o teurgo, para obter o fim ou a limitação de certos males, para destruir as operações de magia “maligna”, e que visa a purificação da Aura terrestre e da humanidade, a luta contra os flagelos que assolam a humanidade: materialismo, epidemias, as guerras, etc.<br />c) Ações teúrgicas de Alta Magia, incluindo as conjurações destinadas a estabelecer contato com o mundo Angelical e Arcanjos Celestes.<br />Então, á medida da sua evolução teúrgicas, o teurgo gradualmente toma contato com Espíritos Celestiais cada vez mais elevados sendo esse o caminho a percorrer. (Quando se fala em Espíritos Celestiais, precisamos verificar qual é a energia disso quando ocorre, pode se energia pura, ou seres de um outro planeta, dimensão etc... N.W.).</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-top: 6px;">
É necessário ter as qualidades seguintes para praticar a Teurgia :<br />1°) Viver sobriamente sem para isso se estar a privar das coisas necessárias para a vida e a saúde.<br />2°) Ter uma conduta ética e moral e costumes humildes, sem recusar os prazeres lícitos, ou seja, que suavizam o corpo e o espírito. (Ser Feliz! Esse estado de espírito é hiper importante N.W.).<br />3°) É necessário vencer as paixões absolutamente e corrigir os defeitos e vícios, e procurar a Deus em todas as ações diárias; ter sempre a ideia de Deus no pensamento.<br />Por este meio estamos continuamente com Deus e Deus conosco.<br />Eis em poucas palavras o grande segredo dos Sábios revelado.<br />Os defeitos, as paixões, são obstáculos absolutamente contrários à aquisição da Sabedoria, pelos quais se distingue o erro da verdade.<br />Com a morte de Pascually perdeu-se a sua escola na sua face ‘visível’, ficou o seu ensinamento usado parcialmente aqui e ali por diversos grupos que a ele se pretendem reivindicar principalmente o Rito Maçônico Escocês Retificado –RER e diversos grupos Martinista. (Acreditamos que existem de várias outras formas, essas escolas, não são desse ou daquele individuo, isso é muito mais antigo do que se imagina... É hoje comumente é recebido através de canalização de várias outras vias e meios. Temos que ter muito cuidado ao dizer que isso pertence a esse ou aquele Espírito que tenha passado por aqui... A Exemplo da Igreja Gnóstica; da Ordens Herméticas; Robert Ambelaim, também manteve e divulgou alguns desses ensinamentos e não podemos deixar de citar que ele era Martinista e depois da segunda guerra foi quem colocou alguns desses rituais para circular novamente... A base dos ensinamentos em todas as Ordens incluem Misticismo Cristão, Teosofia, Kabbalah, Hermetismo, e outros assuntos esotéricos semelhantes. A filosofia Martinista está inspirada no teosofismo clássico e nos trabalhos de Jacob Boehme, Swedenborg, além é claro em Martinez de Pasqually, Jean-Baptiste Willermoz e Louis-Claude de Saint Martin. E poderia citar muito mais como Eliphas Levi, Papus, Arthur Edward Waite, Eliphas Levi, Margaret Peeke, Henri Delaage, Maria Desraimes e Gearges Martin, Helena Petrovna Blavatsky, Coronel Olcott, Annie Besant, James Ingall Wedgwood, Charles Webster Leadbeater e outros, e muitos Rosa cruzes e Maçons da Inglaterra, Alemanha, Bélgica, França, e E.U.A..<br />Vou deixar claro que muitos desses emprestaram seus corpos, outros não, hoje acredito muito nisso, posso ser um canal, mas o meu corpo também é sacro.<br />Tenho um trabalho a respeito de Melquizedeque e gostaria muito que todos vocês lessem, pela importância desse Espírito ou Avatar e todo seu ensinamento, suas Ordem... É muito importante conhecer um pouco mais a respeito dos Mistérios de algumas Ordens, pois muitos julgam ser dessa ou daquela pessoa e isso não é verdade... Sempre bebem de um mesma fonte, por isso são demasiadamente parecidas. Tenho absoluta certeza que os Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa – CBCS, são muito mais antigos que a Ordem, pesquisas nos mostram a existência dessa Ordem muito tempo antes da data anunciada...<br />Para mim não existe outro caminho além do Homem-Espírito. Uma época onde a espiritualidade vai ter um papel fundamental, no meio de tantas desgraças, de tantas maldades dessa troca de valores...<br />Bibliografia:<br />Várias fontes de pesquisa</div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-64133111987612222142014-07-07T11:37:00.002-03:002014-07-07T11:38:13.492-03:00O DEUS DE SPINOZA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-1rQsBeWcJMU/U7qwmP7pV3I/AAAAAAAAAfM/t1cwmK3_xF0/s1600/Deus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-1rQsBeWcJMU/U7qwmP7pV3I/AAAAAAAAAfM/t1cwmK3_xF0/s1600/Deus.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
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<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px;">
Estas palavras são de Baruc Spinoza, filósofo que viveu em pleno séc. XVII. Este texto foi chamado de "Deus segundo Spinoza" ou "Deus falando com você"</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
"Para de ficar rezando e batendo no peito. O que eu quero que faças é que saias pelo mundo, desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.<br />
Para de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu vivo e expresso o meu amor por ti.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para de me culpar pela tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um pecador.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos de teu filhinho... não me encontrarás em nenhum livro...</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para de tanto ter medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem me incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te castigar por seres como és, se sou Eu quem te fez?</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos os meus filhos que não se comportam bem pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Esquece qualquer tipo de mandamento, são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita o teu próximo e não faças aos outros o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida; que teu estado de alerta seja o teu guia. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para de crer em mim... crer é supor, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho de mar.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo. Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. Não me procures fora! Não me acharás.<br />
Procura-me dentro... aí é que estou, dentro de ti."</div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-17522211304132378332014-04-25T11:42:00.001-03:002014-04-25T11:48:58.013-03:00MISTICISMO NA MAÇONARIA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Nr0BosmWnos/U1pz4b68X9I/AAAAAAAAAec/E1dfEnjG3o8/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Nr0BosmWnos/U1pz4b68X9I/AAAAAAAAAec/E1dfEnjG3o8/s1600/images.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Ir
.´. Fabiano Camargo Gonçalves</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Meus
IIr .´., escrever sobre o misticismo maçônico realmente não é uma tarefa fácil
depois então de solicitar ajuda para alguns IIr.´. e pesquisar em alguns livros
por indicações.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Misticamente
sobre a maçonaria tem se muito a dizer. Podemos, em alguns casos, reunir alguns
elementos como misticismo, esoterismo, alquimia, cabala, astrologia e
numerologia, que de alguma forma se correlacionam com a maçonaria.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">As
influências místicas sobre a escalada iniciática da maçonaria, de maneira
geral, vêem das antigas civilizações e dos agrupamentos medievais. Entre as
antigas civilizações, encontra-se a da Grécia Arcaica, com os chamados
Mistérios de Eleusis (representada com espigas de trigo nos braços) e o
Pitagorismo.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">A
iniciação maçônica, como, geralmente, ocorre na maioria das ordens iniciáticas,
desde a antiguidade, representa a morte física do iniciado e o seu renascimento
em um plano superior. Assim no Grau de Companheiro Maçom, que o símbolo é uma
espiga de trigo, que, além de representar fartura, conseqüência do trabalho,
simboliza, também, a renovação sempre constante da vida (morte e ressurreição)</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">A
Estrela de Cinco Pontas citada por mim em meu trabalho de Companheiro Maçom
“Letra G”, ou Estrela Pentagonal, ou Pentagrama, ou Estrela Hominal é um dos
diversos símbolos da magia e sempre surge nos ritos de varias correntes
místicas, tanto as dedicadas à magia branca (Teurgia), quanto à magia negra
(Goecia).</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Para
todos os ocultistas, todos os mistérios da magia e da alquimia mística, todos
os símbolos da gnose e todas as chaves cabalísticas da profecia resumem-se no
Pentagrama.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Quem
deu, ao Pentagrama o nome de Estrela Flamejante, foi o teólogo, alquimista e
medico Enrique Cornélio Agrippa de Neteshein, natural de Kholn (Colônia), onde
nasceu no final do séc. XV, o qual era dedicado a magia, alquimia e a filosofia
cabalística.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">O
significado da Letra G, que é inscrita no centro da estrela pentagonal tem sido
para os maçons, objeto de ampla especulação e de teoria mística absolutamente
arredada da realidade, descrito também no trabalho sobre a Letra G.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Assim
deve entender, também, o Companheiro Maçom, sabendo, entretanto, que a alquimia
mística pode ser aceite, também, como a transmutação espiritual põem que deve
passar todo iniciado, mas não como a fantasia engendrada por alguns alquimistas
místicos e considerada segredo para melhor poder negociada.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">A
Cabala, ou, mais propriamente Cabalá, significa tradição e é a essência do
misticismo hebraico. Como doutrina mística e metafísica, e muito antiga,
conforme encontra - se no Torá. O traço da filosofia transcendental, que
evoluiria, através dos tempos, vem sofrendo, constantemente, influencias de
outras culturas.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Os
temas místicos do judaísmo e fonte do pensamento cabalístico são:</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">O
Apocalipse, a visão de Merkabá, a Halaká, a Hagadá, e as Alegorias.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">O
Sepher ha Zoar (livro do esplendor) é o principal texto cabalístico, o Zoar é,
na realidade, um romance místico - filosófico, desenrolado na Terra Santa, que
é, vista como um belo e tranqüilo campo semeado de figueiras, vinhas e pés de
romã, muito propicio para à meditação, ao recolhimento e a elevação
espiritual., em suma o Zoar mostra o infinito incognoscível de Deus.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Embora
a astrologia seja muito antiga, remontada á época dos sumerianos, (Sul da
Mesopotâmia) a partir do V Milênio A.C., foi somente na idade media que ela
cresceu de importância. O primeiro livro astrológico escrito por Claudius
Ptolomeu (Séc II era atual), em Alexandria, houve depois da morte de Ptolomeu
uma grande queda.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Nessa época obscura de grande
queda surgiram os árabes conquistadores, motivados pela força de sua religião o
Islã, habilidosos nos terrenos da medicina, da alquimia e da astronomia,
desenvolveram extensos estudos astronômicos, que mostraram acentuada orientação
astrológica Abu Maachar ou Abumansur, foi o maior astrólogo árabe.<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Falar
de astrologia e não falar de sua física universal seria uma falta muito grave.
O zodíaco ou zodiacum ou as constelações celestes com seus determinados signos
zodiacais ocupam um segmento de 30 graus do circulo completo, que tem 360
graus.<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">O
zodíaco divide-se dessa maneira, em doze constelações, que são percorridas pelo
sol uma vez por ano: Áries (ou Carneiro), Touro, Gêmeos, Câncer (ou
Caranguejo), Leão, Virgem, Libra (ou Balança), Escorpião, Sagitário (ou
Arqueiro), Capricórnio e Peixes.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Com
a numerologia dos hebreus que consideravam certos números como sagrados e
outros nefastos. Para os números fundamentais existem grandes cargas de
atributos místicos.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Zero
– é o símbolo da eternidade ou símbolo da morte, representado pelo circulo,
simboliza o infinito, o universo, o todo.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Um
- símbolo de Deus, número sagrado, inicio ativo, o pai dos números, simboliza o
sol, que foi o primeiro dos deuses da humanidade.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Dois
– número nefasto representa a dualidade, o ser e o não ser, representa também a
dualidade positiva – negativa de tudo que existe.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Três
– representado graficamente pelo triangulo, é o símbolo de síntese espiritual e
a formula para a criação de cada ser humano, numero perfeito de grande
significado místico um numero sagrado.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Quatro
– representa o cubo ou quadrado perfeito, um numero cósmico, já que quatro são
os elementos tradicionais – ar, água, terra e fogo.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Cinco
– o numero do homem, cuja a representação mística e gráfica é a estrela de
cinco pontas, a estrela hominal, já que se refere aos cinco aspectos do ser
humano – físico, emocional, mental, anímico e consciente, a idéia central que o
cerca é a do quinto elemento que seria a quintessência dos alquimistas.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Seis
– o numero do equilíbrio, da união entre espírito e matéria, é representado
misticamente por dois triângulos eqüiláteros – o positivo, do fogo e o
negativo, da água, os quais formam a estrela de seis pontas ou a conhecida
estrela de David.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Sete
– e um numero sagrado para todos os povos da antiguidade, que lhe atribuíram
grande valor astrológico, místico e mágico, pois sete são as notas musicais,
sete as cores do arco íris e a expressão “sete vezes sete”, etc.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Oito
– é o símbolo do logos, ou poder criativo universal, graças a sua forma,
representa o perene movimento em espiral dos céus, e também simboliza o
equilíbrio dinâmico entre as duas forças opostas (masculino e feminino)</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Nove
– encerra a serie numérica, antes do retorno da unidade, e o numero simbólico
da humanidade, nove meses levam o homem a nascer, é o numero do adão.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">No
Grau de Companheiro há dois números que ligam especificadamente o grau.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Dois
– é o numero místico do Grau de Companheiro Maçom, onde interessa a dualidade
do ser e do não ser, a dualidade em posição ao monismo que se aplica a todo
sistema filosófico.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Cinco
– representa pela estrela hominal ou pentagonal dos pitagóricos, e simbolizando
os cinco aspectos do ser humano, é numero ligado, fisicamente ao grau de
companheiro maçom, cinco passos, cinco toques, cinco luzes, idade simbólica,
embora que possamos notar uma certa influencia da numerologia pitagórica, a que
prevalece é a hebraica.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Conclusão</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">O
misticismo nada tem de "misterioso". Tudo, absolutamente tudo é
natural. O sobrenatural existe? Nada pode estar sobre a natureza!</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #f9f9f9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">O que se posso abordar em meu trabalho são as antigas
ciências ocultas, dando os significados esotéricos como nas iniciações e suas
correlações com a natureza.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Sem
dúvida é um tema abrangente e como tal com minhas palavras tentei responder em
minha peça e arquitetura. Ninguém, absolutamente ninguém poderá me ajudar, pois
coube a eu desenvolver e explicar o misticismo, ou seja, é um tema muito
particular. A única via é a da pesquisa, coisa que, feita por mim tem um
sentido e para outra pessoa tem outra explanação.</span> <span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Esta
é a gnoses cárdia, o conhecimento verdadeiro, aquele que brota espontaneamente.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F9F9F9;">Não
existe na maçonaria um misticismo como se abrange, por exemplo, na Rosa Cruz e
no Ilusionismo.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-24995583480351798492014-04-22T14:58:00.001-03:002014-04-22T14:58:53.322-03:00O NONO LANDMARK<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 20.799999237060547px; text-align: justify;">Os Maçons só devem admitir nas suas lojas homens maiores de idade, de perfeita reputação, gente de honra, leais e discretos, dignos em todos os níveis de serem bons irmãos e aptos a reconhecer os limites do domínio do homem e o infinito poder do Eterno.</span><span style="background-color: white; line-height: 20.799999237060547px; text-align: justify;"><br /></span></span><br />
<div style="background-color: white; line-height: 20.799999237060547px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Este nono Landmark define, com precisão evidente, as características de quem está em condições de ser admitido maçon.<br />Tal só pode ocorrer relativamente a homens - o que exclui a admissão, na Maçonaria Regular, de mulheres e a existência de Lojas mistas; conferir, a este respeito, o comentário que elaborei a propósito do terceiro Landmark.<br />Esses homens têm de ser maiores de idade, isto é, adultos. A maioridade afere-se, desde logo, pela lei civil que vigora no país onde funciona a Loja. Mas o preceito, correctamente interpretado, exige mais: exige a maioridade de pensamento, isto é, a maturidade necessária para compreender o que implica ser maçon e a capacidade e vontade de palmilhar o caminho do aperfeiçoamento.<br /><br />Têm ainda tais homens de ser de perfeita reputação. Não basta ser sério e honesto, impõe-se que seja tido e reputado como tal no seu ambiente social. O maçon, por o ser, deve impor-se à consideração geral. Dificilmente o consegue quem não tiver angariado por si e suas acções tal reputação. Não seria a aquisição da qualidade de maçon que melhoraria a sua reputação. Pelo contrário, seria a mácula na sua reputação que mancharia a Maçonaria.<br /><br />Tem de ser gente de honra, ou seja, que dá valor à sua palavra e a cumpre, que sabe o valor, a importância e a responsabilidade da sua honra e age em conformidade.<br /><br />Devem os maçons ser leais, condição essencial para integrarem uma Fraternidade em que todos em si vão confiar.<br /><br />Devem ser discretos, porque o é a Maçonaria. Note-se: não secreta, mas discreta! No sentido em que preserva a intimidade e a identidade dos seus membros e da sua actividade. No sentido de que não alardeia nem publicita o que faz, a quem ajuda, o que contribui, seguindo o preceito de que, no vero homem de bem, nem sequer a mão esquerda tem de saber o que deu a mão direita.<br /><br />Têm de ser dignos de serem bons irmãos, porque só assim podem integrar a Fraternidade Maçónica.<br /><br />Têm de ter a capacidade de reconhecer os limites do homem, porque só assim podem reconhecer o seu papel no Universo e procurar aproximar-se o mais possível desses limites, sem a pretensão de serem mais do que são: humanos.<br /><br />Finalmente, têm de ter a capacidade de reconhecer o infinito poder do Eterno, isto é, de serem crentes num Criador Todo Poderoso.<br /><br />Quem acusa a Maçonaria de ser uma elite... tem razão! Poucos estão ainda em condições de ser admitidos maçons, efectivamente! Mas um dos objectivos do trabalho maçónico é a construção do Templo Colectivo, isto é, o aperfeiçoamento geral da sociedade, através da intervenção e do exemplo dos maçons. Esperamos que cada vez mais estejam em condições de vir a ser admitidos maçons!<br /><br />Rui Bandeira</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20.799999237060547px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; line-height: 20.799999237060547px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte: Apartirpedra.blogspot.com.br</span></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-29771065990197934232014-02-05T15:46:00.000-02:002014-02-05T15:46:47.340-02:00REFERÊNCIAS CRUZADAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-lxyVOSszBpY/UvJ4pvzF-vI/AAAAAAAAAcg/8ChgWKY4RAY/s1600/ASTROLOGIA.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-lxyVOSszBpY/UvJ4pvzF-vI/AAAAAAAAAcg/8ChgWKY4RAY/s1600/ASTROLOGIA.JPG" height="202" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Pelo Frater Mário Sales</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Foi lendo a Doutrina Secreta com Ir.: Flavio que me ficou mais claro a dualidade que marca a vida dos esoteristas.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Sim, dos esoteristas, não dos místicos, pois são categorias de seres humanos absolutamente diferentes.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Místicos são seres que buscam a dimensão divina através de experiências pessoais e incompartilháveis, solitárias, cujo única finalidade é a beatitude pessoal e a bem aventurança, o estado de Graça, enfim.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="line-height: 22.399999618530273px;">Já esoteristas são os intelectuais do misticismo. Muitas vezes, muito bons escritores, mas apenas isto. Não são necessariamente grandes místicos ( seres da prática) mas sim pensadores (seres da teoria).</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Místicos não precisam de confirmação para suas constatações pois estas ocorrem no seu próprio organismo. Suas experiências, como o nome bem diz, são fenômenos dos quais participam diretamente, sobre os quais não lêem relatos, mas que fazem parte de seu cotidiano, em suas mentes e corpos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Já o esoterista anseia por uma experiência desta natureza e muitas das vêzes submete-se a experimentos de seriedade discutível para chegar a usufruir de tais sensações chamadas incomuns. É notório o caso de John Dee, talvez uma das mais fortes influências teóricas para Sir Francis Bacon, chanceler inglês e Imperator da Ordem Rosacruz para o século XVI. Dee, homem sábio e pesquisador sincero do hermetismo, deixou-se seduzir por um charlatão chamado Edward Kelley, que além de ajudar a destruir sua carreira científica causou-lhe com seus engodos grande sofrimento pessoal e afetivo, destruindo o relacionamento de Dee com sua esposa.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Esta aparente falta de discernimento em homens de grande conhecimento esotérico apenas confirma o fato de que teóricos são apenas isto, enunciadores de conceitos e não mestres da prática mística.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Grandes místicos jamais escreveram coisa alguma. Foram seus discípulos que se preocuparam em redigir com um senso de urgência, algum texto que preservasse para as gerações vindouras os pensamentos destes homens.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Exatamente por isso, místicos não precisam de comprovação para suas afirmações e conceitos. Eles vivem estes conceitos, eles são aquilo que dizem e não existe conflito entre o que fazem e o que pregam. Já esoteristas tentam fortalecer seus argumentos e afirmações com outros argumentos e outras afirmações e , vez por outra, envolvem em suas argumentações grupos que nada ou quase nada tem a ver com sua linha de pensamento, leia-se aqui cientistas e vez por outra a própria prática científica.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">É por isso que Blavatsky fala tanto da "inevitável" comprovação científica de suas afirmações, senão naquela época, em um futuro próximo. Ou Eliphas Levy, Stanislas de Guaita e Papus, que sendo médico, sempre ambicionou uma ponte entre ambas as linhas de pensamento, a mágica e a ciência positivista.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Tudo se resume aos dons. O Dom da Profecia, seja através ou não do sonho, da Leitura de Mentes, o Dom da Telecinese , da Projeção Espiritual, e o mais importante dos Dons, o Dom da Cura.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Alguns místicos, por estarem muito próximos de fundirem-se com o poder divino, arrastam para si gotas do Oceano de Luz e manifestam poderes extraordinários, mas seu objetivo primordial não é este. Dons ou Sidhis, como chamamos em hinduísmo, são efeitos colaterais do desenvolvimento espiritual, não devem ser o foco, o objetivo primordial. A maioria dos esoteristas, no entanto, são dominados pelo fascínio com os dons, que, a rigor, distraem o homem de algo mais importante, a busca do Divino.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Portanto esoteristas não são, necessariamente, místicos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Misticismo, nas palavras de Sóror Diva Ogeda, toma-se na veia. Esoterismo, entretanto, pode ser um intenso exercício intelectual, externo ao espírito, e por isso flerta com as coisas da matéria,inclusive a ciência ortodoxa, o saber que trabalha não com a essência, o númeno, mas com as manifestações exteriores desta essência, o fenômeno.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Há apenas um lugar aonde o númeno se funde com o fenômeno: o próprio homem, o centro da criação, pelo menos no entender da própria vaidade humana.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="line-height: 22.399999618530273px;">Quando um saber recorre a outro pode ser por necessidade conceitual legítima, mas às vezes, é por mera admissão de falta de substância e fundamentação.</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 16px; line-height: 22.399999618530273px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Essas referências cruzadas precisam deixar de ser apenas uma boia de salvação para pensadores pouco rigorosos e que não conseguem permanecer dentro de suas próprias áreas de interesse. Elas podem e devem ser diálogos entre campos, mantidas as definições que sustentam cada um, frequentemente desrespeitadas e gerando uma salada de explicações mal definidas que não colaboram com o esclarecimento daqueles que as lêem.</span></span></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-78726223637189301792013-12-12T19:51:00.000-02:002013-12-12T19:51:04.240-02:00O SIGILO MAÇÔNICO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-M8KEjxaXUIk/UqouaQTAILI/AAAAAAAAAcA/08C-5T_sRT0/s1600/993841_574587735944609_1262185772_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-M8KEjxaXUIk/UqouaQTAILI/AAAAAAAAAcA/08C-5T_sRT0/s1600/993841_574587735944609_1262185772_n.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: black;">
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na longa história da Maçonaria, nada causa tanta controvérsia
como o compromisso da Ordem com o sigilo. Este único fator tem gerado rumores
tão fantasiosos a ponto de se tornarem mitos. Produzindo sátira, desconfiança
e, por vezes, a exposição da Ordem ao ridículo. O sigilo leva a uma mística que
tanto ajuda quanto prejudica a instituição, de uma forma tão subjetiva que só
pode ser imaginada.</span><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Infelizmente, esta
mística não é inteiramente benigna. Enquanto os Irmãos desfrutam da
fraternidade, o público é deixado para imaginar o que se passa por trás das
portas fechadas do Templo. A imaginação é uma ferramenta poderosa, e por isso
as características que tornam a Maçonaria atraente para os seus membros dão
origem a uma grande variedade de imagens fantásticas para os não iniciados.</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Algumas pessoas que
vêem a Maçonaria do lado de fora acreditam tratar-se de uma organização
sinistra. Nos Estados Unidos, por exemplo, ainda é comum pessoas acreditarem
que a Loja é um lugar onde o sussurro de uma reunião noturna se transforma em
políticas de governo no dia seguinte e onde os homens podem ganhar poder
através do conhecimento da “palavra secreta”, e não através de eleições
populares.</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Esta visão não é
difícil de entender. O simples fato de alguma coisa ser escondida aflora a
curiosidade. E uma organização que preserva o seu sigilo certamente evoca
imagens de conspiração e atividades proibidas.</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">A questão é que a
falta de explicação só provoca o leigo, que é então, deixado para especular
sobre o significado de nossas vestimentas peculiares, os emblemas que as
decoram e nossos símbolos e alegorias.<span class="apple-converted-space"> </span></span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Mas quando
examinamos o fenômeno, começamos a vislumbrar a real natureza do segredo
maçônico: Como a Maçonaria percebe a sua relação com o público em geral é o
cerne da questão.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">A partir da
iniciação somos levados a entender os significados dos símbolos e as tradições
a que se referem, mas prestamos pouca atenção ao aspecto singular do simbolismo.</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">E rapidamente
tornamo-nos confortáveis com a situação, tão rápido quanto perdemos de vista o
fato de que o grande público vê tudo isso de uma forma diferente.</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Os símbolos são um
ponto focal para a crença de muitas pessoas de que a maçonaria detém
informações ”clandestinas”, para as quais o resto do mundo não tem acesso.</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Este tipo de
percepção se manifesta de uma maneira tangível: Ao longo dos anos, a crítica à
Maçonaria tem se tornado uma indústria. Existem diversos críticos dedicados a
entregar sua mensagem anti maçônica. Eles aparecem em televisão, escrevem
cartas a editores, artigos e livros, todos voltados para um público que muitas
vezes parece fascinado pelos contos sensacionalistas que são o estoque do
comércio anti maçônico. Mas o que pensamos de tudo isso? Como seria de se
esperar, não passa despercebido.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Mas este tem sido um
debate interno. Raramente divulgamos nossa preocupação. O leigo, ao não ouvir
respostas, é induzido ao erro pelo silêncio e pela indiferença.<span class="apple-converted-space"> </span></span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">No entanto, o
debate é real e consciente.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Se por um lado
podemos questionar a necessidade de manter o sigilo abrindo a Maçonaria à
opinião pública, afinal o mercado já é farto de material de livre acesso, por
outro lado é importante lembrar que o sigilo é parte integrante do ofício.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Os “segredos” da
Maçonaria são elementos simbólicos intimamente envolvidos com os ensinamentos
maçônicos. Mudar isso alteraria a natureza básica da Ordem.</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Isto porque somos
ensinados a valorizar as tradições representadas por um elaborado sistema de
símbolos e alegorias.</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">A maior parte da
mística, é claro, não tem nenhuma substância. Ela surge a partir de uma confusa
falta de informação combinada com uma tentativa evidente de escondê-la.</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">As pessoas sabem
pouco sobre a Maçonaria, simplesmente porque não sabem para onde olhar. Na
realidade, a suspeita que paira sobre a Maçonaria deve-se mais à falta de
publicidade do que uma conspiração anti maçônica deliberada.<span class="apple-converted-space"> </span></span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Parece, então, que
um breve estudo sobre qualquer uma das várias histórias gerais da Ordem seria
suficiente para dissipar a maior parte do mal entendido que tem se edificado em
torno dela. Mas aí reside outro problema.<span class="apple-converted-space"> </span></span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Um ou dois bons
livros sobre Maçonaria seriam suficientes para esclarecer uma série de mal
entendidos, mas apenas se o leitor entender e acreditar no que está escrito.
Como sabemos, a boa literatura maçônica não basta ser lida, deve ser
interpretada.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Outro ponto
importante é que uma rápida pesquisa de livros sobre maçonaria revela
diferentes e contraditórias descrições da organização. Um livro descreve a
Maçonaria como uma organização nobre que promove os mais elevados valores
morais. Outro descreve-a como um sistema anti-cristão.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Obviamente nem tudo
o que tem sido escrito sobre a Maçonaria pode ser verdade. Muitas obras devem
ser imprecisas, mesmo as que tentam explicar as origens da Ordem, visto que
podemos encontrar literaturas que defendem a evolução do ofício a partir das
guildas de pedreiros medievais, outras imputam o crédito aos Templários ou aos
Egípcios. Há até quem já tenha visto os primórdios da maçonaria no Jardim do
Éden...</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">O fato é que
qualquer um de nós, dos quais se espera conhecer ao menos parte da verdade,
será sempre duramente pressionado para dizer qual é qual.</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Durante séculos, as
pessoas têm tentado descobrir as origens da Maçonaria. Talvez grande parte
deste trabalho tem sido em vão por estarem procurando por uma organização
antiga, que evoluiu para a fraternidade moderna. Mas a Maçonaria nunca foi uma
única organização. Ela sempre foi tradição.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Uma das
características de uma alegoria é a de que ela não fornece respostas. É,
afinal, apenas um veículo de comunicação por símbolos. E os símbolos apenas
apontam a atenção na direção certa. O resto é com o indivíduo.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">E sob este prisma,
o Maçom é livre para interpretar as lições da Loja como quiser. O ritual
convida-o a fazê-lo uma vez que é repleto de lendas e, por vezes, situações que
dão margem à interpretações diferentes.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Assim, ao usar o
livre arbítrio, qualquer indivíduo maçom pode concluir que as lições são
destinadas para separar ou unir, que por exemplo nossos sinais, toques e
palavras são concebidos para receber um Irmão, ou simplesmente excluir um não
iniciado.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">E isto é tanto uma
lição quanto um aviso. Nós, Maçons modernos, temos o espírito e a reputação da
Ordem em nossas mãos. Assim, seremos os mocinhos ou os bandidos, dependendo da
maneira como interpretamos o ritual e da nossa capacidade (ou falta dela) de
argumentar sobre a Ordem com o público em geral. A escolha é nossa.</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">O fato é que tanto
o nosso compromisso com o sigilo quanto os argumentos dos críticos são baseados
em um ponto de vista comum. Esse ponto de vista liga o Maçom ao seu crítico em
um vínculo que talvez seja até mais forte que a ligação maçônica de
fraternidade. Ele promove a intolerância e a exclusividade. É o contraponto do
espírito benevolente que a Maçonaria ensina desde os seus primórdios.</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Infelizmente muitos
dos que estão envolvidos com a maçonaria, sejam maçons ou seus críticos, não se
informam além do básico. Satisfeitos com o que encontram na superfície deixam
de perceber o significado subjacente a tudo. E assim, um sistema que foi
cuidadosamente construído para unir as pessoas é muitas vezes usado para
mantê-las separadas (o maçom do seu crítico).</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Dizer a um homem
alguma coisa, qualquer coisa, e então adverti-lo que é um segredo é a melhor
maneira de separá-lo das pessoas ao seu redor. Isto obriga-o a escolher entre
esconder seu conhecimento dos outros e trair aquele que o deu a ele.</span></span>
<br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Seguros que estamos
na crença de que não fazemos nada de sinistro, não vemos razão para corrigir o
que não consideramos errado, mas no final, é provavelmente muito melhor
entender uma coisa e debater seus desdobramentos, do que ser mistificado por
ela.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Ir.´.Rogério
Alegrucci - M.´.M.´.<span class="apple-converted-space"> </span></span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; word-spacing: 0px;">Fonte: Grupo Brasil
Maçôm</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-26735818417746617632013-09-04T02:14:00.000-03:002013-09-04T02:14:00.870-03:00AS MULHERES NA MAÇONARIA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-2VsNHK6THXE/UibAsoy9NPI/AAAAAAAAAZg/eab4yfKY9LM/s1600/c-deraismes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-2VsNHK6THXE/UibAsoy9NPI/AAAAAAAAAZg/eab4yfKY9LM/s1600/c-deraismes.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Por Kenyo Ismail</div>
<div style="text-align: justify;">
Como se sabe, a maçonaria tida como regular é restrita a homens, não aceitando, em hipótese alguma, mulheres em suas colunas. Mas desde o surgimento dos movimentos igualitários e do feminismo, muitos são os questionamentos e críticas sobre a Maçonaria por essa restrição, considerada por muitos como conservadora e machista. Não há aqui a intenção de imprimir opiniões favoráveis ou contrárias ao ingresso de mulheres na maçonaria. O objetivo é de compartilhar informações e colaborar com a reflexão sobre o tema.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nas últimas décadas, as Obediências têm apresentado diferentes justificativas para tal restrição. Sem entrar no mérito de cada uma, é importante conhecê-las, seja para defendê-las ou para criticá-las:</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>CUNHO HISTÓRICO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
A maçonaria atual originou-se da maçonaria operativa, ou seja, dos pedreiros de ofício. Esses pedreiros eram, evidentemente, homens. Daí, em respeito às tradições e costumes do chamado “Antigo Ofício”, as Obediências mantém tal regra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>CUNHO SOCIAL</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
A maçonaria especulativa consolidou-se na Inglaterra, de onde surgiu a primeira Grande Loja Maçônica. As Lojas daquela época se reuniam, principalmente, no fundo de tabernas, as quais eram restritas a homens. A presença duma mulher de bem numa taberna era inaceitável e, consequentemente, nas Lojas também. Com o tempo, as Lojas criaram seus próprios espaços, mas a tradição permaneceu e foi formalizada nas Constituições de Anderson.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>CUNHO OCULTISTA</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Existem Ordens Solares e Ordens Lunares. As Ordens Solares são voltadas aos homens, à razão, possuem juramentos e segredos, o Sol está presente no simbolismo, e são baseadas no compromisso. As Ordens Lunares são voltadas às mulheres, à emoção, possuem menos hierarquia, a Lua está presente no simbolismo, e são baseadas na devoção. A maçonaria é tipicamente uma Ordem Solar. Por isso, o ingresso de mulheres seria incoerente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>CUNHO SEXUAL</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
A maçonaria é uma fraternidade, e uma fraternidade com reuniões que exigem concentração. O ingresso de mulheres poderia desviar a atenção de alguns maçons durante as reuniões, o que prejudicaria no bom andamento das mesmas. Além disso, a partir do momento em que um homem e uma mulher maçons tivessem uma relação sexual, a fraternidade entre eles estaria prejudicada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>CUNHO LEGAL</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
As normas de muitas instituições possuem cláusulas “pétreas”, que são cláusulas imutáveis. Isso ocorre em alguns artigos da Constituição brasileira, por exemplo, em que mesmo se todos os Deputados e todos os Senadores aprovassem por unanimidade uma mudança, mesmo assim esses artigos não poderiam ser modificados. Na maçonaria também é assim, possuindo seus “<em>Landmarks</em>”, imutáveis, mesmo se for o desejo da maioria dos maçons.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>CUNHO MORAL</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
O maçom, quando ainda candidato, durante sua iniciação, presta um juramento de seguir os Landmarks maçônicos, os quais incluem o ingresso apenas de homens. Ele poderia se recusar a prestar tal juramento, e assim não ingressar na maçonaria. Mas, ao prestar o juramento e tornar-se maçom, ele assume o compromisso de observá-lo, mesmo que não concorde plenamente com o mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>CONCLUSÃO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Essas são as justificativas mais comuns apresentadas e defendidas pelas Obediências Regulares e autores maçons. Há maçons que acreditam em uma dessas justificativas; outros que acreditam em mais de uma; e há ainda os que não acreditam em nenhuma, mas observam moralmente o compromisso assumido.</div>
<div style="text-align: justify;">
Todas essas justificativas são bastante coerentes, ao mesmo tempo em que sempre cabe questionamentos às mesmas. Afinal de contas, numa instituição como a maçonaria, pesquisadora da verdade, nada é indiscutível. Porém, há duas questões distintas: a regra e o respeito à regra. Como maçons regulares, todos têm a liberdade de refletir, debater, questionar. Mas como maçons regulares, todos também têm o dever de, enquanto a lei existir, respeitá-la.</div>
<div style="text-align: justify;">
É interessante observarmos que instituições tradicionais e antes restritas a homens, como Rotary e Lions, abriram suas portas às mulheres. Para o Rotary, a decisão veio por força judicial em 1987. Já o Lions aprovou em sua Conferência Internacional a mudança estatutária no mesmo ano, permitindo o ingresso de mulheres.</div>
<div style="text-align: justify;">
No caso da Maçonaria, não existe uma autoridade internacional, pois cada Obediência é soberana em seu território. Até mesmo a Conferência Mundial das Grandes Lojas Regulares não possui autoridade sobre a legislação das Obediências participantes. O que se tem é um entendimento de muitas Obediências de que a Grande Loja Unida da Inglaterra, sendo a Obediência mais antiga do mundo, é a fiel guardiã das antigas tradições, e por isso muitas dessas Obediências seguem suas recomendações.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre o tema da mulher na maçonaria, a Grande Loja Unida da Inglaterra se pronunciou em 1999 no sentido de que reconhece a existência da Maçonaria Feminina e de que essas instituições são “regulares na prática”, apesar de não serem “regulares na origem”. Assumiu também que, de tempos em tempos, tem realizado diálogos informais com as autoridades das Grandes Lojas Femininas da Inglaterra sobre assuntos de “interesse mútuo”. No mesmo comunicado, a Grande Loja Unida da Inglaterra se declarou contrária à Obediência Mista presente na Inglaterra, a Grande Loja Direitos Humanos, mas talvez não pelo fato de ser mista, e sim pelas práticas daquela Obediência.</div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar da Grande Loja Unida da Inglaterra ter dado um sinal que pode ser positivo a longo prazo e que pode vir a influenciar as demais Obediências mundiais, a maior resistência não vem do “Velho Mundo”, e sim do novo: a maçonaria americana representa ¼ das Obediências Regulares e quase a metade de todos os maçons do mundo. E o conservadorismo americano, também presente na maçonaria, indica que o mais próximo de uma mulher adulta se reunir em um templo da maçonaria regular dos EUA é e será através da Ordem da Estrela do Oriente.</div>
<div style="text-align: justify;">
De qualquer forma, esse sempre será o grande paradoxo da maçonaria: acompanhar a evolução da sociedade, se modernizar, sem abrir mão das antigas tradições que tanto defende e preconiza. O que pode ser modernizado? O que deve ser mantido? Talvez esse seja o grande mistério da maçonaria de hoje.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.noesquadro.com.br/">www.noesquadro.com.br</a></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-8383749954046271382013-06-26T14:44:00.000-03:002013-06-26T14:44:42.868-03:00O MAÇOM MATA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-3OCrwNYrEmE/UcsoNeBwCSI/AAAAAAAAAZM/UOQAZ-dlO6I/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-3OCrwNYrEmE/UcsoNeBwCSI/AAAAAAAAAZM/UOQAZ-dlO6I/s1600/untitled.png" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esta semana fui procurado por um funcionário (não posso dizer repórter,
pois o mesmo não era imparcial) de uma entidade religiosa que gostaria de me
fazer algumas perguntas para o jornal institucional. Sabendo que não somos bem
vistos pelos membros desse segmento cristão, aceitei de pronto o encontro,
afinal era uma oportunidade de desmistificar. Clima amistoso, perguntas
básicas, até que começou o jogo de palavras visando descobrir “os segredos” e
se realmente o demônio faz parte da Maçonaria. Tudo simples de responder, até
que influenciados pela noticia do assassino norueguês, veio a pergunta final: -
É verdade que o Maçom mata? Na hora o sangue subiu, pois estou incomodado pelas
manifestações e difusão da noticia por verdadeiros Irmãos Maçons. Respirei
fundo e respondi: - SIM, É VERDADE, O LEGÍTIMO MAÇOM MATA! Vocês precisavam ver
o brilho nos olhos e o movimento de acomodação nas cadeiras dos interlocutores.
Continuei: - O Maçom Alexander Fleming ao descobrir a penicilina matou e ainda
mata milhões de bactérias, mas permite a vida continue para muitos seres
humanos. O Maçom Charles Chaplin com a poderosa arma da interpretação e sem ser
ouvido, matou tanta tristeza, fez e ainda faz nascer o sorriso da criança ao
idoso. O Maçom Henri Dunant ao fundar a Cruz Vermelha matou muita dor e
abandono nos campos de guerra. O Maçom Wolfgang Amadeus Mozart em suas mais de
600 obras louvou a vida. O Maçom Antonio Bento foi um grande abolicionista que junto
com outros maçons, além da liberdade, permitiram a continuidade da vida a
muitos escravos. O Padre Feijó, o Frade Carmelita Arruda Câmara e o Bispo
Azeredo Coutinho embasados nas Sagradas Escrituras e como legítimos maçons
desenvolveram o trabalho sério de evangelização e quem sabe assim mataram
muitos demônios. O Maçom Baden Powell ao fundar o Escotismo pregava a morte da
deslealdade, da irresponsabilidade e do desrespeito. O Maçom Billy Graham foi o
maior pregador batista norte-americano e com seu trabalho matou muita aflição e
desespero. Inclusive há no Brasil um movimento chamado MEB – Maçons Evangélicos
do Brasil. Mas o Maçom não só mata, ele também é morto. Por conta dos valores
de liberdade, igualdade e principalmente fraternidade, mais de 400 mil maçons,
juntamente com judeus foram mortos nos campos de concentração. Também sofremos
muita perseguição aqui no Brasil, quando imigrantes europeus que professavam
religiões diferentes ao Catolicismo, não podiam construir seus templos e os
maçons ajudaram. Querem um segredo? Muitos cultos protestantes ocorreram dentro
de Lojas Maçônicas, afinal o Maçom combate a falta de liberdade religiosa. Este
senhor Anders certamente torce por um time de futebol, tem preferência por uma
marca de cerveja, tem a cor que mais gosta, ou tipo de música ou até mesmo um
credo religioso, não há de se fazer vinculações. Esta situação foi <u>causada
por um indivíduo</u>, clinicamente perverso que tem <u>personalidade
psicopática</u>. A psicopatia é um distúrbio mental grave caracterizado por um
desvio de caráter, <u>ausência de sentimentos genuínos</u>, frieza,
insensibilidade aos sentimentos alheios, <u>manipulação</u>, egocentrismo,
falta de remorso e culpa para atos cruéis e inflexibilidade com castigos e
punições. <b>O legítimo Maçom não é o homem que entrou para a Maçonaria, mas
aquele que a Maçonaria entrou dentro dele.</b> Houve e há Maçons em todos os
seguimentos da sociedade e todos com o mesmo propósito; fazer nascer uma nova
sociedade, mais justa e perfeita, lógico sem esquecer que o MAÇOM MATA,
principalmente o preconceito. E vamos vivendo sempre recordando o ensinamento
de Mateus 7:1-2 “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo
com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a
vós.” Depois do cafezinho, convidei estes Irmãos (afinal somos todos filhos de
Deus) para que acompanhassem a Campanha de Fraternidade que a Loja Maçônica
Presidente Roosevelt iria fazer no domingo seguinte.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Grato pela atenção<o:p></o:p></span></div>
<span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">TFA,<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quirino<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sérgio Quirino Guimarães<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">ARLS Presidente Rooselvelt 025<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Palácio Maçônico – Grande Loja BH/MG<o:p></o:p></span><br />
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-4236772618276298752013-06-13T22:56:00.001-03:002013-06-13T22:57:19.775-03:00RITO ESCOCÊS RETIFICADO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-mQ6Df7eCyQo/Ubp4I26TlTI/AAAAAAAAAY8/PS5sFpHpiK4/s1600/medalha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281" src="http://1.bp.blogspot.com/-mQ6Df7eCyQo/Ubp4I26TlTI/AAAAAAAAAY8/PS5sFpHpiK4/s320/medalha.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Regime, assim denominado este sistema maçônico, nasce em França
na segunda metade do sec. XVIII.<br />
<br />
O Rito é ecumênico. Nos três primeiros graus, como é óbvio, admite nas suas
Oficinas Irmãos visitantes de outros Ritos, sejam eles Cristãos, Judeus ou
Muçulmanos. Nos graus IV, V e VI somente se admite como visitantes Irmãos da
Ordem do Templo e Malta. Nos trabalhos está presente o Evangelho segundo São
João (incluindo nas Lojas Escocesas de Santo André), aberto no primeiro
Capítulo. O Rito é fundamentalmente Joanita. Está ligado à mensagem de Amor e
Tolerância do Novo Testamento sem detrimento da Justiça vinculada pelo Antigo
Testamento. Está ligado à "Tradição Templária" em termos de Herança
Espiritual e próximo da "Gnose".<br />
<br />
É provavelmente o Rito mais próximo da Maçonaria Operativa de origem Medieval,
ou seja da Maçonaria anterior a 24 de Junho de 1717. <br />
<br />
Em Loja Simbólica os obreiros, além de avental e luvas, usam todos, uma espada
e um chapéu triangular embora só a partir do grau de Mestre se possam cobrir. <br />
O Regime é resultante dos trabalhos de vários Maçons ilustres em que se deve
destacar Jean Baptiste Willermoz,<br />
<br />
Face a uma dispersiva disparidade de Ritos e Sistemas maçônicos existentes no
século XVIII e à preponderância que a Ordem da Estrita Observância Templária
alemã começava a ter no mundo maçônico, intrigado, fascinado e depois um pouco
séptico pelo sistema maçônico dos "Eleitos Cohen" de Martinez de Pasqually,
Willermoz parte para a criação de um Rito que reflete essas três tendências:<br />
<br />
- A Maçonaria existente em França na sua vertente mais significativa
(Escocismo) <br />
- As doutrinas cabalístico/ocultistas do teosofismo martinezista do sistema de
Martinez de Pasqually.<br />
- O Sistema da Estrita Observância Templária (1754) do Karl Gotthelf von Hund
von Altengrotkau, barão do Império alemã, senhor de Leipzig e de Colônia,
sistema alemão em que a vertente cavalheiresca se sobrepunha à maçônica já que
se reclamava de não só herdeira mas restauradora da Ordem do Templo extinta em
1312.<br />
<br />
Willermoz, muito inteligentemente, retira as pretensões Templárias, no sentido
de restauração político material e temporal da Ordem, e reclama-se de uma
herança espiritual apenas. Acalma assim as Monarquias existentes e a Igreja de
Roma. <br />
Mantém o conteúdo esotérico do sistema de Pasqually mas avança para um
ecumenismo não impregnado da teosofia martinezista onde por um lado introduz as
teses de Martinez sobre a origem primeira do Homem, a sua condição atual e
destino final no Universo, mas sem entrar em choque com a mensagem inicial da
Tradição Cristã primitiva divulgada através dos primeiros Padres da Igreja.<br />
<br />
Não divorcia da prática maçônica praticada em França ou seja do Escocismo e dos
vários graus que sintetizados mais tarde irão em 1786/87 vir a constituir o
Rito Francês.<br />
<br />
Resultado dos vários Conventos que se sucedem a Ordem acaba por ser finalmente
estabelecida em 1782, em Wilhelmsbad (Alemanha), como dos Cavaleiros
Benfeitores da Cidade Santa (C.B.C.S.), Ordem Templária Retificada, embora
Willermoz continue a trabalhar nos diversos rituais até 1809.<br />
<br />
Nossa Ordem dos Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa (C.B.C.S.), Ordem
Templária Retificada tem como meta:<br />
<br />
a) O aperfeiçoamento do indivíduo pela prática das virtudes com o fim de
aprender a vencer as paixões, corrigir os defeitos e progredir na via da
realização espiritual;<br />
b) A total dedicação à Pátria e ao serviço ao próximo;<br />
<br />
c) A prática constante de uma beneficência ativa e esclarecida a todos os
homens, sem importar qual seja a sua raça, nacionalidade, situação, religião e
suas opiniões políticas ou filosóficas.<br />
<br />
Assim o Regime propõe a realização espiritual como finalidade a cada um de seus
membros, facilitando-lhe os meios para conseguir-lo, e em convertê-los em
homens verdadeiros, templos de Deus.<br />
<br />
Está composto por quatro graus que estão fundamentados na reconstrução interior
do homem pelo aprofundamento da fé e da prática assídua das virtudes:<br />
<br />
4º grau: Mestre Escocês de Santo André. Este grau faz referência à tradição
divina do Templo de Salomão e a presença permanente da Santa Shekinah. Também
se deduz que enquanto o primeiro Templo foi destruído, dentro das ruínas
permanecia o sagrado conhecimento do Deus de Israel. Também indica a chegada da
Nova Jerusalém, a mística Sión.<br />
<br />
Ordem Interna, porta da entrada a Cavalaria:<br />
<br />
5º grau Escudeiro Noviço. Se requer que sua doutrina tradicionalmente se
transmita de forma oral, culminando nos Cavaleiros Templários, que se supõe
foram os últimos custódios deste conhecimento divino.<br />
<br />
6º grau Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa (C.B.C.S.). Explica-se que a
Cavalaria da Cidade Santa se manifestou em bons trabalhos que são o caminho
perfeito a Deus e pela difusão dos mesmos, assegurando a grande bondade à
família humana e a última conquista do verdadeiro esclarecimento.<br />
Os três primeiros graus, Lojas de São João, estão submetidos a autoridade e
jurisdição da Potencia Simbólica Regular e reconhecida do Pais. No nosso caso,
o Grande Oriente do Brasil.<br />
<br />
Uma vez que o Mestre Escocês de Santo André dá mostras de ter alcançado o grau
de realização espiritual, quando prova que efetivamente levou a cabo sua
iniciação maçônica, é onde pode ter acesso à Ordem Interior.<br />
<br />
A Ordem Interior é uma Ordem de cavalaria de nenhum modo assimilável, nem a um
Sistema de altos graus, nem aos graus filosóficos. Comporta duas etapas:<br />
<br />
Uma primeira etapa preparatória e transitória que é a de Escudeiro Noviço. A
qualidade de Escudeiro Noviço se confere pela cerimônia de investidura. Esta
qualidade é revogável. O Escudeiro Noviço tem como única tarefa preparar-se,
durante o prazo de pelo menos um ano, para converter-se em Cavaleiro; mas se
durante este período de tempo não mostra a preparação requerida, pode e
inclusive deve, segundo o disposto no Código dos C.B.C.S., ser retrocedido a
sua condição de Mestre Escocês de Santo André.<br />
A segunda etapa é a de Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa (C.B.C.S.). Esta
etapa não é um grau, senão uma qualidade que se confere na cerimônia de armamento.
Esta cerimônia se celebra somente na presença do Grão Prior/Grão Mestre
Nacional, pois somente ele pode armar cavaleiro no País.<br />
O Cavaleiro tem o dever de obrar ativamente na Ordem e no mundo, para por em
prática os ensinamentos morais, religiosos e doutrinais recebidos nas Lojas de
São João e de Santo André. Lojas que não abandona e onde deve agora mais do que
nunca, dedicar-se ao serviço de seus Irmãos e ao de todos os homens,
particularmente, o exercício da beneficência.<br style="mso-special-character: line-break;" />
<br style="mso-special-character: line-break;" />
<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Por sua filiação espiritual, o Regime reivindica, da mesma forma
que a Ordem do Templo, a dupla qualidade cavalheiresca e religiosa. Esta dupla
qualidade, que aparece já ao longo dos graus maçônicos e se confere plenamente
pelo armamento, não é de se empregar somente no mundo dos séculos XII ou XVII,
senão que é atemporal e os meios para se levar a cabo, cuja natureza é
essencial, permanecem imutáveis, visto que consistem no colocar em prática
cotidiana e universal as virtudes teológicas da fé, da esperança e da caridade.<br />
<br />
Desde a sua constituição, o Regime tomou segundo as adaptações decididas no
Convento de Wilhelmsbad (1782), a divisão administrativa que a Ordem da Estrita
Observância Templaria reconstituiu e que era da antiga Ordem do Templo. Segundo
esta divisão, o território francês estava repartido em três Províncias: a II
Província - Auvernia, com a cidade de Lyon como sua sede; a IIIª Província -
Occitania, com sede em Bordeaux; e a V Província - Borgonha, com sede em
Estrasburgo. <br />
<br />
Atualmente, temos mútuo reconhecimento com todos os Grandes Priorados Regulares
do mundo e são:<br />
<br />
1778 Grande Priorado Retificado de Helvécia <br />
<br />
1934 Grande Priorado dos Estados Unidos de América<br />
<br />
1937 Grande Priorado da Inglaterra e Gales <br />
<br />
1986 Grande Priorado da Bélgica <br />
<br />
1995 Grande Priorado da Lusitânia <br />
<br />
1999 Grande Priorado de Togo <br />
<br />
2002 Grande Priorado (Retificado) da França <br />
<br />
2008 Grande Priorado do Brasil <br />
<br />
2008 Grande Priorado da Espanha <br />
<br />
2010 Grande Priorado da Itália</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-22956513787636498902013-05-29T23:16:00.000-03:002013-05-29T23:16:21.010-03:00ORDEM DOS GUIAS DO GRAAL - AMORC<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-MWRKfZh2Zo0/Uaa2KsXNw6I/AAAAAAAAAYs/EiIInAX0Cco/s1600/or+c-gg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="162" src="http://4.bp.blogspot.com/-MWRKfZh2Zo0/Uaa2KsXNw6I/AAAAAAAAAYs/EiIInAX0Cco/s320/or+c-gg.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="paragrafo_inicial">
</div>
<div class="paragrafo_inicial">
A Ordem Rosacruz propõe o estudo das leis naturais e das leis cósmicas, que geram e mantêm a Vida possibilitando, desta forma, melhor compreendê-la. Estimula o aperfeiçoamento do ser humano, através do desenvolvimento de suas melhores qualidades, permitindo-lhe, assim, conseqüentemente, pautar-se pelos mais nobres valores éticos e morais e, sob tais princípios, viver.</div>
<div class="paragrafo_inicial">
</div>
O objetivo da AMORC é, portanto, através dos estudos e práticas rosacruzes, auxiliar cada indivíduo a se tornar um ser humano melhor, através da evolução da consciência.<br />
<br />
A nossa agora antiga Ordem Juvenil evoluiu, transformou-se na OGG - Ordem Guias do Graal, que está sendo implantada nas regiões SP1, SP2, SP3 e SP8, e até o final do ano em toda a Jurisdição de Língua Portuguesa. É um momento importante, histórico e precisamos muito de sua ajuda, pois ajustes e acompanhamentos serão necessários para sua efetiva aplicação.<br />
A OGG traz muitas boas e interessantes novidades. Tem como proposta ser uma "escola" que trabalhe com os dois pilares menos valorizados pelo atual modelo escolar, "Aprender a Ser" e "Aprender a Conviver". Utiliza o simbolismo da Cavalaria, ligada ao maior mito da nossa cultura ocidental: o Graal. Por se tratar de uma tradição rica em símbolos, personagens e imagens são usados para representar cada um dos estágios de desenvolvimento de cada faixa etária.<br />
A idéia é auxiliar o candidato por meio do desenvolvimento das virtudes, dentro de um contexto onde tanto o conteúdo dos ensinamentos quanto sua estrutura de alegorias ritualísticas sejam interessantes para os jovens.<br />
<br />
A divisão em faixas etárias da OGG é a seguinte:<br />
<br />
- Crianças: 6 a 7 anos - Guardiões do Castelo;<br />
- Crianças: 8 a 10 anos - Escudeiros da Verdade;<br />
- Pré-Adolescente: 11 a 13 anos - Fiéis Servidores;<br />
- Adolescente: 14 a 16 anos - Cavaleiros da Perseverança;<br />
- Jovem: 17 a 18 anos - Guias do Graal;<br />
<br />
O calendário da OGG reflete os ensinamentos e o caminho que o jovem membro deve trilhar para alcançar sua evolução pessoal e auxiliar na evolução pessoal e auxiliar na evolução conjunta da humanidade.<br />
Cada estação do ano tem um simbolismo próprio e, relacionado a ele, uma cor, um símbolo, um tema e uma correlação com alguns artigos do Código de Cavalaria (CODEX).<br />
Estamos no Outono, tempo de colheita e abundância. Os dias ficam mais curtos e mais secos. As folhas e frutos, já bem maduros, começam a cair no chão. Os jardins ficam cobertos de folhas em tons amarelo e marrom. Na OGG é um período de colher os frutos do conhecimento adquirido nos estudos, transmitidos no âmbito de nossa Tradição. É tempo de reconciliação interior e honra aos nossos antepassados.<br />
O tema desta nova estação que se inicia é "Honra", e o pilar "Aprender a Ser".<br />
Pretende-se nesta estação, obviamente que contando com sua ajuda, levar os jovens a pensar sobre seus antepassados e seu futuro, ser verdadeiro consigo e com os demais, conhecer seus limites e perdoar aos outros e a si mesmo.<br />
Somente poderá participar da Convocação Ritualística quem houver previamente passado pela alegoria de admissão "O Chamado" em um Organismo Afiliado da OGG. Todo e qualquer novo membro da OGG, independentemente da idade poderá passar por essa alegoria de admissão. Membros da AMORC (adultos), independentemente de cargo ou função também podem passar por essa alegoria. Pais e adultos responsáveis pelas crianças ou jovens buscadores inscritos na OGG, também podem passar por essa alegoria de admissão, mesmo não sendo membros da AMORC.<br />
<br />
Procure nossa Secretaria e faça sua inscrição para o Ritual de Admissão "O Chamado".<br />
Caminhe em busca da sabedoria divina do verdadeiro Cavaleiro Rosacruz!<br />
<br />
<br />
Fraternalmente,<br />
<br />
Ordem Guias do Graal da LSP </div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-28618209027549277542013-04-11T14:41:00.002-03:002013-04-16T00:50:16.694-03:00ORDEM DA ESTRELA DO ORIENTE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-KAV2pkdX4Zw/UWb1c0wkSMI/AAAAAAAAAXo/tOpHPyh7nsA/s1600/oes_GGC_color.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-KAV2pkdX4Zw/UWb1c0wkSMI/AAAAAAAAAXo/tOpHPyh7nsA/s1600/oes_GGC_color.gif" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 100%px;">
<tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="background-color: transparent; border: rgb(0, 0, 0); padding: 0cm;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 100%px;">
<tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="background-color: transparent; border: rgb(0, 0, 0); padding: 0cm;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Ordem da Estrela do Oriente é uma organização
paramaçônica, fraternal onde fazem parte homens maçons e mulheres de bons
princípios, com valores espirituais, mas não é uma religião, nem tão pouco
uma sociedade feminista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Tem como propósito através dos seus trabalhos
ritualísticos, ressaltar valores morais, espirituais, edificar caráter,
educar, fazer caridade e servir ao próximo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Existem entre os seus membros um profundo elo
fraternal, muito amor o que aproxima uns dos outros fazendo-os cada vez
mais queridos entre si, sendo um privilégio poder servir seu próximo sempre
que for preciso e possível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um dos grandes propósitos das Estrelas do
Oriente é dar suporte a Ordem de Raibow Girls (Meninas do Arco-íris),
preparando-as para uma vida de liderança dentro dos valores das Estrelas do
Oriente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Ordem foi fundada em 1850 por Robert Morris
que nasceu em Massachusetts, EE.UU. em agosto de 1818. Foi advogado e
professor em várias Universidades, Mestre Maçom e Grão-Mestre do Estado de
Kentucky.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A sociedade cresceu muito e hoje existem em
vários países como: Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália, Espanha,
Alemanha, México, Panamá, Filipinas, Japão, Alasca, Porto Rico, Havai,
Australia, Canada e outros, com aproximadamente 1.200.000 membros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para ser uma Estrela do Oriente é preciso ser
esposa ou viúva, filha, filha adotiva, mãe, madrasta, irmã, neta, avó,
bisavó, sobrinha, nora, sogra, ou cunhada de Maçcom regular.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É preciso ter no mínimo 18 anos de idade. Os
principais requisitos para ser uma Estrela do Oriente são: acreditar em um
ser supremo, ser pessoa de boa conduta moral, e ter consciência e irmandade
para que a Ordem possa fluir com harmonia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">As reuniões são feitas em Templos Maçônicos ou
salas capitulares. Para formar um Capítulo é preciso 18 membros sendo 16
senhoras e 2 Mestres Maçons, com patrocínio de uma ou mais Lojas Maçônicas
regulares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Estrela do Oriente tem como propósito:
através dos seus trabalhos ritualísticas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">educar; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">edificar caráter; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">ressaltar valores morais e espirituais; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">fazer caridade e servir ao próximo; e <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">dar suporte a "Ordem Internacional das
Filhas de Jó;. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">As reuniões do Capítulo são mensais e,
obrigatoriamente, acontecerão em um Templo Maçônico ou Salas Capitulares,
pois a Ordem necessita ser apoiada por uma Loja Maçônica. No entanto o
apoio será restrito ao que diz respeito às instalações. Por se tratar de
uma Ordem de adultos o Capítulo se manterá por conta própria. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">QUEM PODE SER INICIADO</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Podem iniciar no Capítulo da Estrela do
Oriente, esposas, filhas, noras, mães, irmãs, netas, bisnetas e viúvas de
Mestre Maçom que esteja regular com sua Loja Maçônica e Maçom que esteja
regular em uma Loja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A idade mínima para poder ser iniciada é de 18
anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os principais requisitos são: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">acreditar em um ser superior; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">ter boa conduta moral; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">ter bom relacionamento de amizade, fidelidade e
irmandade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">COMO INICIAR<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A solicitação para iniciação deverá ser assinada
pela candidata (o) e por mais dois membros do Capítulo, que a (o)
recomendam, que terá, obrigatoriamente, que apresentar a regularidade. No
caso de candidata, deverá ser apresentada a mesma documentação, incluindo a
regularidade do Mestre Maçom cujo parentesco lhe permita a iniciação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">QUEM PODE ASSISTIR ÀS REUNIÕES DE UM CAPÍTULO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Só podem assistir às reuniões os membros
iniciados no Capítulo e que estejam regulares nas suas Lojas Maçônicas. A
perda do direito maçônico de qualquer Maçom, fará com este perca seus
direitos no Capítulo, mesmo que esteja regular neste. A perda dos direitos
do Maçom, não implicará na privação do direito do membro feminino, cujo
parentesco exista. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">COMO FORMAR UM CAPÍTULO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para a formação de um Capítulo é necessário um
grupo inicial não inferior a 18 membros, sendo no mínimo 16 do sexo
feminino e 2 do sexo masculino (Mestre Maçom). Os documentos devem ser
preenchidos e enviados ao Grande Capítulo Geral. Uma vez aprovado, um
Delegado virá para presidir as eleições dos Oficiais e para realizar a
Iniciação das candidatas e dos Maçons selecionados e suas instalações. Daí
para frente o Capítulo passa a ter vida própria, podendo selecionar e
iniciar os futuros membros. Cunhadas, Sobrinhas e Irmãos, venham fazer
parte do Capítulo da Ordem da Estrela do Oriente.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: x-small;">
</span></td><span style="font-size: x-small;">
</span></tr>
<span style="font-size: x-small;">
</span></tbody></table>
<span style="font-size: x-small;">
</span></td><span style="font-size: x-small;">
</span></tr>
<span style="font-size: x-small;">
</span></tbody></table>
<span style="font-size: x-small;">
</span></div>
<span style="font-size: x-small;">
Fonte: </span><a class="irc_itl" data-ved="0CAQQjB0" href="http://ordemdaestreladooriente.blogspot.com/" id="irc_hol" wrc-processed="done"><span id="irc_ho"><span style="color: black; font-size: x-small;">ordemdaestreladooriente.blogspot.com</span></span></a><span class="wrc0" style="height: 16px; padding-right: 16px; width: 16px;"><span style="color: black; font-size: x-small;"> </span></span><span id="irc_dim"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></div>
</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1787284213895987384.post-2183535357040176632013-03-10T15:15:00.000-03:002013-03-10T15:16:22.227-03:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-DqSXgoUGfbw/UTzNFriWHtI/AAAAAAAAAXU/gsJkbcB_dxk/s1600/jacob-boehme.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-DqSXgoUGfbw/UTzNFriWHtI/AAAAAAAAAXU/gsJkbcB_dxk/s320/jacob-boehme.jpg" width="268" /></a></div>
<br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<b><span style="color: #ff3300; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">JACOB BÖEHME</span></b><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<b><i><span style="color: #ff3300; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pelo Amado Irmão Sephariel</span></i></b><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Jacob Boehme nasceu em 1575 na pequena cidade de Alt Seidenburg,
distante uma légua e meia de Gorlitz, na Alemanha. Seus pais, Jacob e Ursula,
eram luteranos, simples e honestos. O primeiro emprego do pequeno Jacob foi de
pastor de ovelhas em Lands-Krone, uma montanha nos arredores de Gorlitz. A
única espécie de educação que teve foi recebida na escola da cidade de
Seidenberg, que ficava a uma milha de sua casa. Aos catorze anos apren-deu o
ofício de sapateiro. Em seguida, viajou pela Alemanha como artífice, sempre no
mesmo ramo. Por volta de 1599, retornou a Gorlitz onde veio a ser um mestre em
sua profissão. Ca-sou-se com Katherine Kuntzschmann, com quem teve quatro filhos,
a um dos quais ensinou seu ofício.</span><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Relatou a um amigo que, durante o tempo de seu aprendizado, quando seu
mes-tre estava ausente, viu entrar na sapataria onde trabalhava, uma figura de
aspecto venerável, um estranho vestido de forma simples, querendo comprar um
par de sapatos que já havia esco-lhido. Julgando-se incapaz de lidar com
vendas, Boehme fez-lhe um preço muito alto, crendo que o estranho recusaria e
ele não seria repreendido pelo dono, seu mestre. O comprador, en-tretanto,
pagou o preço estipulado e se afastou. Após ter dado alguns passos para fora da
ofi-cina, chamou com voz alta e firme: " Jacob! Venha cá! ". O jovem,
a princípio assustou-se ao ouvir aquele desconhecido chamá-lo pelo nome de
batismo, depois, decidiu atendê-lo. O foras-teiro, com ar sério mas amável,
disse-lhe: "Jacob, você é ainda muito pequeno, mas será grande e se
tornará outro homem, e será objeto da admiração de todos. Isto porque é
piedoso, crê em Deus e reverencia sua Palavra, acima de tudo. Leia
cuidadosamente as Santas Escritu-ras, nas quais encontrará consolo e instrução,
pois sofrerá muito; terá de suportar a pobreza, a miséria e as perseguições;
mas seja corajoso e perseverante, pois Deus o ama". Em seguida, fixando-o
bem nos olhos, apertou-lhe a mão e se foi, sem deixar qualquer indício.</span><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Voltando a si do espanto, Boehme renunciou os prazeres da juventude
folgazã e nunca mais abandonou a leitura das Santas Escrituras, tornando-se
mais austero e mais atento a todos os seus atos.</span><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Boehme era de natureza humilde, sensível e contemplativa. Além da
bíblia, es-tudou as obras de Paracelso e os tratados místicos de kaspar
Schwenkfeld e de Valentin Wei-gel. Schwenkfeld e Weigel foram dois teólogos
luteranos que romperam com a ortodoxia lute-rana para se dedicarem a uma doutrina
mística. O primeiro foi fundador da seita dos Schwenkfelders que posteriormente
veio a adotar as idéias de Boehme. Weigel, que havia sido influenciado pelas
obras de Eckartausen, Teuler, Paracelso e do pseudo Dionísio, divulgava uma
doutrina gnóstica de caráter panteísta.</span><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Desde cedo, Jacob Boehme entregara-se à crença em Deus com toda a
simplici-dade e humildade de seu coração. Ao mesmo tempo em que era combatido,
lutava, inconfor-mado, porque os outros não podiam conhecer a verdade. Seu
coração simples solicitava e pro-curava, fervorosamente, praticar e aplicar-se
ao amor pela verdadeira piedade, pela virtude, e a levar uma vida reclusa e
honesta, privando-se de todos os prazeres da vida social. Por ser isto
absolutamente contrário aos costumes de então, ele adquiriu vários inimigos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Depois de ganhar a vida com o suor de seu rosto, como um laborioso
trabalha-dor, no ano de 1600, quando tinha 25 anos, Boehme sentiu-se envolvido
pela luz Divina. </span><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Estava sentado em seu quarto, quando seus olhos caíram sobre o prato de
estanho polido que re-fletia a luz do sol com um esplendor maravilhoso. Isso
levou Boehme a um êxtase inesperado e pareceu-lhe que a partir daquele momento
podia contemplar as coisas na profundidade de seus fundamentos. Pensou que
fosse apenas uma ilusão e, para expulsá-la de sua mente, saiu para o jardim.
Mas aí observou que contemplava o verdadeiro coração das coisas, a autêntica
grama, a verdadeira harmonia da natureza que havia sentido interiormente.
Percebeu a sua essência, uso e propriedades, que lhe eram reveladas através das
linhas e formas. Desta maneira compre-endeu toda a criação e mais tarde
escreveu um livro sobre os fundamentos daquela revelação, intitulado "De
Signatura Rerum". Boehme encontrou alegria no conteúdo daqueles mistérios,
voltou para casa e cuidou de sua família, vivendo em paz e silêncio sem revelar
a ninguém as coisas que lhe haviam sucedido.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Dez anos mais tarde, no ano de 1610 viu-se novamente invadido por aquela
luz. Todavia, aquilo que nas visões anteriores lhe havia aparecido de modo
caótico e multifacético, pode agora ser reconhecido como uma unidade, tal como
uma harpa em que cada uma de suas cordas fosse, por si só, um instrumento
separado, enquanto que o todo constitui a harpa. Agora reconhecia a ordem divina
da natureza. Sentiu necessidade de por em palavras o que havia visto, para
preservar suas recordações. Descreveu, então, o fato da seguinte maneira:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"Abriu-se para mim um largo portão e em um quarto da hora vi e
aprendi mais do que veria e aprenderia em muitos anos de universidade. Por essa
razão, estou profunda-mente admirado e dirijo a Deus minhas orações,
agradecendo-lhe por isto. Porque vi e com-preendi o Ser dos seres, o Abismo dos
abismos e a geração eterna da Santíssima Trindade, o descendente e origem do
mundo de todas as criaturas, pela divina sabedoria: Soube e vi por mim mesmo os
três mundos, ou seja, o divino (angelical e paradisíaco), o das sombras (que
deu origem e natureza ao fogo) e o mundo exterior e visível (sendo à procriação
ou o nasci-mento exterior tanto do mundo interior como do espiritual). Vi e
conheci toda a essência do trabalho o mal e o bem original e a existência de
cada um deles; e também como frutificou com vigor a semente da eternidade. E
isso de tal forma que dela fiquei desejoso e rejubilei-me".</span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para não esquecer a grande graça que acabara de receber e para não
desobede-cer a um mestre tão santo e consolador, decidiu escrever em 1612,
embora sua situação, finan-ceira não fosse boa e não possuísse um livro sequer,
com exceção da Bíblia. Surgiu então seu primeiro livro: "Die Morgenrotte
im Aufgang" (O vermelho Matutino), que foi posteriormente chamado por um
de seus seguidores, o Dr. Balthazar Walter, de "Aurora". Este livro
não foi mostrado a ninguém, a não ser a um cavalheiro muito conhecido, Karl von
Endern, que se en-contrava por acaso em sua casa. Era desejo de Boehme que este
livro jamais fosse impresso. Todavia, acabou por ceder à insistência de Endern,
e lhe emprestou o livro. Mas este, dese-jando possuir esse tesouro oculto,
separou e distribuiu as folhas a alguns amigos que se puse-ram a copiá-lo.
Deste modo começaram a correr rumores que acabaram por chegar aos ouvi-dos do
pastor de Gorlitz, Gregor Richers. Este, mesmo sem ter lido ou examinado o
livro, condenou-o do púlpito quando pregava e, esquecendo completamente a
caridade cristã, calu-niou e injuriou seu autor, a ponto de o magistrado de
Gorlitz ser forçado a intimar Boehme a comparecer com o manuscrito.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Boehme compareceu, e perante os magistrados recebeu ordem de deixar a
ci-dade imediatamente, sem mesmo ver a família e colocar os negócios em ordem.
Submeteu-se a essa determinação, porém, desejava saber o que havia de errado
com ele. Em resposta o pastor declarou que desejava vê-lo preso e longe da cidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Posteriormente, a ordem do magistrado foi revogada e notificaram Boehme
de que poderia morar em Gorlitz e trabalhar em sua profissão, contanto que não
escrevesse mais sobre assuntos teológicos, acrescentando: "Sutor ne ultra
crepidam", isto é "O sapateiro não vai além das sandálias".</span><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Boehme esperou pacientemente que cessassem as denuncias (de 1613 a
1618), o que aconteceu; muito pelo contrário, recrudesceram; mas nem por isso
deixou de orar por aqueles que o condenaram. Sentia-se infeliz em seu silêncio
forçado. Tempos depois, refe-rindo-se a esse período diria que se comparava a
uma semente que, oculta no seio da terra, desenvolvia-se apesar do mau tempo e
das tempestades.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Santa e pacientemente, submeterasse ao veredicto que recebera e
permaneceu sete anos sem escrever. Entretanto, um novo impulso de seu interior
veio despertá-lo. Além disso, pessoas crentes e versadas nas ciências da
natureza estimularam-no a continuar sua obra e a "não esconder a lâmpada
debaixo da cama". Decidiu-se, então, a recomeçar a escrever e muitas obras
surgiram: "Von der Drei Principien Gottliches Wesens" (Os Três
Princípios da Natureza de Deus) em 1619; "Vom Dreifachem Lebem des
Menchen" (A Vida Tríplice do Homem), "Vierzig Fragen von der Seele"
(Quarenta Questões da Alma), "Von der Mens-chwerdug Jesu Christi" (A
Encarnação de Jesus Cristo), "Von Sechs Theosophischen Punkten" (Seis
Pontos Teosóficos), "Grundlicher Bericht von dem Irdischen und Himmlischen
Mysterio" (Relato Metódico do Mistério Terrestre e Celeste) em 1620;
"Von der Geburt und Bezei-chnung Aller Wesen" (O Nascimento e a Marca
de Todas as Coisas), mais conhecido como "Signatura Rerum", em 1621;
"Von der Gnadenwahl" (A Escolha da graça) em 1623; "Betrachtung
Gottlicher Offenbarung" (Os Três Princípios da Revelação Divina) e
"Der Wegzu Christo" ( O Caminho Para o Cristo) em 1624.</span><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cada livro que Boehme escreveu marcou nele, segundo suas próprias
palavras, o crescimento do "lírio espiritual", ou seja, o
amadurecimento da vida, sempre para a Luz do Espírito, o "novo nascimento
de Cristo". O "crescimento do lírio" está acontecendo sempre, é
a triunfante auto-realização da perfeição de Deus; Boehme via o universo como
um grande processo alquímico, uma retorta destilando perpetuamente os metais
para transmutá-los em ouro celestial.</span><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Dr. Balthazar Walter, que fez numerosas viagens durante sua vida,
permane-cendo inclusive seis anos entre os árabes, os sírios e os egípcios,
para aprender com eles a ver-dadeira sabedoria oculta, sustentava que havia
encontrado alguns fragmentos dessa ciência aqui e ali, mas em nenhuma parte ela
era tão profunda, tão pura, como a de Jacob Boehme, este homem simples, esta
pedra angular rejeitada pelos sábios dialéticos e pelos doutores me-tafísicos
da Igreja. Por isso deu-lhe o nome de "Philosophus Teutonicus"
(Filósofo Alemão) tanto para distingui-lo das outras nações, como para
evidenciar suas eminentes qualidades en-tre seus compatriotas, tendo em vista que
fora sempre muito austero em sua conduta e sempre levara uma vida cristã,
humilde e resignada.</span><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A morte de Boehme ocorreu em um domingo, 20 de novembro de 1624. Antes
de uma hora, Boehme chamou Tobias, seu filho, e perguntou-lhe se não havia
escutado uma maravilhosa música. Pediu-lhe, então que abrisse a porta do
quarto, para que a canção celestial pudesse ser melhor ouvida. Mais tarde
perguntou que horas eram, e quando lhe responderam que o relógio havia soado as
duas horas disse: "Ainda não chegou a minha hora, mas dentro de três horas
será a minha vez". Depois de uma pausa, falou de novo: "Ó Deus
poderoso, salva-me, de acordo com Tua Vontade". E outra vez disse:
"Tu Cristo crucificado, tem piedade de mim e leva-me contigo ao teu
reino". Deu então, à sua esposa certas instruções com referência a seus
livros e outros assuntos temporais, dizendo-lhe também, que ela não
sobreviveria por muito tempo (como de fato ocorreu e, despedindo-se de seus
filhos, disse: "Agora entrarei no Paraíso". Então pediu a seu filho
mais velho, cujos olhos pareciam prender Boehme a seu corpo, que se virasse de
costas e, com um profundo suspiro, sua alma abandonou o corpo, indo para a
terra à qual pertencia; entrando naquele estado que só é conhecido por aqueles
que fizeram da Iniciação, o motivo de sua existência.</span><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Fonte: <a href="http://www.hermanubis.com.br/"><span style="color: #d52932; text-decoration: none; text-underline: none;">Hermanubis</span></a><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></div>
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</div>
Renato Cardosohttp://www.blogger.com/profile/12707469949174699923noreply@blogger.com0